O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
• 152 O ENSIKO lo sul'prclwudeu o.-; profano.; 4ue li,·e– ram a curios idade ,Le vis ilar a Expo– s ição de rlesr nho <l a.:; cr ca nças que n ,:idade dt· Pari s orga11i ot1 11 0 verão p,Ls ado no ,;::ll fto Uafli.er. E' que e ·ses prnfo.nos n unca lin lw.111 vislo a lumno.:; scrvirf'm- e dl' pall1 elas e pinceis. A parle o a lumno pal'li cularm~nlc inepto a loda hab ilidadr manual, quasi lodos os oul-ros le em, l:lc e o ini eio, a rroj o, as tu.ci ~, confianr . 1'e ll es; Basta. que o prOÍL'S or os r . 1muln n t· · as dt po– s ições para que no fim de nl.gun s rnezcs n~ crpan ça. · aquarell em jú de 11ma mun cira la,·g-a e seg ura. Demai s, a prrfoição J o moc.I elado e a limpeza do tralialht nüo sfto os nos os p1·i11 ci– pa es objP< irns . Pelo cont,·ari o, nús_ ·nos I imi 11110 · , mais de v~~zes, ú il eco raçüo )elas formas sem detalh es porém, lanto quanto podermos, leve · mos o no sos a I umnos a ex,,cular as suas melh ore s composições afim de lh es ,l nr a Yida t: a r ea lidade. O alu • 10- n vê cnlüo o st~ u pensamcn lo se con– ere ttsar, se mal r ri alisar cm um obj e– do qu e dlP pode toca r, qu e mi' "mbr- lleza r a sua casa, a sua classe ou a ma pe. soa e elle se para-se de nós cl cixando- 11 os a ce rlcza qul' 1•1lP lern ni na s 11n cx islencia a arte e 1) goslo qu e· ·fio uma das lJ ell rzas mo- 1·acs da no · ·a raça. E' ass im que offe– l'ece ,n aos ni pa~es as pa redes elo palro ,, da sa la de· dcsl•11li o para de<'orar por parles e frisos ao l_ongo, ahi accrcscen– lando, para a,; men inas , as parede. nos limitamos, mai . da · Vl'~cs, (L ele de s ua cosinh n r de sua sala U(' en– g-omma r depois a. decoração dos La – pelcs 1!e' rncza e <le cima ela chamiuí· da a la de Yisilas da esco la. Pede-se– lhes lamli- ·11 1 a decoração do quadro de· hon ro e· do quadru dr cm prego do lPm po dns cln : s s. Ü::, acoulec imeutos uctuaes com– w.ovc ram profundami:ute a ·cns iLili– J ade movt!I e fr esca das crcancas de· Pa ris. EI las d,.·ram liHL' expan sào il sua cllJoção q 111~ ma ni f,• s tou- 2 em Lud o o qu r "e relac iona á hi ·toria da Guer rn; decora<,;ú~s pa trioticas; papeis e pag iu as de defe sa com cô 1·rs fran– cezas e a lliadas; ill11 . lrnçücs das bolsi– nhus 1fos linadas a gnardar as ca d a · dos afi Lh ados da esco la ou para gua t·· dar os pequ enos ouj ec los dos comba– t1! 1Ües; quadros J e hon ra enum1-mindo ns cil acõ ,'s <' m ordem do dia com os nomes ·dos paes e dos irmão ma is ve– lhos mortos pelos inimi gos~· programma. da · festas cs ·o lar • dada. em b?11 efi– cio elo s ferid os; cmfim , cartazes d 1.o– da .s as cspccies pa ra os .lornaes de Pa– ri s, os emp re ·Limos e as lles tricções . Todas essa. appli caçõcs <l a compo– s ição deco ratiYu mos tram bem a :qur ponto t• la materia, c nsi naJ a para fin de termin ados, pode lambem in pirar– se o ambirnle da Fam ili a, da Escola , da \'ida n do Pa iz. Nús co ncor1·emos, eom a Hi s lori a. i' a .\1 oral, para a nobreza de se ntimen– tos da crca 11C'a. pm·a o d,~ Pn vo lvimen– to da " s ua" faeu ldadcs mais elevada ·, inlt•lledul;-ICS a se llli111 e11La.es, e: por Pssa i11 cilc1.d10 com, lanl P ti ha bilidade, :'t in vc n flo;· ú criaçiw , nós lh e Pst·a n– cmarn o. u · por la, do fuluro. O Ps pi ril o r,reado r fac ililiJ a l'l11- prPza , dá mai. ,·alor ao individu o e (1 co llectivid ade . E' com ess1• c11 idaJ o con li 11uo d\) desaLrocltomenlo da pt' 1·sona lid adc <ln erc:ança que c 11 , inamos n compo ·ic::rw dccorativa. no~ i•s lahclcc imrnlos mu– n iripaes . " CARLOS DE AZEVEDO e[ ' lei gml o trabalho. Cada um comprehcndequ,:sótem um direito: cumprir seus dc'-Jm:s, fielmen h:, go sto· srnrnle. numa lranquillidadc de consciencia, que contenta a aprap •. ( De. Mensagem governamental, de 7 de setem.hr .., de 1918; . ◄
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