O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
• 1V'.Ceth .od.os .· . . Doí graves educadore di ·cut.ia111 1 pró e contra, os processos d e soletra– ção ou d e sente n c iação n a arte ele en– s ina r e a pre nde r a l e r. As r azões eram de g ra _nd es p_a-ra p equ e n os e, portanto, as mais a lh eias â p sycholog ia infantil. Era como se a prende r a l e r fosse ago– ra · o caso d ell es, se ivessem ,lc reco– meçar, sab endo o já sabiam .. . Em . umma , a dultos i ete ra clos no prPju izo ,LCn.<l emico das · éas fe itas . Emqua nto ·to, observa a e n a Flo– dnda, 6 an n . , d esatteuta, irrequieta, a quem não nter ssavam n em a.- co n- oan tes qu e ,,e a rticulavam n a turalmen– te ás voz ~s como p retendi a um dos peda– gogos, n em as sen tenças breves, de pal avr as monos_y llab icas, como queria o outro, do m ethodo opposto. Bem se importava F l orinda com elles ! A mestra d e ixou-a d e lado e procu– rou pre ncl e r as ou tras. Por fim 1 já adian- te no cu r. o, surgiu nma phrase no qua– dro ne?ro,_ em qu~ havi~ uma palavrn rlemagica, 1 nfluencia: gatmho ! Florinda no banco em q11 0 a deixavam estas '. so l.Jres[dton-se e perguntou , sem consi– derar na disciplina: - Onde estava o gatinho? -- Porque'? - Tinha um e111 casa, queri a saber o nome dclle. Como se escrevia ? Que letras são essas? E por uma palavra rle mu itas letra s, ,dgumas syll abas, e não el as mais facei , ,mtes da.· consoante.- que se articula111 e sem sentenças mon osyllabicas, por essa ln,rga. porta entrou Florinda a a,prender a ler. Mothorlos, systema s . .. Só exi ste um, effi caz : qualquer, comtanto que su scit e o interess'.' 1 desperte a curiosidade. It sabid o is. o. Herbart foz dahi o centro el a pe:dagogia, jü lá rne um secu lo .. . Talvez. por is. o, tão esquecido na prn– tic::i. Discutem aincl n. os pedagogos .. . AFRANIO PEIXOTO. « A intelligencia e a aptidão escolar.-É preciso dislinç1u ir a inte]ligenc io na – tul'éd da cri ança do seu gráo de cultura, da sun ins lrucção. J1 faculdade intell ectua l parP-ce i ndependente não só da i1•strucção, mas do qu e se pode chama r a fac11/dade escolar, isto é , a faculdade d e a prender na escola, n facu ld ade de ass imila i• o ensiuc> m inistrado na escol a com os metliodos que n'ell él se empregam. E m ex periencias a11• teriores BINET tinha d e finido o anorma l, Ha escoln, pela franqueza da faculdade m; – c.olar. Ora p arece-lh e agora prudente até novc1 ord em niio con fundir com a facu ldad1; intellectual. R. ap tid ão escolar comporta outra coi~a ma is do que intellig encia ; paru ser bem succedido nos es tudos siio preciso qualidacl es qu e dependem sobretudo d,, llttençi'ío; por exemp lo, uma certa docili dade, uma regu laridade de habitc,s e s obretudo da ·on tinuid ade no es forço. Uma criança menos intellige nte aprrnderâ poucas coisas llll au la, se não escutar nuncfl . U1oa criança intelligente pocl e ,ier pregu içosa. Como conc lusão pedagogica o que é preciso ensinar-lhes nr,o são laes e taes noções, mas dar-lhes li ções d e a tteoção , de vontade; a ntes dos exercícios de grommatica é preciso tornar ma lel\vel a c riança por exer cícios ele orthopeclia menta l, ensinur-lhes a apprrn– d r. Em resumo: BINET chega a esta conclu si',o- que se ha um paralelismo ge,•a l e11- lre a facu l dade escolar e a facu ld i,de inlell ectual , devem produzir-se comtudo casos mu i to r e levfln tes de d i vergeocia. >>
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0