O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. Jun-Dez
• 11G O ENSINO A nossa língua, a linJ lliL n aciona l, é tambem cu ltuá da eu1 perio<los de ouro, porque t r abalha r a linguagem é dever de to dos nó', e sómente abrindo esco las a o povo e dando-lhe bons li vros o po– deremos conseguir. Seguem-se escri ptos 011 tros todos di gno. · de leitura, a lem d cL p a rte poetica, ern que ins pirados v sos sáo traçados, rnnitos de lles fala nd ão sabe os por11 tlll circumscreve · rnm o li vro nicamente ao r ecinto da .-scolu. prim, ri a, devia m ing ressai-o üs aulas secunda rias, to rn a i-o in t.e irame11te p opula r. Se-ri a a.cto m e r itorio. Sylvio Nascimento O livro do s r. Ua rlo · D. F ernandes, l.i1 ·u1 ao contrario do se u proprio enten– der que, entreta n to, n.:-LO poderi a ser outro, salvo a pena de inco rrer em vi– luperi o _.-attingiu v icto riosamente o « a lto fim desejado de fac ulta r 1:i. ado– lescencia es tudiosa d o nosso pa iz uma IAitura facil, apras ivel instructiva, qu e lhe fale ao co ração e ,i, intelligeu– eia, concorrendo e ffi c,rw1e nte para ,L forma.ção do carnct r , nos pontos de vis ta physico, civic 1 J intellectivo e mo– ral» ( EscoLA. Pr'non~:seA pag. 153 ). O resumo da 11ossa hi s to ;·ia patria., que con stitua a 1,n parte do liv ro, n:'ío poderia ser melh o rmente fe ito, senJo notavel o potler de Bynthe. ·o do escri– ptor parahyhano , .;ujo nome, a li âs, no mnndo das l •ttras, já se uonsagrára, as– tro de primeira, grand eza . E' o encanto o cpte nos provocam ;Lquelles pe ríodos 11dos , inuis ivo ·, r - <·.orJaudo-uos os tempo,-; ido · da. nossa terra e da noss::t gcn t e. la vo rados em um es tylo s ingell o, que jan1a is descamba para o ridículo. K u 11t1L rhaueza ( para 1.11.}Lr das cxpresc:;úr-" do ;u1dor) sem rh'.t· teza. Não se descobre em todo o livro o que o vulgo pittore carn en te denomina (; uma chapa ». Muito diffi cilment e se clira ü:wlo e füo bem em ti°LO poucas pa lan as. Fa la ndo, por exemplo do período dos 1. 0 5 goYernadores, sobre o qual os ou– tros a uctores de li vros elementarc · ga:;– ta111 pagi11a, 1 -cliz -nos . implesme11 te o sr. Carl os D. Ferna ndes : « Rece ioso de que o Brasil foss e conqui stado por on – tros povos, D. J oiio lll nomeo u gover– nador gera l tlo joven pa iz a 'l'h olllÓ de So uza, que chegon ê.Í. Bahia em 1549. Passando por muitas Yicissit ucles , que sáo os en traves naturae.· da civilisação, o Brasil on terra de Santa Cruz guer – reou com fra ncezes, h ollamlezes, ingle– zes e hespa nhúes, desde 1549 até 1580, tendo fülo. dura nte esses trinta e u111 a11 11os, ein ~o governadores geraes ass im chamados : Thomé de Souza . Dna rte da Costa, Mem de Sú, Luiz de Brito e Lou• reuço da Veiga,, . P ara quo ma is <lo que i. ·o ? Nfw ter[L o inicia ndo no estudo das couzas patrias uma no<;ã.o segura . de facil re– tenção, daquelle agitado período, atra– vés dessas leves e bem feitas phrases "? E assim em periodos feli zes, simpl es, ao a lcance das i11 telligencias infantis, o a uctor da Escou Pl't"l'OHESCA nos offerece a syntheso fo liz da 110. ·sa hi s– toria. desde ,L descoberta aos tempos que pas.-a.m e em qu e o BraR il, se in– fileira ao lado do · povos a lliudos contrn a Allema nlm. Os motivos esco lhidos pura, fo rmarem a 2." parte do livro o foram « a, dedo de mestre, ,, especia lmente qua ndo a ideia. da patria, <los seus her6cs e om• fim , d ét sua grandeza m1)ral e material não a l,andona o a ucto r. Assim trata ndo da Bandeira Na1·i011al fala -nos da guerra do Paraguay. dos seus la nces capitaes, das mai s glori osas victo ria .- das nos. as tropa ; u propo ·ito dos serviços <las a rmas cita-11os os nomes ri ~ Osorio , rr, n vivo terror dos paragua ·os, a nalopu r de la nça em ris te , no seu fugoso 0 ginoLc, com o po11 chr ga úc·ho f luctuandn ao
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