O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

• 1 f>G O ENSINO NOTULAS !~ 1 1 li 1 1 1 1 1 1 1 1 1,.I 1 11 1 1 ' 1-, l "CI '\I ~•1• • t1lllllll'II Ul 1"'1 ' 1 "' ·•t • l l 'I I' 1 I' t , 111~: :::.:::::::::::José da Silva La vareda-- Vi – ctim a de Iastim avel desastr e, occor– rido em uma das aveni das do In – stitu to Lau ro Sod r é, de q ue er a um dos m a is es tima d os a lumnos, s uc – curnbiu , if ta r de de 22 do mez fi n – do, n a Sa ta Casa ele Miserí co l'd ia, par a on de fôra trn n s portado. afim de tr a ta r- se, o inte llige n te menin o ,José da S ilva LaYa r eda, el e nume– ro 51. F.ffect uou-se o e u enten amento n o cnmi te rio San ta Izabel, a ex pen – :as do g o vem o elo Es tado, com avul tadu acompa nh a men to, sahi ndo o fAret ro do nec l'o te ri o da San ta Casa, on de. d m·ante a n o ite, fôra o co rpo Ye lado por u ma turma de coll egas d o extincto e f unccional'ios do Instit u to. A todos comp ungiu J)l'ofu 11 da– J11 e nte o t r is te desenl ace . notada– mente ao devotado diroctor duquel– le educan dario, nos ·o r edator-ch efe dr. Antonio ~'larça l, que não poude 00cultar, por di ,·erRas v e%es, suas lagrimas sentida• . O sr. dr . Gove rnador elo Estado fez-se representar no tocante acto pelo seu nc;;<!is teute mi litar, s r. ma– jor Seven<wo Pampolha , ton cio 1:omparecido o sr. coronel Cearense Uy ll eno, comma ndanto ge ral rl a Bl'i– gacla , diversas outras auctoridndes f'iv is e militnrnR, familias o ca va– lheiros. o dircctol' com sua fami lia, 1odos os membros do corpo do– <'ento do ln ·tituto e nnmei·oso8 nlumnos do mesmo es tnbelcc:i mento. An tes de desce i' o esq ui fe á rn– pul t ura, nosso co ll ega Pel'eira de Cas tro_, a c~nvite do dr. l\fa r çal, profe nu , mais ou meno·s, as seo-uin- tes palan as : "' Senho res !- Oll111e 11 nature,m: como que ell 11 , 11a ua tri · lp;111 nen •enta o obum– hrada da ma nhiL de hoj e, ndhére á no sa dôr, trnja nuvens sornL ri11s e ('mpnna a 11.111. do sol, üío radi o o e triurnph al cm dia ~ outros, quando a fatalidade ni10 tem a r re– batado, da vida para a morte, urna e, pe– rançosa criança de q11atorz1: a 11 nos. F lôr e ncantadora e viço n, que rnal vi– nh a desaboto;:mdo, à lu:1. da vicia , sua pe– tala rosadas-era o no,so pequeni110 morto : o destino cruel, o de tino impl aca 1-c l,- -on– da sem dique, vendnYnl destru i,for e inc– donho, -arrnncnu-a. bruta lmente. de sen caule fra.gil , ro mpeu-lhe a corc,lla te nra fi dt1ixou que sou perfun1r 1 -nlma cry tall i11a e innoceute de criançn,-,ôa se para o céo, nesta ma.n lt à tiio Jag-rimosa como os no so corações, tiío rna~ôa da eomo o nos o derrn– doiro adeus. Cati1 ·troph e tre111cn1la e sn, qu e vc u1 de fe rir-nos tão fundo, co lhendo, tlOti torrnli– nhos de sua rajada impetuosa, do se io eles. e au~u to viveiro do csperanc:as do Parit é ela Republica-o Instituto Lauro Sodré, u 111 nosso a\umno e no so filho: a lumno de nos– sas licções; filho de nos.o aflectttoso dcs vêlo ! Conheço bem, meninos, 11 intensidade dolorosa de vosso sentimento; muito justo é o pranto que chorars. Não tarclar:'t qur vós, ao r rgressnrdes no estabelecimento que vos educ11 e instrúo, enco n trei l'fl$io 11111 lo– o·nr i~ mesa de vossa refeiçüo, r, ma is lnrcle , quando 11 noite co ufuncli r suas so rnbrns rom as sombras da saudad e que vos crncin. dt>– pareis no dormitorio, em que repousacs, 11 1t1 le ito tamLem de~occup:ido; e ainda nmanhi:1 , (to re encetardes os trnhalhos E'$<·olinc,, u111

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0