O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez
C) 7G O EK::HNO ~~----,............--~--..-,.,.,,_,...,,,,----~-----...,,.._, .......~----~ -...-. ............... ~~ hituarl us ela oh~(.;rvação mesmo Llas coi•,as simplL! s, p;tr,1 poderem ter uma iJéa d e: conju11cto, e aos pou• cos se vão transformando, de moJu a re n.:lare m ,1pru,·eit1rnento c m cur– t o es paç o d e tempo. Já se Yé qu e não é no prnso d e dois (' LI trcs m e– zes, como poderiam suppor aqu e l– les que att ri buc rn ~ffeitos nugi cos .1 deturni nados pro~essos de e 11si– nu. Entretanto, é difficil de parar um dos s e us cLlucancl os que ao fim de cinco a seis mczes nã o <:;s tej,1 lendo com êlS n ecess,1 rias pausas e poden– Ju dis ce rnir o ohjec t o de que se occ upa o seu livrri. P,1r;1 isso as ex– pi icações são dadas e m I inguage m ,10 ,1lcnnce das int ellige nc i,1s infan – tis e estns dfSp<"rtnd,1s por quadros mor 1es de assumplos vulgares, para quL· us tr aduzam por si. e m pales– t ra c<.•m ,1 professora. D esse geito, Yão Jescn vo lven do , inse nsi ,·e tm e n– te. o Yoc:abuhlrio, conheccnJo o que ;is roJci: 1 e t endo ,1s prime iras 11oções inJispcnsa,·eis d o que h o je sL' conYenciu nou clwrnar d e ge<)– graphia hurna11~1. t_; m,l porção \',tliosa desse con– tingente deveri,1 se r adquerida ás (.;xpc11sas mc1tcrn,1s e. na falta des– tas, n:1s escolas apropr iadas á sua substituição e que .1inda não pos– -.,u1mos. 8L'l11 ~ei as des,·:rnU1gen,, que al– guns pedagogos ,1pontam con tra os /ardnz:. da infa11cia, ou c:,colas 11zatcrnacs. l ntre as quaes, o eles– , irtunrnentu dos brincus inrantis. desde que se rorCl' a cre,rnça ao uso Je honitos completos que lh e não estimulem a in,·c11ti,a. ou aindn a obrigntoried,1dc de trnh,llho Llur,ti1tc horas a fio. As suas r,1zücs não pru– cL·d1:m,. de~dc L[LIL'. s~ tt.:nha prcscn– t · um 1nrd1rn d,1 1nlanci,1 :í inoc.ler- 11 :1. onde as precL·ptor:1s, lwheis L' ('-.,colhid,1s, :w ser, iço de li111itad(I numcn! de discípula~. quasi que !>L' -.,uhontm:1111 ·111 LICSl'J11 d 'v llns. De- scjos: não capricl1c,s. o que se ri,t profundame nte prejudi c i,11. E' essa a rn ,rne ira seguida, colll ,e relad e ira i ntuicão e conhecimento pr:1tico d e ps_\'cl;o log ia inL1ntil , pe– la professorn d e qu e m me occupo. Um m c thoclo tal d e ensino nun– ca d es \'iará a inr"ancia de sun com– rnunicativa al eg ri ,1, inf'ernandu-lh e a nlma, de mc1n e ira ,1 formar o po– vo m,1rnmbusio e d esco nsol"do qu e so ,r.üs. De egu,d P"sso . ra c ion"I e logi– co é u ensino da arithmc ticn. r\s nocü (:; s elementares d e numc1 o são d,tjns i!1luitivam c ntc, como aliás é todo o e nsin o d o curso primario. Assim, as crea nças contam e ini c í– :1m-se nas operações fund ,1me 11taes. s em o e :,tarante cornrnerc1O corn H ta boa da. Rece be-se " id~ :1 d e 1/.ttmcra co– mo " d e (orma , pois que "ndanclo em conjuncto n,1 natureza não as po• de sep:trnr a pedagog ia. P e na é qu e n e m sernpré us pro– íessores sigam :1 mes ma orientação e se esqu eç;t m qu e é prde riYe l, po r ser o uni co methodo apro\·eiW\'CI. intcress8 r o rn c ioc inio do ,1lurnnc, no seu appremlizado du que fazei-o dobrar-se s ubmisso, m as, indifferc ll– t c, ao impc rio d o 1/lag ist er dixit .. • Em Mathem,1tica, t odos os pr111- cipios se encn nd c i,1111 , mas é preci– so qu e o professor tom e a si o c ui– d;ido el e ,.1po nt ,1r ,1s re laçõ es, que se (nzern grad,1ti,·n e inintcrrupü1• nw11te da s 1n cnores ús opernçc>cs trn nsccndc nt acs . .rvL1s \'ejo que C'll1 s u:1 qu"si to– talidad e os lentes de ,mlhme tica se esquecem dcss ,1 \·crdade. 0u p o rg_11 c sejam proi'undos no n..,sumpto e isso lh L·s d0 ,1 co 11 vicçfio d e qu ,: n<, mesmo ni,·L'I es tú o SL:' U ,rndilo– ri o, ou porque lh es lnlt L·m qu,iliLhl– des pcd:1gogic1s, de modo que nii.o L"sc lurccc:111 a uniddLk d,1 111 :1 t c ri ,1. \)' ;i lii e, 111ovimc11t() de c:sp;into
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0