O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

• O ENSINO SobPe asfPaeções U I l (/' 114, 1 t 1 1 , ., , ., , ,,.,11,1 11 111,llltUI 1 11 1 . • , , . I IIJll!l l ;hl '<lrt IM;,I' ll'l ltllfl t••·• .. , . 1u u11 :11111i1.-11t•'l llll'l •llt ''l lltt!T' t , t.l l 'f''lq Quando , na s::rnd osa plrnse de nosso tirocínio pri ri ri o, entre co l– legas ca da um P. clam ava :is suas o pini ões a prop 1to de exames, os commentarios aziam ac reditar qu e a pre fer en~i< do s examin ado1:es ~e a rithmetica reca hi a ele o rd1n an o so br e as fr, ·cões. O lemp nos conve nc eu de que não se tratf va s implesmen te de uma desconfi anç.:i: e ra bem uma previs_ão. Nes tes ultimes dias, por occas 1~0 das provas praticas de pedagog ia, a qu e foram submettidos n.-1s Esco– las A nn ex.:is os professora ncl os do co rrente anno, ma is umn vez nos fo i dado o ensej o de o bser v.:i l-o .. As fra cções ge ralme n1 E: consti– tuíam o objecto das ex plicações,_ es – colha deixada pela banca examina– dora á discripção das nove is coll e– gus . O ass um pt o que o rn abo rda rn.9s é, pois, importante; pena e que nao poss<1m0s foz el- o como desejavamos. A nocão d..1 fraccão deve se r dada • • 1 co ncretamente, fazendo-se-a ueco r- r e r da divisão. Convem portanto precedei-a _de algun s exercícios desta ope~açao, para pred ispôr a intui ção da cri ança . Diremos ass im, por exemplo. D_e o ito lap is divididos por dois meni– nos, quantos cabem a cada _u1_11 ? _ Seis folha s de papel d1Y1d1das por tres cri anças? Em seguida proporemos . ~ma folha dividida por du as pessoas, quanto compete a cada? O nlumno fa talmente acertará: a met ade c u meia fo lh a . Formulam-se problemas desta na– turezn, produzindo como resultado um t erço, um qu nrto, um quinto, um o it11vo, etc . .. Avisaremos que a t e rmirn1ção ávos desta ultima foi r.ons id erada como suffixo des ignativo de prirtes ig uaes, o que nos deu onzeá vos. dozeAvos , etc . . . · Passemos :adi an t e . J ndaguemos qu e fra cção resulta da di visão d e duas laranj as por tres pessôas . Faça mos obse rvar qu e sendo uma lara nja apenas, r esultar ia um te rço e qu e por consegu inte sendo duns ob te remos dois terços. Se cli v iclirmos um pão em qu atro pa rt es ig uaes, qu e fracção se rá co n– stituída po r ires dessas pnrtes? Rac iocinaremos: A unidade --o pão-foi dividida em quatro pa rtes: po rtanto cada urna dellas será um quarto. Logo te remos tres quart o ·. Exercicios ana lcgos a es te e áq uelles t orn arão o estudante: pe r– fe itament e senhor da idéa Devemos corre lativamente acom– panhar os probl emns e as exp li cn– ções no quadro preto. Q uando fizemos a pergunta sob re a divisã o de oito lapis por doi s me nin os, teriamas mostrado como se indica a operação. 8 8 :2= 4ou-=2 4 São signnes el e divi são os dois pon tns (:) e .:i linha hori zonta l cba– mad::i, cm ger;i l , /r aro d r fracrão. Re fe rindo-nos á divi são de uma fo lha de papel por duns pessôc1s, escreveríamos semelhantemente : 1/ 2 insistind o sempre em que o divi– ã endo é colJ ocado sobre o di\'iso r.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0