O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

O E SINO :::::::::::::::No Eden Theatro.-A con fe– renciei do Prof. Proença.-A Caixa _Escolar do Grupo Escolar Jos é Ve– ri:ssinw. O professor Raymundo Proonça, director do Instituto Julio Cesar, r ealizou no dia 22 do mez extincto, uma conferencia sobre assumptos pedagogicos . . . O trabalho elo conferencista, m- tclliaentemente delineado , mereceu da ;ssistencia francos e demorados npplausos, porisso que o professor Proença expendeu conceitos felizes e argumentos inefutaveis, r efer en– tes ao problema educativo. Si o tal entoso proceptor ti vei:,se pronunciado a leitura da sua pales– tra sem ser em conjuncto de vari– adas partes de um prog ramma, cer– tamente mai s a vult.aria o brilho da sua oração. Em seg ui da ú conferencia, por iniciativa do g rupo escolar José Ve– rissimo,da direcção d a esforçada nor– malista Julia Yillas-Bôas da Costa, e em beneficio' da Caixa Escolar do mesmo estabelecimento, effectuou- se artí stico festi\•al , cujos numeros do prngramma li te ro-musical bastante agradaram o a udi torio , pela dis– tincção com que se houveram todos os interpretes qu0 symµathi ca rnente prestaram o concurso do seu talen- 10 á agradavel reuni ão. O dr. Lauro 'odré honrou com . a. sua presença a formosa festa, la– deado pelo srs. dr. Cypriano San– tos, presidente do senado, e profes– sor Paulo Maranhão. director do Ensino Primario. ~O 7 de setembro no grupo es– colar de Castanhal. - Effectuou-se, no dia 7 de setemuco, proximo fin– do , a festa escolar elo grupo de Cas– tanhal, á margr.m da E. de Ferro de lkagança, a que assistiram, alem elo pessoal de;;te estabelecimento de instrucção primaria. multas familas .<la localidade . O ed ifício estaYa primorosamen– te orname_ntado, destacando-se , so– bre maneira, os salões da reunião 1itteraria. Alli, das diversas depen– dencias do pred io , tremulavam ban– deiras mul ticores, vendo-se tambem os estanda rtes, nacional, do Estado é do grupo escolar. O embellezamento alli notado de– ve-se ao bom gosto e reconhecido zelo dos l?romot~s do festintl, corn– memorat1vo da 1'sa independen– cia na cional. Q programma foi religiosamente executado. Aberta a sessão p elo se– nhor qirector, seguiu-se o hymno brasil eiro cantado por todos os a– lumnos. . A pro fesso ra adjuncta, D. Geor– ~111a Belf<,~·t, desempenhfndo-se da mcumbenc1a que assumiu, fe z a sua palestra so bre o assumpto do dia ao alcance <la comprehensão dos dis– cípulos. «Começou a illu,tre profe ora o se u dis– curso, .sand~1~do o brado do Ipyranga, rc– perc~t1do un1sono por todos os angulos do Brasil. Comú que reuuinclo as fl ôre que embel • lezarn as margcrn, d ' aquell e poetico arroio teceu uma linda corôa com que cin ,.,.iu ~ fro'.1te dos cmi11ente" coopcradore , ;ossos maiores, pelos ing-entes esforços ern prol ela noss~ c:onfrntcroizaçüo poli tiC'a, C'ujo padrão glono o está ymbolisado no sublime altar, por ell e. erecto 11 margem do 1 pyranga, on– de cont111ua a gerai;.ão actual e po rvindoira prestar o culto merecido ti. no~,a liberdade nacio nn!. Salientou, nincla, o diverso. aconteci– mentos que•i:11uit~ influíram para o importan– te facto sonolog1co de nossa historia patria, para o triumpho dos principio ela demo– cracia e.outra a opprc;;são, então dominan– te, concorrondo para que mais brilhasse o 7 de cten1bro de 182~, dando lo o-a.r ao en– g-rnndecimento do Brasi l, r~r r1111c~11do-o do jng·o d'. alem mar, pnra o brnço da civili– znçito e do dfreito. , Finda a palestra come,...aram o · 1. ' 'ri a umnos no desempenho dos diver- •

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