O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez
O EXSL\O 1 j que provocou o fado de o regul;1- rnento actu,il Jo ensino primario publico Ju Es~,1do instituir as no– ções concretas de algebrn e a ne– cessidade de pedil-as, quando cllas fatalmenk estariam clelinencLls num trntam~nto correcto da discipliu,, cm questão, visto como o raciocí– nio iria scn,lo gradualmente dcsc11- ,·olYido. Eu clesL"j,1ria que fos~e 11;1turnl a comprehc:n!->ão de, que é uma fri•c– ção, corno se a ohtcm e Jos pt in– cipios que é\S rez,1rn. cm 1"<,rma de um exercício funJamcnt,ll e logico Existe nas som\.Jrns um soffri– mento eterno. Quando JeoYah, jú velho e somnolento, poz no vacuo sonoro o fiat lu.r primoroso, no kosmo anarchico e som forma, atrn– Yés das nl'l>linas primarias. jú as sombras pragueja Yam. Eram <waporaçües transparen– tes, translucidas. imponrlC't·a,·ois <la eclosão· dos <'lemontos que Sl' inna– naYam r uniam, reYoluteanclo so– \.Jro o chúos i11formc. cxtorcundo-sc dolorosamente na attracção ela Yi– da quo surgia, e do nnda. para o qual ,·oltavam. Vinham assim: assim ficaram para o rnanu~ei,> futuro das equa– ções. Eu l}UL'reria ,iue ,·is:,crn n.. 1s frni..:– ções ordinarias o que cll,1s realmen– te representam-apena:, uma opera– ção conhecida dentro de apparen– cia nova. lnfclizrnenl~ não é esse o rnethodo que se segue. de onde o enfodo 4ue em gemi rn.111ifestam as creanças pelo ensino mais natu– ral e rn,1is ao nlcance de todos, por iss,, mesmo que anda cm ncís cornn cm tudo que 110s ci:rc,1. !\1anuel I:.obato peqJetuadas 110 L'nin~n;o, que a:,:; prnpelia, abanclonaYa. Quando o homem chegou á face do planeta. na sua ingenuidade pl'imitiYa, na sua innoconcia incomparaYel, esta– cou diante das sombras, tremulo, inc.leciso ... E as sombras cen:aram-no. E o Uni,·erso poz-se a gemer. Depois com o ,\mor e com o Desejo, as som– bras tomaram personalidade, vulto perfeito, cxistoncia propria. Hoje, são o Anccio angustiado. o facios do Desospern. a Yoz da esperança JWl'clida. Gonçalo Mesquita Eu tenho Jitpratos. P n:lo tl'11l10 litl'rnt11ra; <'u tl'nlt0 profe,;,-;ot·P,-, e não tl•nl1<> cnf--ino; !'li tenho magi,-;trados, e n:io trnho justic;a; r11 tcnlio ,-;oldados l' marinlwiros, P n:io tenl10 PX<;n·it<l IH'lll m:,rinha; !'li ll'nho ho111t'11~ de Estado, !' p1·edso <l<' go,·i•r110; eu trnho um grande t('ITitorio, r niio sou ainda uma naçiio . Congr<'gai-,·os, 1lac-vos a:-; miio,-: 1111s alls outro~, estrelar o::; yos;;os laços de união, poi;; c:;ta (,, a eo11die:1o <'s– ,-:cnrial ela cl!'fPsa contra o ~~ande e imim:ntr 1wrigo; fazri, rmfim, viva, pal,>itnntr, i11- q11r•l1ra11ta\"PI <' fr1·11nda 11 11nulad!' da l'atna ! Afonso Arinos.
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0