O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez
,. ,, fontes de surpresas donde emanam, do vez em quando, espantosas scin– tillaçõos, atravez de corpos pesados e faculcladei:; empobrecidas quP. des– pertados ao caltir do sol ela con– ~ciencia, nesse traspasse de razão existente entre o den'r e a obrig.1- çüo, tomaram vida feliz e proveitosn. DGante tio todas essas insonda– \·eis magnificPncias que cobrem o alcando1·ado am bie11 te da nossa existoncia, desdobram-se as respla11- dece11cias gloriosc1s da instl'llC\'ÜO como um dos poderosos elementoi:; dt'tcrmi11a11t('s do principio e do fim verdactciro cte toda a \"ida 1110ml P soei ai. Doutra Mrma o homrm, o ani– mal dos habitos e dns inclinnc:ües. jamais so pod<'l'Ía furtar á sua an– tiga c·omparaçüo com o fragil bn– tol, a mc1·cc.~ das agua.,; tumultuosns, longr da patria e distante ela fami– lia. Faltar-lhe-ia o pharoL com o qual poclesse illuminar seus passos <' suas id<-as. e se rcn'stir do S<'U pod0roso physico, e do se,·(>ro. al– ti,·o e domador das suas fraquezas, dando-lhe a <·omprehcmsüo do intre– pido singrado:· das aguas rc>Yoltas, JH•sse gn1ndn rntc,11di1tH•nto de do– <'ilidade dr 0spirito que snlio mal– di<:o:u· as supP1·sti<"iosas id(:ns <' as d1•scabidas ailuC'innçõPs. Ell<• erg11p1•-se-:í. incontt•stnn•l– mcntP. 11rssa gigantP:c-ca obra de eh·iliza<:i'io, de ha muitM seculos transmittida (lp g('l'a(::io a g<'l'a(,'ÜO, pc•lo bt·a<·o pote11t0 da a<•1;,io indiYi – dual. Dess(• grandioHo tPlllplo dt• construe,;ílo moral o :,O<·ial, no qual. o d enir o o q lll'l'<'t', a b11<•.~ad anH'II t<• lormando potlero~a:-- fon:ns de• l'('a – lisa,:iio, mnn•arão, g1·:1vados em l<'t – trns do11r:1<las, o auxilio mais santo 1• o tril111to mnis HOIPmm•. como im- 11101·1·<'dou1·a IP111hra111:a aos nüs~os 1,on·itHloul'os. <> Ps1p1h·a111c•nt0 d(• c·ontl'ilnti<,·iio dessa nossa pasf.ng( •i1·a lH'l'lllHIH?llcia 110 Jogar ('lll 'Jlil' 110" ('ll('Olltl',llllOS eomo filhos. paes e irmão:,,. impor– taria no execrnndo gesto de disso– luc:ão moral, e no eo11sP(1nc11te dPs– t·amuo social parn um plano i11fi11i– tamente rflcs, onde impel·a::-.S<' a l('i cio pnnhal. dn <'Ol'l'UP\'ÜO. do d<'s– potismo <' da ineYita,·1•1 a11n1·ehia. ~o homem sensato. 110 qual a:,; cô,·cs da Sflduetora ,·aidnrle tomam o fot'lltnlo das gnntdC'zas do liello <' do sul>li:ne.' jamais poder-s(•-ia <'ncontrar essas la11w11taYC'i:1 impu– rezas d'alma. pois que. para eom– batt>l-as e 1•x1m1·gal-as do spu inti– mo. em face do ho1Tipitn11tP ab~·s– mo. que debaixo de seus pés cllt• presente l'<'s,·nllarem-se inYejavei::– espernll(:a::-. a mingua de l'Ot'ngem e de pm·os se11timentos, encontraria no appnrplhamento <liario <10 ~uns fol'ças plt)·sica:-; P <'l'-piritunt•,.; o mni,.; <l<'ddido e l<•nl ualual'f P <h• d<'frzn. J)pstn mane:-irn. as suas luctas. os S<'Us t,·imnphos l' as suns Yicto- 1·iM. unicam(lntP, l'('CPhPri:1.111 (1 sa– grn(,'iiO das C'spirihw1•s hr·ni::ios da 1>ssr11cia mng11a11ima ela 11nturr1.a. RomçntC'. ê\Sf-Ílll. l'CSlllllir-:,;p-iiio to– da ·t pl<.'nitucll' <IP sua f<'li<'i<lade santa. tocios os seus frliZ<':-- C' YPH– t111·osos dia::-, t' ns :-;uns noutes· d0 1·ep0uso p1·otc•gid:1s dos t<·tT,H'f':-- do Ycnd:n·al do implil<'a,·<•I i11fortunio J>e <'<•t·to o rc•lig·ioso a1H·<•in <k:-– tOl'tilladol' dos <'lunw11tos eosmogra– phfros. deslumhrado muito <•mbora antt, as 1•11<·:u11l<'t'<'IH'ins da th<.'oria <' da prali<'a, n.io ~o tPt·iu extnsindo nH•nos, ,·c•11<lO as doc·<'b 1·dulg<•11cias ~lo <•11te11di1111•11to 1•spiritual 111a~1i– trstadas <·m todas as phas(•::-. glol'lo– sas da Yida, mau "l'ado todos C'S:--<'S • . t-, • 1111))1'('\'JSIOs qU<', ('\li surto:,: ~l'O:SS('l· l'os, muita;; \·ez<•.-;, (•m:1ll:t111 do 111(•io <IL• a1·i::io O1·ga11it·a, quer material ou nw:,;mo <•spi1·it11al, ,. ri11alll\('llk, p,·,. d~•,11 t:r as :-;uas glorio~as l'<'YPla – t.:0es, 1t \'I'(• <· iudcp(:11th·nH·nw11k d_P l<_>do 1 ' qualque1· transYiado pl'l'lll· <'toso. '(IIP lnnl1n pol' fi111 toldai' ou • •
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