O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez

• , .100 O Ensino Assumptos Profissionaes De nomin a - se se r ra lha ri a ás offi – <'inas agrupadas em que se fab ri cam e reparam os objec tos de metal. · Di Yi de-se em d ois r a mos prin– eipaes: SC L' l'a lh ar ia meea nica e se1·– ralharia ci\· il. .\ q u e ll a comp r eh en cle a constr ucção e r e p aração d as ma – dlinas e s u as fe r rame n tas e:::;peci– aes, esta abrange a fab l'i cação e reparação de todos os a rti gos d e metal q u e util isamos n os nossos u sos domesticas, nas constru~çõe:::; ci ,·is e nos multi plos trnba lh os p ro fi ss io - 11aes . Esta impor tan te ind ustri a ini – <'iou-s,- 1·om o pr eparo dos ins tr u– mento:-, c01·tan tes, fe itos pelo fe rrPi– ro; porem, outros traba lh os r equ e- 1·endo principalmen te o ma n ej o elo huril C' da lima, c1·eo u o sen-alh ei 1·0. termo ele onde se t iro u ma is tarde a s:1a denominação. Xo seu progres– :-:ivo decurso atravé- z elos temnos, ú presc>nça já de artigos de mâ nu fa– duras mais difficies e delicadas, fo– n11n subdiYididos os primitivos ra– mos do ser\'iços e, actualme n te. se c·ompoem elas especialidades seguin– tes: ferreiro, fundidor. caldereiro do ferro e de cohl'e, se1Talheiro, tor– neiro e carpinteiro de moldes. As pessoas que fizeram a aprendiza– .~en1 desses arei uos officios são os obreir0s da '"ariedade infi ni ta de instrumentos, apparelhos e mach i– nismos que yf•m co11tl'ibuindo profi– cuamente, pelas suas uteis appli ca– c:ões, pelos seus trabalhos poten tes ,, maravilhosos para as trans[orma– <:ões admiran'is que <'aracterisam c•m grande pal'tc a vida moderna . Effectiv a nH.mte, cm tudo qua nto o geni o hum a uo - in s pi ra d o p ela obsen ação d os procli g io,:;os phe– nomenos <l a 11 a tUI '<'Za e p elo co– nhecime nto elas scicn cias phys icas e ma thema t ica,;- Yem a ffi r mando g lo riosame nt e a s u a supe ri o l'id a d o inve ntiYn. se Ye l'ifi ca, com r a r as e xce pções, a cxtrao r cl ina ri a impor– tan cia que p ossu em as o bl'a ,-; r eali – sa das n as o ffi cin as d t• se1Talh a ri a, qu e ó h oj e o ma is feeull(] O campo d e e x ei;U(;-ão d os g rand es inve ntos. Após a go n e r a lisa<:ão d o uso da s m achinas n a tota lid ade ci os t r a ba– lh os que r C'c la rn a m apl'eciavel en er– g ia rn ecanica ou copios a r C' produ– ec;ão, a influe ncia d a serr a lh a l"i a mC'ca ni ca n o cl ese n ,·o lYinw nt o ct as indus tl"i as. d esd e as ma is humildes a té a dos g r a ndes es t a lc i1·os. tor– n ou- se t ão ckeis i,·a que a eonstituiu d cfinitiv a111e11tc· o expoen te d a ca– p~cid a d,~ procluctor a. com 111t'rcia l e• d ofen s i\' a dos povos. Entretanto, os 1n·og r <',-;so,-. a tti11- g idos p ela se rralhari a civil Hão cl e i– xam de se r nota ,·e is, ele rep r ese n ta r legíti mos tri ump h o.,,. Sen do os 111 e taes go r a lnwn te os cor p os da na tu reza do rn a ic!r tcn ::– C'id ade o por is,-;o mu ito rc~1s~ent(•s a o esfo rço pli ysico, :í cnerg-1a el o o p eraria sob re as ferramentas d e• o pe l'a r ú mão. inY (•n lal'am s<' ma– chin as desti11 nclns a da r c•m emTa1-– em chapas, ba l'l"a::i; fcírmas em ferro bru to n o estad o d<' '6a lo l'; a fa ze– n'm p <'rfuraçi,es. ton 1t•a1t1f'J1tos, d c:-;– liastameuto::;, va::;amento~. <.•te. O '

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