O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

• 132 O ENSINO das unidades o ze ro , assigna lado com uma v irgul a. \ yirá: 0 ,5-0 ,8 1- 0,0 17 1Ia frncç õ..,s p o is qu e, alem da r e presentação cornm um, ordinaria, gosam desta outrn. d e rivad_a da en – grenagem decimal d a nu meração, unive rs,üment e auop tacl a. Assim a distinc ão e ntre a s fra– cções ordinarias 'dechnaes é s im– ples qu estão el e presentação. Não h a e ntre e llas , ffe re nç a esse ncial. pta <::o mo aqui s/10. dece rto nâo é rnzoa vel. Neste cas0 o se ri a t a·mbem 1/l qu e lh e é equi,·..1lente, e ig ualm e nte 5 J 7 te · t T , 5 , ~ , e ... uma v ez qu e es es va lo res gosa m ela re presen tação de- cima l · .Aliás, esta íaculdadc es ta hoje es te ndida a toda e qua lque r írncção, graças ás rracções periodi cas ou in– finitas, f"ru cto da can,ct ri stica gc– nera li sação math ematica. P re te nde r qu e c inco d ec imos é uma fracçãr.ec inul, mêsmo esc•:- \lrn nQl'malista ALGUMAS OB8ERVMOES SOBRE O AR~HAISMO ( EXCERPTOS OE UM ENSAIO LINGUISTICO ) Não penso, neste objecto, com o·s rnai s intransigentes di scípulos de Bréa l, •1ne, exaggerando a doutrina do mes tre, consideram em gera l raciocinado o pro– cesso de analogia nos phenomenos da linguagem, e affirmam, de modo cuhe– rente, que o sentimento da utilidade se acha na cssencia dessas ma nifestações rla m nta lida de hum na. , ou dos que se ori en tam pelas li ções do eminente semantologista fra.nces ; caà a vez, porém, esto u convencido de q uc as s uas doutrinas muito perclem com .· r exaggeradas, corno trm sido, pelos seus partidarios. Estes as. evemm que todos o · phe– n omenos dn 1: nguagem são conscientes. rão é, todavia, o que os factos compro– vam. :'Jem todos os phenomenos são ro nscientes - cis "· inteira verdade. Os q1w não são de mo clo ma nifes to incon- cientes, são semi-co nsc ientes,-ou a n– tes, dependem remotn.mente de uma e vontade obscura,,, cp1r o proprio Bréal ailrn itte . II M11ito ai nda se discute ho.ie a cérca, deste problema, verdadeiramente basico. Serão conscientes os factos sema n– to logicos: isto é, dependerão da livre vontade do homem, ou estarCú>, de um modo geral, isentos de !"oda e qua lq uer co ll aboração consciente ·r So. na verdade, a liuguu., no sentido ma is la rgo da evo lução, n:i,o obedece a nenhuma preoccnpação raciocina da, ou, ao menos, semi-con ciente, é claro qn soffre na sua integritla<le a theo ri tL, acceita por todos os es pccia li tas, ele que o principio director dos phe11 omenos psychologicos da linguagem se acha na associação de idéa , que. sabemo:; , se não realiza de todo em todo inconscien– temente. Hréal é, positiva e catego ri camente, de opinião que as m11dan0as e a ltera– ções do sentido por que passam as pa– lavras são producto da vonbtde do ho – mem, embora t enha essa nmtacle 11m caracter es pecia l. Notando que a, li11g11istie,l lrtOdPl"ll,L

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