O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

• -150 O ENSINO O ENSINO; que vê n a utili ssima instituição dos certamens ru.blicos de desenho e pintura nmn das fe i– ções mais importa ntes do estudo dessas artes, tão necessarias quan• to bell as, congratul a -s e com todos OB con correntes pre miados, notada- mente os alumnos do Instituto Lau· ro Sodré, cujas provas fôram mai <== um attestado da competencia e de– dicação de nosso affectuoso compa– nheiro José Sidrim , seu .esforçado professor, a quem ap resentamos os nossos parabens. COLA PRIMARIA O f' ·lud o Jo (L~st•n lio 11 a: rscolas, J. e ha 1nu1· tt: rn prcocc)..1paJo os pr; – cep tores, , , pel as suas mulliplas uti– lidades, é ndi spensave l me mo que s e eff c liv a apr •ndizagi-m Je~sa di s– c iplin a . Enlre nú:;, g r aças, aos gov1 •1·nos Jc sã~ or i •n laçõcs, por mPio d e expos i– ·ões nn 11ua<'s do dcs 'n h os, f't•iln . em 110s as esco las, e, agora, p e la crcação d e um curso espec ia l da mater ia, nas t•scolas pub l icas do Estado Lem se pa– tente ia o qw1.11to o conhcc in1C'nlo des– sa arte é indi s pen save l , fazPndodC'sdc o ini cio a cri ança d l'spr endPr-se do. i11 · JiffC'rença e encarar tud~ com ce rta cu– riosidade e in ter rss<', chegando atr a l' levação das s uas facu l dudt'S e drs- 1wrtando-lh1•s os bon s st:.' nlirnl'ntos. A h eroica França qu e nP h! mo• rnenlo procura d r>svPnci lhar- sr• Jo SP U mai lerrivPl inimigo, d cs pPnJendo · para ic;so tod a a sua energia vi-tal, não dPscura inda a s. im, da g r rac~ão qu e couwça, <' é pelo dr •s1~ nho que r•xcila a observn ção 1· o id ea l do a.mo r da pa– lria, Prnfim da Pl<'Yação inclivid11al. . O qu e fazPmo s t<'Vl' s ua insp iração .Justamr•11l1! no qu e s1• foz <'111 Frnn a; P. lendo m e c h rgado ás müos u111 uu– n11•ro do jorna l « La. Baionnctt<>,, chr io ,re de s1•11hos origina<' s, infan ti s, exe– cutado;; nas esco las municip:H'S, d<' Pa– ris, e a ompan hados de um artigo do Snr. Pau lo S imons, inspcc tor ) rinci– pal do En s ino do d, •St! 11ho d:iqu,.. lo ca- pil:.l, .obolilulo o.c ima,aprêlz-me ll'a11- sGrevel-o a srguir trarluzidó do fro.nc, •z , <'m linpuage rtj simpl es . E,' uma poJ .. . rosa ori entação do qu e sr•jo. o ensin o do dPSr' n_ho nas esc?_(as primaria ·, e pa– lcnlera os magnil 1cos rr su llado:; nl1li– rl os. Ei l-o: " No. r'sco lo. primai·i a, toJo · os 1· n– sinos são . oli clarios un s do· oulro~. Ell cs sr, juxlapõcm para de pcrlo.r 110 no sr 11 maior desenvo lvimento o. iu– úiv id ualidadc da crcança. Entre esse~ ensin os, a compo ição d1•corativa :st· aproxi ma, sob nruilos aspec tos, da composiçfto do. li nguo.. Am lias obrdC'ce 111 á mPs nias leis se bem que traballrn.11- do cm mo.l crio s differentes . llma r l'– ve-se das palavras, a outrc1 de lingua– gem das formas e das co res. Emquo.nto que _urna con lrahe p_arcnlesco na gram· 111at1ca a outra al li a.se o.o ct·esenho á vista. Fil as são irmãs grm ·as. Quando a crcança sabe su fficie11 - t1' n1cntP construir 1imo. plnase, expPri– mrn La-s,: 1110.ndar escrever uma caria , visfw ou uma sccna afim, de olJLer ,. manC' jo, nfto das suas facu ldades d1• ass imil ação, dr, obsrrvação e de llll'– moria, mas das sua fac uldad<·s d" invrnçito , tl c exprrs ão,dB cn•ação, d,· drc isão e de livre arbilrio. E' assi111 que, pura ll elamenLC', o desenho á \'isto. arroja.sr para a descoberto. dos lllatt>– riars e, com o concurso dos seus nw– thodos PSprciar·s, pesquisa o mu ndn

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0