O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
• 124 O ENSINO ~~- ,.._,,.'"-"'~~~~-~--,-.,~~~·~~v---.JVv~ 7 de Setembro 1\1uiLas demons trações t!E: rcgos ij o fo ram l evadas a -•ffe ilo, em Belcm, 1wla pa sagem el a m ag nr J ata qu e r~corda o ce lebré g rito- ln pendcnciao umor– lP !, o momento ai s brilhante de nos– sa hi stori a, mo enlo em que i11i ciú- él a de n ção . Pela ma 1ü, r ea lizo u-si! no bo ule– rn rJ Ma recl l Hermes, imponcute for– ma tura da. forças de te rra e mar, á q ua l passou cm r ev is ta o exm. s1·. dr. La uro SodrC-, gove rnador do Es tado . Seguiu-s a in a lw uração da 6". expo– s i<.:ão escolar el e ~ ese nl10, no th ea tro d:1 Paz e solenn e ios tal lução do Co n– n-re:so Leg isla Li vo J o Estado. ' tard e, á praça cfo Repub lica, a nossa popu laçáo e co lar pres tou co n– rl ir-: ' rl e since ra ma ni fc Laçfto á data, lc11J o falado so bre o 0 rand ioso fe ito do Ypira nga o sr. dr. Se ver ino Silva, dep utado es tadua l. !\o Institu to Lau ro Sodré as fes las commemora ti vas <la nossa cmancipa– çflo polili l;a ti veram o br ilho das an- 1•riores. As 10 horas da 111an l1 ã, fo r– mados todos os du ca nd os, em presença do d irector, dr . Anlon io Marça l, e pro– fe . ores fa th eus do Carmo, Pere ira ele Cas lro, Sylvio Nasc imrnto, Gaspar ino S il va, Figueire do e So uza, Maria Lui– zu Ordoiiez, Pa lmyra Mart in, .1\laria José farçal e San lino Ribeiro, t' te ul- 1imo ex plico u aos a lumnos o mo ti vo que alli os co ngregava. Foram rs tas as palawas do profes– :or Santino !l ibe i1·0 aos ,eus alumnos: « Caros alu mno · e am igos. Algu– mas palavras, b1·eves e cc-mmu ns, ao a lca nce de Lodos vós, sobre a eman ·i– pa~:ão poliL ica do no · o amado Bra ·il. Quero que lodos vós, 1uerido · alumnos, possaes gra,·ar bem na m ·– rnor ia o mo li vo que aqui nos reune, l·mconj unclo, para homenageara ma ior fe ito da nossa l,i ·Lo ri a patr ia. Nada de litteratura. São fac tos e foc lo que rns ex pli carei de ma,u~ira a ser por lodos comprehcndid o. O di a de lt ojP é fe r iado nac iona l. Co n litue pura lodos nôs, bras ileiros, a data mais 111 cmoravc l, o fac lo mai notavcl el a nossa hi storia- ell e teco rda o di a cm que, des prezando o mando dos portuguczes , obedecendo aos im– pulsos cios no sos ideaes el e I ibcrdadc, Lorn amo-nos uma naçt"LO ind ependen– te, proclamamos a no ·sa emancipação poli tica e com1;•çawos, com a no sa rnn– tade propria, so b um governo inteira– mente nos ·o, a coo perar ao lado das outras naçõt•s do mundo civili zado. Foi nesse dia qu e, ás margens do Ypiranga, em 1822, D. Pedro, prínci– pe regente do Bras il, n·um ges to alta– melllc nobre, digno dos nos ·os app lau- os, proferiu o ce lebre gri to- lndepen– dencia ou ~f orte! Vejamos , po rém, como se operou essa trans formaçüo da nossa vi da de povo, qu e, dr de o ini cio de sua forma– ção, de u a · provas mai vivas de Pu carac tf'r inquPbran lave l, do ' C' U amôr ú liLerdadt•. A ve ll ia E11 ropa vivia sob o dom i– nio absoll!to de ·apo leão, drsse gran– de guerrc u·o qu e con cguiu dominar es a par tl·, a ma is importantr, elo An– tigo cont inente, com exccpçt"LO u 11ica da Ing laterra, quando o va len te so lda– do ba ixou o ce lebre d •ereto do blo– quPio co nlinen lal. Portupal tc~tou_deso brdc ·r ús or– dens dr Napolrao afim de nào de go ·Lur a sua ali ia.da -a I nglaLena , quando o dom inador do rnu ndo civili zado orde– nou a invasão do Lerritor io luso. · IJ . João Yl, ú approx imaçào dos exerciLos commandados po r J uno t, i u1- potL'ntc para conter a ouda inrnsorn, re-
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