O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez

O E 11 s i 11 o :m9 ~~ -.......~~~~ ção cios r es tos d essa r aça altiYa. fund 0 ethni co d a nossa n acionali– dade. Que a memori a ci o g r and e José Bonifacio seja o nosso g ui a no so– luccion ar o proulema social ma is em– pol gante do nosso momento hi sto– torico ! Como s impl es con str uctor es de linh as telegr aphicas pos tran sfor– mamos em explorador es com fin s geogra phi cos . Nós eramos solda dos e não po– díamos fi ca r indiCfe rentes an te a g rand eza da Defe za ~ acion a l. E como faz0 r a defeza da Pa– tr ia sem o conh ecimento exac to e preciso d a s ua geogra phi a '< O Brasil. essa Yas ta Republi ca s ul american a, tinh a os sous ser– tões compl etamente desconhecidos . Coube- nos a g·lori a de sermos o:, seus prim<'iros explorador es. E s taYai11os conY01widos q ue não podíamos fa zer geog raphi a do nos– so P a iz sem conh ece r o se u s ubso– lo , a sua florn e a sua fauna e o Ha um rec into de rn c llifluas con – sol ações ond e cond\' em os ma is santos affectos, ond e o homem !on ero o do mundo, afastado d o bulício da s multidões, póde e rg uer -se acima das p a ixões mesquinha s e d o prejuí zo dos tempos. onde o obj ec to d a es– t remad a dedi cação ell e sen te -se fe– li z r efri gera11do- lh o a alma o cas to amôr da meiga companhe ir a de seus dias, o olh a l' Yi\'ificante d a mulhe r que r ece be ra perant 0 a::; aras sacro– sa ntos do E\'Un g<' lho. t a hi q u<' c ll e é fe liz, <'squ <•C'ido d <' tudo. q ue é ma is, sem conh ecer a sua po– pul ação p r imiti ,·a , de que esses sertões bru tos esta ,·am repletos. Não tr epidamos em i!1cluir no nosso programma aq uelles estudos, afron ta n cl o a in justiça da critica e a a nti pathi a dos in tere ses que Yi– essem a ser chocados p ela nossa acção. no q ue d issesse r0speito á defeza elo I ndio. Ex tendemos a nossa actiYidadc d as fr onteiras de Goyaz e Pará ús do Pa r aguay e da Bo liYia com o T01Ti tori o do Acre e .Amazonas. Temos a consciencia ele ha ,·er c·mnp r ido nosso deYe r como ::;olda– do, como cidadão e, sobre tudo . co– mo r epu bli ca nos. O segr edo d a nossa Yictoria foi a firmeza el e Yon tade d1' saber que– re r, in spirada nesse se n tim<'nto de pa trioti smo e de hum an idade <'111 qu0 se, ~ublima a t'Í Yilisa<.;ilo latina .\ go~to de 1919 . Nieeenas Roeha Xem ouYo mesmo o brnmi1· da tempes tade da \' id a <JU" <i<'::rnl>a lú fór a , n em o Yen to do infortunio a zum bir furioso por sol>re o t0cto. ~ 0sse r ecinto tem sua Q·arantia a sociect ad<', e d 'ahi part<· o d il'eito d os poYos. Cae sobre c> ll e a sombra da a1·– \'Ore sa nt a cio Calv ario, as ben<:Õ<'::– rl o c·(>o orval ham- no al>u nclan t<'s. H a bitam a hi a paz e ri feli <'idad0. <', <' li <' S(' chama a familia. Padre E, C. Teixeira

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0