O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez

O ENSINO 121 . .. mais il esl p ermis , 111ê111c nu pl11s f'aibl e. d'nvoir 1111e ho1111c i11te11/io11 e/ de la dire. A penna fid a lga Jo dr. l\ia ri o ~1ello dis tin o·uiu a noss a obscura pessôa com ~mas observações his • to ri cas, a r espeito da individualida– de de Calabar . Homado por ta– manha gentileza, sentimo-nos bas– tante desvanecido . No escripto por nós in serto no 2 . 0 numero des te mcnsal'io, abordá– mos o assumpto p elr, que de jus– to e s in cero n elle lobrig ámo i;i , e não nos passa pelo os pit·ito a idéa de provocar pol emi ca. Cala bal' não fo i traido r, e u resgate do seu nome, a li ber – tação da s ua memoria de sou o peso de tão infa mante injus– tiça, está no su1>plicio porque passou - indo ao pati bulo. E era necessario que o fosse! - para se egual<.11· aos marty res que, soffrencto mui to, aos pos– teros se engrandecem e se r e– commenda m p()la justiça da Histor ia e pela verdade do s factos. Rea lmente , estudando-se com im– parcialidade as luctas travadas no terri torio pernamb ucano, em que se empenharam p r inciv almente portu– g uezes e holi andezes, um facto, que ~obreleva a todos, fere- nos a r eti– na : o povo es tava farto dos menos– cabos. do predomínio escravisador dos diri gentes locaes; od ios accu– mulu<los sobre orl ios, indormi veis e (' ) Des viamo-11 os ,ln ol'cltlm seg-uitln ua sec~iio – Ell To""º n,1. ll1STCH:1A-· IJ8 ra ntttmdc rrnos n ligei,·o nbjec~õcs feitas pelo cli·. M1ll'io J\lellu. insopita ve is, um d , d es ta fórma ou daquell a ma neira, s labaredas se ateari am... Coinci do es te es- tado d e coisas com a vasão hol- landeza, e sendo entreb ue o pod er a um espírito liber a l, el e vista s lar– gas e prog rnssis ta ,- o sabio conde de Nassau, om breve viram os 11a– bitantes que lucrai-i am mais sob a protecção deste governo, que de– ba ixo da dos portug uezes, cujas au– toridades, arbi tra rias , cavavam no coração cios colonos sul cos sensí – ve is de prevenções e mal-estar. A con sequencia , an te a magna– nimid a<l e dos holl ancl ezes e o p : o– g resso ma teri al da cid ade, seri a aquell a que era dado esperar -- a p as– sagem, não sóment e de Ca labar , mas de muitos bras il eiros e lus it anos , par a os a rra iacs neerl andezes. O pl'Oprio J oão F ern andes Vi ei– r a, que en ri queceu dev ido á amisa– do a s i d ispensada por um hollan– dez, n ão recuso u a sua coll abol'a – ção pessoal ao novo goYe rno . < Em breve, a população per– cebeu que er a d uvidosa por im– pr oficua a conven iencia de hos– til izar 8s au toridades hollande– za s em p roveito das po rtug ue– zas, mui to mais de. poticas e cr ucis ,,, < Portug uezes em gra nde nu– mer o, já não havendo esperan– ças mais, acceitar am o com– mercio dos hollandezes, q ue sab iam bem intencionado s . O brasileirn Cala!Ja r, g-rande co– nhecedor do logar, passou-se p~ra as tropa s inim igas; tem ,; ido o s1>u nom e por isso mal- •

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