O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez

:3 1G O E n s i n o a idé a v en cedora, pura e luminosa, como o r a io elo sol. p en e tr a o s es• pi ri tos, esclarece a raz ã o, qu e a se– gue como o caminhe iro acomp a nh a n– do o µh a rol r a diante do céo. E ' a ss im, que o compl exo el as opiniões in cl iYid u aes, c01we r g indo para a icLJa Yoncedo ra , form a a opi– nião publi ca, no,·o or aculo, ch amado h o j e Impr(' 11 :m, qu e fa la p o r my • riades ci o boccas, esp a lh a d as p e las cinco p a rtes d o muncl o. Sa u dt>mos . p o is . impren sa, e pu– gnemos p ela a s u a lib e rcl a cl ê o p e la sua e l e ,·ação, p orqu e e lla foi a força hercul ea <1u e impul sio n o u to– das as li berd a d es puulicas . Con ta -se q ue Sy lv io P elli co . ve n– do um dia o sol po r t rn z d o zim– borio ria has il ica de S. P edro , em Roma, Pxdama r a a dm irad o : -"Do u graças a De u s p o r te r Yi s to as du m.: mais uellas obras do mun do : a m a – r,wilhn ela c r cação e a nrnr a ,·ilh z, da arte" . É r, •nais subli mo pa negy ri co d o progr t ,.,,> mater ia l. E Syl\'io Pcll ico te ve justifica– dos mot i,·os pa r a exp('IH le1· essP ~abo en<'om iast ico. esse j uiz o pru – dente a uma elas m a is gra ndi osas <·011<·ep<:ücs <lo ge ni o h uma n o. Basta lt•mh r a!'lnos qu <' . ma l o sel'ulo sumia-se 11 0 ot·ca:-;o el o tcm1w e _já a humanidade . dominada p e la <'Ul'l'LIJH,'.tlO do:-; ('OSÜllll(!:-,, CS(t UC'C Ía :1 doutrina do :\Iessias .-aconselhan– do a Paz, o .\mor, a Caridad e. e o Direito, syntlwtisados neste JH'P– ("Cito. f0rmal e sign ificativo:-A nrni– "',s 1t11s ru,s outros. O c•go ismo. a ambição <' a inve j a traz iam 11ova11wnt<• o poYo cur vad os ao dt!:,potismo. ao aruitl'io. á igno- 1·a1H'ia, ú p1•11u 1·ia. Eis, p01·<•111, quP ~urgi' a J111 - 7>rc11so, o .\uthcu mo<le1·110, o fac ho lumi110;-;o da civili~u<Jio, a consd– c•1wia do;-; po\·os , c·o11fo1'1111 · a <·los– .;i fwou ('asll'o .\ln·s. Os d espotas tremem, a s nuven s el a ig nor a nci a como<;am a d csfaz e r– se, o s especul a d or es b aqu e iam e a humanida d e fita assomurada es s a g rand e e ma r a Yilhosa inven ção que lhe propo r cio n a ram os b en eme ritos apos to los d o progr esso - Gutten– h e r g , :\lente i e F a u st. A luz cliffun– did a p ela p a la na do ,J us tu (· então noYamc nte pl'opagad a e o s ól ela li– b erdad e s ucee <l c u ús t(> 11 eu1·as do se1·Yiii smo e d a mi se l'ia . P a ra qu e . p or em, a Imprensa es tej a sempre á a ltura do se u el es • tin o . p a ra qu t• e il a produza sempre sa luta r es effc itos, C:• prec is o que os se u s dirocto r e,.;, a lem da cul tura p e– culi a r á s ua 11 o bili s1: i111 a mi ssão, tim– b1·em ig u a lme 11t c n a ind ep e nd enc ia d e ca racte r. n os se11ti111e11tos d e ju s – ti ca d e mora l, d e c i,·i smo 0 d e 1·es– p(: ito mutuo. Sem este•::; essc·nciacs predi cad os . as s uas o piniües n a ufrag arã o no ocea n o d a i11 clifc re ll(.:a, a s s uas dou– trin as n ã o produzirão o s e ffc itos cog ita dos. ü g r a u<l e \'i e ira jú o di sse li a muit os a nn os : Pal a v ras sem ob l' as, são tiros :,Cm ba las : atrúa m, 111 as n ão fc 1·e :!1 . P el o qm• r c•,.;IH' Ít a a' O E;-,;- s 1;-,;-o <~ e ll c 110Yo ai11d n 1ias lid es da lm– p1· c, nsa ,i o l'll ali sti ca, ma s jú muito tem fe ito. d e ntro d a o rliit a do s0u programma . <·om c ri tc l'i o, cids mo . e• com <'Ssa t• n c r g ia <iUl! sa b r in s– pi rar a f<· 11 0:-; gra nd es p1·in cipios. E , poi s . o<·<· asião oppo1·tu na d o :--and a rmos o se u comp <' tent c cliro– do r e os se us illu s tr es co ll a l> ornd o – rcs. hoj e <[U t· as Epll cuw ridcs lo– caes uss ig11a la111 o prinwi rn nnni – ,·<• r sa ri o d o ~<· u a dv e nt o. :'\<>S o fa z<' 111os c·om u lm11d :111 r ias d (• s in <·t• r idad <' t• <'x p a 11 sii.o d 1• 6 ·a u– d io. .\ ,·e•, 111 o cl e n 10 o rncul o da I ns• t ru<·<·ão, 110 l 'al'Ú ! Be:ltoldo Nunes

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