O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
• 1..:2 O F,N INO ~ ...~..._.,,,_...~~~""-'~....,,_~....,.,__"'""-~~~- sin a d o, p or o ue a c,sta per– sonalidade emprestaram um prestig io sob r ehumano de fa– zer vo lta r a fo r tun a para o lado dos que, a liás, sempre des– de o começo a ti veram . Os hol– la ndezes q u e já t inham nas suas fi leii·as mui tos br:1sileiros e in– d ios . .. • .Tóão Ribeirn. JTistoriri do Rt'({sil. ·e F r . Manoel al– em favor dos mo– in te rcedeu perante o gen ei· S ig ismundo, achando landcz m a is genero sida– de clemencia do que cm l\1a– t b- s de Alb uq u e r que. Ca labar n· tra biu a s ua patria: fo i u 1 g rand e patl"iota qu e pre- e n tia a s ca la1 11 idades futu– ras ... • Dr. ~Icllo .llorae.~. Ghro11im (;c– rnl do 1 mpcrio. Culp emos a todos n este caso aquel les que se bande aram tamb em, s& t isfeitos p e l a novel adm inistração ; cu lpemos antes os chefes portugue– zes que não souberam se faze r es– t imar, o não carreguemos, entr eta n– to o peso de ma ldição sobre um unico homem, cujo crime fo i o de salientar-se dos seus com11anheiroR, como hab il g u e rr il he iro . Maur ícia , a bella ci laclc , el ese n-· vol via-se bizarra e ufana ; 0-scul– ptores e pintores m echan iros o ar– <'hitec tos, pisaram ao laclo ele Nas– sau o solo brasileiro, e, ao floresci– m ento das artes e ela s letras, do bom gos to e d a tol e rancia , c ria va-se unrn patria nova . rova, po1·que no::; do– tavam d e e lcmen tos m a t.rriaec:; os mais progress ivos; nov::i, po1·,1u e a ogualdad e entre as ra ças se es ta – helecia sob um cunho ca r actcr is ti ro d e hum a nidade . Pc11a foi qu e a ambiç-üo d osmar– <'ada dos hollancl ozrs s ucccsso res do príncipe. insuflados .pela ga nan -– cia da Companhia ela s Inrl ias Orci– <lcntaes, que desconfiavn ela arção govc'rnativa dess e t itul ar . por jul- ga l- o com o intuito de independe r os seus actos elo in tend imento da E mpresa, impellisse l\Iauri cio a de– mi ssionar-se da. respectiv as fun – cções. Mas, a propri a reacção ( dos pa– tr iotas especia lmente), ao jugo op– pressor dos su tsticu tos de Nassau . p rova uma flag ran tH, uma eloquen– tíss ima verdade : o q ue domin ava o espír ito elos h ab ita n tes er a um go– vem o ele paz e de concord ia; el e traba lh o o ele progr ed imen to, sem a menor pa r tícul a de prefer encia por este ou aquell e paiz_estranho. 'Ialtrntados pelos portug uezes,sacu– diram a oppressão: desillud idos do. holl a ndezes , r epe lli i-am o domini o . São bem s ig nifi cativos os ver – sos a segui r, extrahi elos de um dra– ma historico , e r eferentes a um d i– á logo entre -'lathi as d' \.l buq uerq ue e Calabar: - E como, então, não renegaste a Patria ~ - Reneguei-vo. ! á Pat.ri a - não ! _ E o b raço Não prestaste ao estrangeiro contra clla •) - Ao estrangeiro !? lambem sois! Portan to Jfos panha e ~orlug:il v~ lem Hollanda ! '? Por qucm. poi s, combatias quando bravo ·1 - Pe!o Brasil ! . Não se penso sique1· que o ge - to el e Calabar se ria tido como odio– so , porque a terra era entregue a uma difforonte nação Rstrange ira . que não a nossa. Na_quelle tempo o Brasil (hoj e o poderá fazer?!) n ão caminharia a não ser amparado por o1llrets mãos. Fos em de Portuga l. d a Hespanha , ou da Holl anda ! Que motivos teriam levado Calabar a esse acto, em torno do qual ainda hoje se chocam opiniões div er sas ? Ning u 111 sa be que mov imento irresisti – vel de alma impelliu esse ho– mem bravo a ir dar a uma ra– ça estrunlrn '.l apoio do ·. eu braço. Coelho Xctto e Olat•o Bi/nc . .\ Palr i(i Rrnsileira.
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