O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez
O En5ino :111 A sua importancia prophylatica nos casos de cpídeo1ía Em substitui,ão ú serie ele arti– gos que sob o titulo ··Hygiene Oral" 110s propuzeramos inserir no O EN– sixo, e elos quaes só o primeiro foi editado por não nos terem permit– tido affazeres muitos terminar os restantes, não encontramos nada ele melhor do que trashJdar para aqui, condensados e traduzidos, os eouselhos do dr. Pierre Robin, cien– tista dos hospitaes do Paris e pro– fesso1· da Escola de Estomatologia de Fran<:a, sobre a 11ygiene q uotidia - mt da bocca e a sua importa11cia pro– phylatica, e ultimamente publicados numa rcvist::i. franceza de modici1rn 1• ther::ipeutica. Não ha, actualmonte, quem não reconheça a utilidade da hyo-iene diaria da bocca: pornm, comoºcada qual a pratica srm reerra alo·uma. - . . . b <:' sao mmto varia ,·eis e sempre incom- pletos os seus resultados. E_xi_stem rogrns para a hygicne quot1cliana da bocca e uma tcchni– \ª de esc<?vame1~to dos dentes que t· nece?sano seguu· escrupulosamen– te a f11n do obter 1·csultaclos safo;– factorios. Dos numerosos tt·abalhos publi- 1·tHlos _sobro as «>pidPmias om geral e par~1cula1·men~l' sohr<' a epidemia da gnppo, qur amda nos flagella em forma:•ndemi<'a, 1·esulta que a p1·0- pngaçao do8sas molestias se faz, as u!ais d:~s ve~Ps, pelas Yias respirato– l'las e d1gost1 ,·ns superiores. Por isso, tam bem, todos os conselhos de pro– phy laxia dados 110 decorrer desses trabalhos, proconizam unanimemen– te a pratica duma hygiene especial das fossas nasaes e da bocca. Os especialista:s e os medicos não deixaram de dar <lotalhes sobre o que se devel'ia fazer a fim d<.-> prosPrYar as ,·ias l'espiratorias su– periores o qual a technica a seguir para protegei-as contra o co11tagio. Com rela1,ão, porem. ás precau– ções a tomar para se evitar a con– taminação pela via buccal, se Pxce– ptuarmos o conselho mui vago de fazer uma hygiPne senwa da uocca, regra alguma nem conselho algum tech11ico dos meios a utilizar para a realisa<;ão cl<'ssa hygione fúram dados, até agora, salvo o uso da mascara prott1ctora do nariz e da boeca. ~ão é, pois, inutil condensarmos e publicarmos no O ENsrxo os con– selho~ do d1·. Pierre Houin sobre o assumpto. Eil-os: ' ·Sondo a bocca, no estado 01·– dinario, um nwio sceptico cuja Yi– rnlencia microbiana <'Stá sempre cm exaltn<:iio nos estados fob1·is. resulta que, no grippado, por exemplo, st 1 a bocca nüo for perfeitamente tra– tada quer diz<>r, se a hygiene quo– tidiana não for escrnpulosamente obsonacta, o meio huccal se tor– narú para o · 'c,ituuta!Je" do doeu te,
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