O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez

Pro~eda o lll"<lÍ<';;sor eornu 110 ponto anterior, depois de IPitnra e con' l1l•'ntario do assumpto. iiostre no nrnppa - rott'iro dt' Cabral, d,, Lish<>a ü Bahia e dahi à lmlia. In– diquem o;; almnnos, taml1ern JH) mappa, todos os 1101et':-: geogrnphiros t"itado" nr,t,, ponto, alguns eonheeidQs j;i. THOMÉ DE SOUSA E CARAMURÚ (FUNDAÇÃO DA CIDADE DA BAHIA). Alguns annos depois da cleseobel'ta do Brasil o das Jll'i– meiras explorações (1) feitas pal'a o l'econhecimento da regiiio, resolveu a côrte pul'tuµ;ueza dividil-a em cnpitanias ( 2 ). á vista ela grande extensão do t0nitorio (3) e eonse<]uente dif– ficul<lade ele povoai-o. Foram essas ca1)itanias énfl·egues a pessôas gradas, que as deviam colonisar. Tal systema de colonis:-1<:i'ío não deu, pol'ém, o resultado que se espera,·a, e, por essP mo1ivo, decidiu o rei D. ,João TIi estabelecer um governo gel'al no Brasil. O prirneiro µ-o\'ernado1· foi Thomé de Sousa, homem de costumes severos (5), notahilisado na .\sia (6) por se1·,·i,ios prestados á sua patria. Aclministt·ou o Hl'asil de 1549 a 1553, Em sua companhia \'icram sei8 jesuítas (7), chefiados pelo padl'e Manuel da Nobrega. lwrn <'omo diversos outros fnncrionarios (8. O po1·tuguez Diogo Alvares Corrêa, eonhccicio na his– toria pela alrtinha (H) de Caramurú (10), t<•ndo naufragado na costa da Bahia (11), em 1510. rom,cguiu salv'lr-se, conduzin– do comsigo umn arma de fo!!o , d<' qu0 lo.~o se s01·viu, com g1·an– d<> espanto <los sPl\'agens. Entre estes. Caramm·t't bern t'f'• 'ehiclo, ronstituiu f:imilia. <'asando com a filhn <le um dos 1·1Jrft•s indígenas. Thom<- de Rousn. ao chegar á Bahia. ahi já ellcontrnu Diogo .\ [vares. o que lhe foi d<' irn1110nso p1·0,·eito, pois fa<'il fi>ra ao govPrnador cntrPter rela 1 ·,-►es. po,· intermedio daquel– lP, com os indios. Com os trab?lhos de po1'tt1/.!ll<'Zl'S auxilindos pelos natu– raes (12), lançou ThClm,, dr Sou:-;.i os fu11d::imento8 da cidade do Salvador, nome mudado 11,ais tarde para o nctual d1• S. Salvador (12A) no alto da montanha. Ruas foram auertns , casa~ levantada!:i, e entre estas a ('(tl1lflra, a Alfa,ulrya, o Tltc:10ll1'0. a Cadeia. Em mrio de uma dni: p1·a<:a~ ergtH'u-s0 o pelourinho (13) symholo do pndc•r C' da jm;lit;n do n'i . ' .\ cidade p1·osp<•1·ava ,·ada vez mais, e todos os anno~ chegavam da Europa (14) na\'ios trazendo instrumentos de> 1a'– ,·011ra ~ µrodu<'tos 1w<'os~ai·ios {I alinwntn~ãu dos eolonos O governo de Thom!' 8011 ~:1 foi portnnto . df:' PX<'<:ll<>n– tp:,; r1•stilta<los para o Hrn s il.

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