O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez

o ENSrno lúrn da comrnu11 hfw in tcrnncional, fóra ela vida jlll'idica externa. Quando o Estado não somente recusar o arbitramento, ma, abusar da sua fMça commettendo rioleneias contra o E,tado mai~ fraco, sení. inrlispensav,,l que a poli– t·in intPrnarion:d n rnntC'lil1a ou reprima. b ) Excepturim-se do :irhitranwnto a~ '(ttestõr, <le ordem constitucional interna. 1,::• um r<'siduo irrcductiv1•l, uli:'t.; dimi11uido pela melhor org-:rnisaç:w da política inter– na. e da viria int!'rn:t('Íonal, tnmo 1wlo~ meios conciliatorios. :\[a, a or.!!·ani~a<;üo in– tPrna dP cada povo dcn• ,cr rr,pritac!a pnr todos llR outros, e uma das ro11dit;ÕPS dc,s<' respeito é ni"to ~ubrnett<'l-a 11 nutoridade,' Pstranhas. c) A 1•x1écu,;;10 da, S'•ntcn<;a, arhitrne, entre Estados nfto podr ,<·r confiada, so– mente, it boa vontadP do vencido, e ú pres– .;ão da opi11ii10 publica internacional. o~ meios rPcommendadns para fnrt;ar () Estndn a se submrtter ao julg-amrnto, podem con– vir para ohri!!·al-0 a eumprir a ,c•ntrnc;a. (G ) IV _\,; ,u~!.!'e,tõe, <"Ontidas no l'rogram111a J(' Fig-ucira de Almeida não exg-otam a tareía, a qnr tiC vae entn•g-ar o mundo, para rrerg-n<'r das ruinas o g-ranclioso ecli– ficio da l'i\'ili,;1H;üo, r1uc• a !!'llCrrn íc;: d<'– snbar. Lrihor 1m,ado ,pr;°t o d1t rrcon,trnc<;:w 1•co110111i,·a, morul e política dp alg-tms po– \'O,. A rc•con,truc<;ào política ha dP srr, 11a– turnlnw11tr, 110 st•ntido liberal. 'l'ndo fa;: n<•r qu<• a dcmo<'rati,ac;r10 do 111u11rln ,Pní u111 do, n·,nlta,lo, d,·,ta µ;u<·rra. (ll) E ~ltHi qt1HF. ti"",1\.;i foram tamhC'm, inridcntc• m1 1 nte, , cntiludnR pol' r,y ,,,-,,·,, ,h Alm,•trla. Bss:~ f'mpre;:;1 eaberú. 11atural111e11te, a cada povo. Será, porém, nel.'essaria a coo– peraçito de todos para a remodelação do direito intrrnacional, que a g-nena inu– tilisou. •\s ba,es de sn. remodela<;ilo ,üo, ueces– sariamentP, as idéas liherneti jú def'initiva– mcnte aclfjuiri<la~, antes cio rntnelisrna, que as c!C'snrn11telou. :'l[as o espirito que a deve diriµ·ir ha de ser diflerente do <Luc prcva– lecen na, í'onfcrcncins d<> lfoyn cm 188!) e 1!107. N'e,,n~ <·ont'ercncia, o que se procnrou fazer foi cli,ciplinar a !-,\'lllllTa, contl'l-a den– tro de limites, que na primeira opportuni· dade se abateram. Emmaranliada em com– promi ·;;o, e C'Oncessõcs ao militarismo, essa L"Odificaçi10 do dir<>ito <la (\'Uerra vale, so– rnentt•, pela g-rnerosidad<' de muitas da~ ,oluçi1es propostas. A futnra codificaç:10 do direito i11tPr- 11acio11al deve ter em vista org-anisar a pa;:, cl<•fcnrler a liherdade, 11sse!!·nrar o clireit<1, e tlifficultar, quanto po~,;iv~l, a. g-11(•1-ra. F,' nm emprel,endimcnto vasto, qtte se 11i:t0 poderá c·on ·c•g-uir ,cm nlgumn dclong·a. Mab <: preciso Puf'rcntal-o l'o111 animo re~oluto. l~stes pc·n,amentos de pa;: e di• justiça ficaram-me a ri,voar pela 111ente, depois da leitura dos ensaios de Fig·ucirn de Almeida, porque 11<•1lc•~ yihrnm com fon;:o e resaltn.m luminC',os n-; nobre•~ intuito, Ó<• alcan<;ar o e~taclo ele pa;: como Pxpres,iio ela ordem _juridien u11Í\'!'1·,11l, isto<-., i11t<•r11a (' c•:-..tc>r11a. !•~ c•11 <'titnu convencido des•as id1:n, !!,'<•ne– rosn, e puras, a c1ue o mo<;n peusaclor 1·on– -<aµ.r<m a~ cn<·rg-ias d" sua pri111orosa intel– li!!'C'J11·ia " do ,<'li 1'C'rn,:ilo h<•111 formado. J:io d,· .Ja11rir<1. 111J\'Pmhrn de l!Jl 7. C.lovis Bevilaqua Nobilissima instituição essa que estabeleceu. no Pará, as nCaixas Escolares": associee-vos a ellas e prestareis um grandioso serviço ao nosso Estado.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0