O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
• 140 O ENSI O O Instituto Lauro Sodré tem urna tra– d içil<l honrosi· s ima, e ma ntel-a é um dever 'lue se impõe aos que· ze l:i.111 o bom 11ome e o-- in teresses Yi taes do F,;tado, 11a s ncces – siio dos acon tec imentos e facto, que co n – s titue m a sm1 vida i11ti111a. A confiança publica depositada 110 fo . ~titnto ainda p e rman ece 1 111es111a, o que jus tifica a n ecess id ade e u1·~011c in de 111 lh o– rame n tos 1nais compl etos parn nho desmen– tir e prejudicar o~•o•i to fur 1nado á cu t\ <l EI in g e n tr s sac rifi ,· '-' exlrn.u ti,·o laborFJs (•111 quas i meio . e lo de cx i te ncia util f' proveitosa :.íquellcs que p rorurn111 o templo d e a rtes e officio ·, que é a E -wn l:,, Profiss io– na l do E · tado. Acho des necessa ri o re un ir todo o mate– rial de que, _osso dis pr, r parn a con fecção Je um r11lat rio detalhado t! minucioso, des – t inndo a le r a V. Exc. a co n vicçflo das lt!g itima~ a. 1irnções de te educandari o, pnr isso q u e, n íw comportan lo o mome n to actual des pc zas outras qu e n~w sejam as impres– l'it11li veis, n ada de pl'oveitoso adviria 1.)(l r 111 :1.is fund a me ntadas q ue fossem as i11 fo rma - 1:,ões e por mni s acer t.arlns as conclusões a qur c hegasse rno . \ verdade, in feliz me 11 te, é esta e 11àn lia l'ªra onde a ppella r po rque o nrnl é il'– r med invel por e mquanto , pois p ersistem as lllesmas causas perturbando a marcha re– g·1tl11 r da n ossa vida econ omica e fin a nceira. · D emai s j á É' o que Jcyn dito nas linh as •rue prec.-idem-conjun cto de co nsid e rações qne me pa.rcceram opport11nas fazer a V. l•:xc. a ntes do que nrn foi determinado pe la Secretaria Gemi do Estado, reportando-me ao des pre ten ciM10 trabalho qu e apresentei no anno findo, o qual .i ttl g-o ai11dn com a me ma al'Lualidnd e . Dt1rante a m iuh a adminis tra~:ão tem re– ce bido especial a.ttenção a hygiene do local e do edificio do Instituto, de modo que a c(1ndições san itari as estftn, . e pode dize r, muito melhoradns, p ,<l endo julgar-se de– hellarlo o flage ll o do impa ludismo, como epidem ia, q n •,~ i sem uianifes tar;.ões agudas, eom um ou ,,utro caso cl1ron ico- ameaç11, constante, é certo, de no vit explosão, que não se r ealisa, rntretanto, JHll i • combate te– naz e inte nsivo que ven lto stcstentaudo con– tra os velti culadore. rle Ui.o terrivel enfer– midade. Tenho de ver bald11do todo o 111e u es– forço ne. se se11tido, se ,í s11pplica qut ora rlii'ijo a V . Exc. 11ito vier com brevidad e o remedio prompto P r ffic~7. p11rn re movei· de novo a causa q11e i:nr 111i111 f.,i nfnstnda d 11 rn11 te 11rn is de u111 anno, ,·i. to reprod u– zirem - se nctual111 c11tc os motivos que 111e levn rarn ao vult noso enq, re li c ndirnc nto com ']U0 a · ig nalc i o ini cio da minha g-1: tfw 11esta casa dt trabal ho. E' q ue os tubos de co 11d ucçi°Lo d11 aguas se rvidas e das mate ri as fél!ae", por defcit,os qt1 11 à n 11111 cabem apnicir. r, e111 varios p1111- tos do se11 lon go traj 1•cto, acl1 a 1n- e 11110 srí 111e11 te roto; como ,1 ·ua capac irlade di– minui ,la pelo aêc1tm11!0 do 111 nte rin s enclu– recidas, dete rmin ando isso, pr l,t pnrnd.1 da a;uns e do~ detrictos 1o rg a11i1:os, a in– fil tràçào do te rre no e co n,oque 11t cmo11 te a form:içho de pa n ta11 os artifi ciae,, <rnde ex is– tem c m <l cco111po içrw mate rn, s a 11inrne e vegBtaes. A 111i11ha iniciativa 11ào foi a u xilinda , como ped i ; prec iso se· torna pois recnmc1,11 i· para nüo se perd e i' n que C'sta\'a fe ito, àu– g·mc11 ta ndo agora as d iln c1t!dades . ' Ex postos todos quanto aqui rr.siclei11 aos in co nve nie ntes decD rrPn tes desse estado de co usas, é de es pe ra r que as provinde ncias reclamadas s.:jam pro111pta111e nl e sati feitas. In. istindo nest.o pedi do, 111ostro 1 á sacie– darlc, a quem in cumbe att&nde r aos mul ti– pios serviços da administrnçfto, o de ejo in– temn que ten ho ele be m auxi li ai-o, le vando ao se u co nh ec imento os reclamos urgentes e imp re c indiniis de 111elhnr:1111e 11tns in ndia– ve is. No edifí cio propriame 11te d itr, , a le m de des in f,•cção 11 fogo e de pinturn - esnrnlte bran co-ele todas as Cf11tuts ex i te 11 tes 110s dorm itorios e e n fe nn a ri11, cnncertos, roparos e p in tura do refe itoric, e de to do· os mo– ve is que ne ll e se :iclt fl 111 ( me:r.a , ba ncos, cade iras, etc. ) foram feitos, to rn :\lldo e s<· salão um cios mais bell es, co n fo rtavei e hyg-ieuicos compartime n tr•s do Instituto, de modo a ca usar optima impressrto n fl pes– soas que o visita m. Tambem caiaçiLO, pin– tura e co uservaçiio geral e m 01ttras de pen– dencins têm ido ohjP.eto de preorc upaçl\o minha. A ttende udo 11 in sta 11 tes ·nlic irnções des– ta clirectoria, ma11dou V. Exc. fazer con– ce rtos de summa irn portaneia o que consisti– ram em tomar go tteirns, substituir telh a · partidas, s,,lda r calhas e (\bturnr os orifir.io das mesmas, por onde ag aguas de chnrn damnificavam n casa. Com essa obrn, ficaram ,, C'rl ifi r io e o~ seus moradores resguardnrlos das inu11dn– çõcs de que foram v ictima rl11ra 11t e muito
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0