O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

• O EN,'TNO ni s lra livos P- 0 11lras c ircnm s laneia di– g nas d<· noLa, é 1u e a in tl'ucção pu– bli <.:a vac ponco a po uco s,, a lLt'n ndo ao nivl'l <'IU qu e dev e pa irar. Comprc hencl< 1 ndo a inflne nc ia sy rn– pati a elas :.i rL . como e lirnu lanlP cio ,ro to pe lo iJcal ; t e nd o bem cm con– La o Yal or dn. croul açfto com ru cio pratico d,~ 1·xaLQar a q ua i id adPs intd– ]ec li\·as elo cclucand " proc ura ndo s11- bl imar-lhe o es pir ' , a in da a.mo lclavl' I, ·om a caracter· 1<.:as so lw rbas dL' um ser uperior, v·- os poclcr e publi cos . f' e rnp e nhan SP m trrgua 11 a lfl refa in gente de g ncr b c 111 a li o o nir?l nwnlal do ovo parac n sc co 111 o <la o-c•ração q11 , se Yae formando. 0 Os nossos a pplau os, po is, ;lo Go– v mo, qu e t ão cl ar i,·icl<'n1 cm cnle dis– cerniu os mal <'s que ·ornbalr·m o or– gani smo soc ia l e em lão boa ho ra rm– preh<'nd eu csla ·ampanha salular co n– tra a h aga infuman LP do anal pli abc– ti mo. App luu os fc n- ro so ú íi gura ('X– celsamcnlc bcn emcri la dt' LauJ'o So– dré, que in carna a um i <'mpo asgran– dPza.s de .\r istidcs e d . l\lcccnas L' cu– _ja impollu La per ona lid_a dc val e l~l'm por um symbolo de vtrlu cl cs varws. Lo 11vor's no vulto esparlanarncnle r,;– toi co OL' Paulo . laranh[LO, qw• : ·om _jns la v isão P largo dc scor lino, in ~l!luiu · 11m Yercladciro ·urso dl' n1wrf e1çoa– mcnlo n essas tão apreciadas con fcn•n– <.:ias pcclcigoa icas; e não menos ao illus– tr<' e provc~Lo Nlucador Dr. 1\ nl oni o ~lar a l dircclor cio (•ducandar10 mo– (h'l . ~m ·cnjns offic in ns, por (• sforço seu <' dr- nm corpo do c1 1 ntc aba li sado, (' onfrcc ionada es ta r c visla d<' Lüo pro– missores cíl'C'itos . A t odos g n,ullos s1• ,,sfor am p<'lo dcsenv? lvim ento_i11Lr l– l <'ctu:1 l, mo~al <' phys1co das cri· nr~a , as nossas :-;rn cc ras h omenagens . J◄ p ]i zmP nt" que a <' scoh hoj , 1'11- Lrc n6s 1• outra da de un s annos alraz. .lá caini por oh. ol t' ta, a rotina qnr ra– zia empurrar de qnalqu <'r forma no Psp irito do coll<'gial um as noçõrs cho– ch as de lPtras <' sc iPnc ia:=; . .\ g-or:1 pr0- ema- se mostrar ao Yivo o quadro da naLu1·eza como um li vro aberto. O. di as nac ionacs, noutros l!'mpos ap('– nas friam ente lem brado , ão agora cP lchrados com festa cívi cas commr– morativaE, como proficuo meio de edu– cação moral. Só os porns dl'cacl!'nlcs e fracos são poucos ciosos de ·uas Lradi çõc , pela in capacidade dl' 11m impul. o pa– lri oli co em pró ela g-ra.nd, ·za cnrnr s– crnlc. Os povos robusto. e forlc m111- ca deixam sr pullamn-sc no olvido os fa stos brilhante do seu pas ado, poi~ 11 c tl's fastos se cnco nLram as mais co– pi osas fontes dr en in am,,nto ·irico. O:; comí cios palrioLico , chamando il pra~a Jttbli ca a populaçüo ela cida– de, reves tem o cm1ho p1·ecio o e ma– º'nificcntc de confortantes li ções d , ci– $i~mo. Desannuviando os hori so nlL'" lii stor icos, sacudindo a. poe ira da Lrn– dir;õcs, levanl ando os fasto adoruw– cidos, rslas commcmorações como qu, • alimentam e reavivam na alma pop11- lar, a chamma sagrada do pal ri oli ·mo. Por meio drll as sl' corporifi cam l' des– fi Iam na mente collectirn os vulto ,.; lí'grndario ci os heror•, l' mcrgid os r,•– divivos das brnmas do paE. ado . Abençoada , po is,_mil V!'Zl:'S _q ueri– da r abençoada se.ia a memoria dos imp rrt rril os lu clado rcs, que por ·p 11 i11 exccdi vrl denodo grangcaram fo1·o s ri r orand cza e crr cimos d glori a pa– ra ºa nossa nacional idade. Os seus ,•xr.m pl os são as mais preci~sas li çfi rs d<' civismo . El les frnt1f1?arao , ~raças ú sã orienlaçao pcdagog1ca do Govr l'– no. Esp rremos. O probl ema pl' dago– gico acha-se na. ordPm_ do dia com~i assumpto da mais p::ilp1tantc _actual1- dad r. A sua so lução vae br tlhanlP– llH'1tle enca minhada. Aguardemo os ht' nr fi cos rffe il o ou S<'JU a acr,üo, á~ vezr' um tanto dr.moraria , ma s •rn – prr infalli vel, dr.ste fa~ lor univm;a l das construcções dynam1cos: o lcmpo. Josué. Freire