O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez
zel-a examina r, ao menos duas Yezes por anno, pelo especialis ta. Nal g uns indi \T iduos , ent re tanto , es te exame de ve ser fe ito ma is fr equentemente. Nas crcanras.- As cari es dos dentes d e le ite ·d e vendo se r cuid ad as e obturadas como a s elos d entes p e r– manentes, a cr eança de verá ser sub– mettida. de doi s em doi s mezcs . ao exame el o esp ecialis ta. E ste ex ame permittirá , cgualmente, ti-atar a tem– po as anoma lias an a tomicas q ue possam s urg il' duran te a epoca do dese nYolYimento el a crn a nça, a té ao fim d a e volução dos d entes perma – nentes. Es t as anoma li as são, habitual– men te, os s ig nacs precursores d e defo rmações maxillo- dento• fa ciaes que arras t am semp re p erturbações funcciJn aes d a r es piração nasa l, ela phenação. da mas ti gaç ão, e tc., e so– hretudo da est he tica el a fa<' e. A carla ma lfo rmação ma xill o-d e n– to-facia l cor res pondem, com effe ito, per tm· 1 )1~ões fun ccion ars ela r es pi – ração v da mas ti gaçã o qu e. no meu entender, q ua lque r ques tão d e te l'– reno pos t a d e p a rte, toem por con– sequc ncia as a ltitudes v iciosas do thorax e a~ pertur bações gas trn- in– testinaes, tão l"l'oquentes n as cr ea11- ças. Algumas crenças erroneas sobre a hy– glene da bocca contra as quaes é preciso · luctar. A - E' um g r ande CITO a<'r ed itai· que o escoYamento do pé dos ci en– tes desnude as raizos; pelo contra- 1·io, são as gengivas q ue nunca fo. ram cscoYadas ali ue ll as cuj as r a íz es se de:-;nudam <' amo llecem e, fin a l– nwnt<•, cahem, :,,1 •111 q ue mui tas yezes apresentem, at<~ . o menor t raço d e C'arie. B - E' prP<·iso r0cC'ar e auand o- 11ar.: 1"-c, Prnp1·c 1 go dr c•seovas mol– Jcs <' d<' panno;;, que• empur r am os corpos estranhos para os espaços interdentarios : 2°- o uso de apparelhos ou - tros, que não se jam o palito e o fio , ao faz e r a limpeza dos espaços interd entarios; 3°- o emprego ela tintura d e io– do, da cr eosota, do acido pheni co e d e todos os outros causticos pe ri g o– sos, que produzem na ma ioria das v ezes acciden tes g r a ves na bocca , sem curar 0s d ente!, doentes. E ste;; medicamentos só deYem ser us ados p elo especia li sta 0u sob s uas i11di– cações precisas; 4(J- o uso e o abu so dos d entri– fi cios chamados '·anti se pti cos", qu e tantas Yezes dcs tl'oem as cellulas. mai s rapid amente do que não ma– tam os mi crobios, e predi s põem, d esse modo , os _ tecidos, a todas as i n [ecções." Em r esumo, a hyg iene di a ria ela bocca sã d e" e ser , sobre tudo. me– canica ; ella não n ecess ita d e forma al g uma do uso dos anti septi cos que serão r ese rYados para o tra tamento das lesões confirmadas. e ma bocca sã nãu d eYe sa n cq•;t l ' <iuando se a esco ,·e no P<' do s d en– tes o d e vo pc l'rnan ece r in sons i\' Cl ao u so ela ag ua fria. Em caso el e epid emi a d e g rippo 0 ~1 <~ e qu a lq_ue r outra, a hygione d1 a l'la pra t1 car- sP.-ú duma forma ma is severa a titulo de prophylaxi a , t anto nos doen tes como nas pessoas que os ce rcam, ,is quaos cabe rú o c1;1-id a clo _de faz er com que 0ssa hy– g ,eno se1a oscrnpul os amento segui– d a. . q doe1~tP qup fiz 0r um a hyge 11 P d ia ria ha bitu a l. d <• \' c r·ú tamlH'lll usa r ga rgar ejos e la vagen s d e boeea frp. quontes,com sôr o <l e Xettc r purn. As lavagen s pode r ão prntiC'a r -se com agu a_ fe r vida n a qual sp t0r ú posto prov!amen te 10 go tta-; do liquido segumto:
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