O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez
84 O KK:::\INO ~~~~,_,.._~~~~~~ VMor ci o prof~:;:;or prillltlrio IW ~iVlllSd-– ç.:i.:i dl.! ll lll . povo.- t-\ fe içéÍo c:i,-acteríst~a ç(a 1w~lio copimlêt <10 1ralnll llo (lo jfrofessor no ,msino. X X X X X X X X X Ir hDíü um í}f)~ )J)~}, UHl\1 /Jl'~/l l- lllOUl.O O C(; e i.t o, t.j_UO u e i v -Ui.sat.;-3.o (.' o progresso material , inte ll ectllfd P moral dum poYo assentam, e xclusi– vamente, na instrucção, neste dogma, pois, se depre hen– dt• , , rnlor que se deve dat· á in stru– cção, reconhecida como a base capi– tal da prosperidade e do nvme das JJações. Outróra a instrue<;fio limitava-se a um pequeno numero de indiví – duos; não penetra \'8 na massa popu– lar. A plebe era conservada na igno– runcia mais completa. O e nsino . a acq uisição dos meios ele instrncção eram quasi vedados e, a não se i' uma minoria insignificante. a escri– pta e a leitura chegara1~ a cons tituir um artigo de luxo. artigo caro. ac– cessiYel ás pessoas poderosas ou 1·icas, quasi exclusivamente. A descoberta da imprensa no seculo XX foi uma revolução com– pleta na suei •dado. Dosde ei-;i,m 61>0- <"a, o jornal pas:;ou a ser o ,·crda– deiro li,To do po,·o, e <>st0 en<'on– trnu, dc~de então, um meio faci l de apoderar-se cio sogn•cto da oscripta r de habilitar-se ét educar o espírito 1• aperfeiçoar-se comrnungando ns ideias e os ensinamentos dos JJen– saclor<'s e rios granrlcs mestres, E' uom verdade que, desde a idado m<ídia, com a creação das Uni– vrrsidades, o ern,ino se lia via d<'s– r:n, ol Y ido relativamf'nte; mn.s, il úh:uHlo-!-!<i 0 111 pou <>oA log arN1 . e B<~ n ll'=' gran1le:c, oapitaes, o resto uo paiz permaneci~ nas trevas. Além disso, a preoccupação da gue rTn, a ohcessão pe los feitos d'ar– mas desv iav::im o JH'nsamonto das le tras , e os homens procuravam no– tabilisar-se nos lancec.: das batalhas. A ,·erdadeira época da origem du instrucção popu lar data dos co– meços do seculo pasirndo, co111 a dec– rocada ela s rlynas tias absolutas, as– sentes lia mais crassa ignorancia do povo. A ori3e111 das co:1slituiç-ões polí – ti cas qu e abriram uma nova éra, acabou por solucionar o problema da instrucção, fazendo desapparecer as d esegualdad0s d0 casta, ampa– ran(lo na lei o ensino, tornando-o ourig:i.torio , e confo rindo aos gover– nos o cargo de levar a ins trucção a todas as camadns da sociedade. Para esse fim, desde logo. crrou– so a pasta da Jn s trne<;iio Publica e· in stituiu-se uma verua consider::n·ol para cust0ar e propaga r o 0_rn:;i1~O. Em nosso p:iiz ec:;:,;a organ1sa~ao esta he lcce u -sr com regularidade, desde o ini cio do segundo imperio. A Republica e,mtinua-o e se e.sforç-a por melhoral-o e acornmoclal-o ao progi·esso do nosso tc•mpo. Vemos, portanto, que os encar– regados de r e<·cb~r as cri anças dos bra<:oS paten10s para lh es for111arem a i11tf\llig-1•1wia ,~ parle' <·unsidora \·el
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0