O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez

O E:NSl:-.JO íJ ~~~~~~~~-~- funda <la Ceia <le Leonal'd. e :1 de– licada fragiliclacle das mul11c1·inhas de Tanagr:1; Arte inflammanclo a polichromia dos vitracs das cathe– d1·ai>s hvzantinas; Arte de Tiaph:1cl SaJ1zio <> l{uhens e Van den \'eldr~. ciunndo ('ntrc nós terás um templo P não um m~reado, quando de 1,,11- 1·0 ("Oroar;ís e não d<' ouro!'! QuandJ rcnasceds, despida e sem macula, gloria clC'sta terra, hon– ra de nossos filhos~! Salva-nos, IÍ .\rte! ... 17-2-!}19 V~lazquez l n n .\1•,1'1,·mi:1 Livre <1<1' HPlla-– A1•1f'~ do Par:'i) CHRONICAS l \' ,\ :\lulhel' fnz j 1ís ú hollle11ng<'m do chro11ista. Para lt>mhrar a rpopéa magni– fica ele sc•us alto!:' fritos hcroiros, o poC'm a ad 111 ir:t vel de seu sarri firio Pl1Ol'me e de sua f(i irnmc:nsa, de11- tl'o do dantesco circulo da µ:randP guPt'l'a qu<' findou. ser-nos-ia pre– ci.-;o o <~stro <IP um 11O,·o Ilomcl'o, a farunclia scintillantc de Ulll poeta do phantasia e <le cora1:ão, como Hal>indranath Tngore, o gc,nial ar– tista hindü. De facto, o :\loloch grr- 111anico, insacia,·t>l devo1•;1<lor de yidas, exiµ:ia do mundo ,·ietimas, muitas Yicti111as, sempr<' Yicti111as. al'm,tanclo <las patl'ias distantes os ho111P11s qu<• as (•11gl'a11dceiam no seu qnoticlinno !.lbor pacifico. nas offi<-inas, nos <'stalc,fros, nos <'am– pos. T>'ess'nrt<', arrastadaR pelo c·um- 1n·i111P11to do dc,·er patrio. as gran– dPs l<'Ytis humanas pnrti:un par:1 o 1·<•Y<ilto campo das lueta::, sangren– tas onclP a ~rortr, rom o ~c>u táliiclo 11·a1·!.!alha1· sinistro, rstendia-lhes os ~C'us bra<·os csqueleti<'os, <·ont0rn – plando-as com os seus mystC'riosos oi tios de som I ra, apagados, ra ,·crno– sos, sprn pupillas. E os lognrC's va– sio:--, nos 1•mpo•·ios :1µ:ricola-;, C'Olll- 111c•1·c·i a<'~<' ind u.:;triaes, l'ram logo pre- 1•1wlt idos p<'l:1 :\lullw1· qur S<' aprt>– s011ta ,·n , :in11:1cL1 d1• urna ,ll>neµ·a,·iio indcfiniYel, prompta a tornar oros- . o sCJ1rns as suas mãos fo1·mosas , 1' u tisnar de fuligem dos o-randcs esta- . o letros naviH'S e das !!ratl<IC's fabri- cas de artigos bellit~os a sua <'pi – clrrmc branca, rosada e fina ... C'ommoYe-nos a !!Tan<lrsn subli- 1,w das mulheres e 0 mpregadas n0s Yarios mistercs cl'acliYidndc huma– na , ao sôai· da hora sagrada, quan– do a patria pedia o auxilio dr to– dos os seus filhos. Sim. Pllns foram ludo que tinham siclo os homens: i11Yacliram todos os estaleiros, todas as úffiri11ns. todos os rampos, todos os estabelecimentos publicas, tornan– do-i::p um Plf'm<'nto ele vitalidade ta111anlrn, (Jne se contam clcllas foi– toR <]tH' drixam 11:1. penumbra as mullwrC's dos a11tiµ:os poPmas lw– l'OÍCOf;. Porque>, mistfr (• (JU<' se di-– ga, niío sr limitaram nos rndcs tra- 1,alhos exigidos no homem nos pros– pc>roR, fecundos. f'elizrs trmp0s da paz; foram alc'm: palmillwram os Jogares ondC' os torpedos dos !,;Uh– ma1·ino~, a bornha dos a<'rcoplano:-– <' :1 bala dos ca11ltõ1•s dizimavam vidas. E foram com H(JUL'lic sorri – so no~ la.hios qnc ra11tava111. aquPl– la me1gu1cc• noR olhos qur son·i:1m. \'itH,<· :1ssim a ec:;pi1 itual clo,ura df' f--C'll caridoso corn('iío - quando <'X - 1>1íf--t:1s aos mai01·<•s perigos, do bom·

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0