O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez
O E 11 si 11 o 393 ~~~~~~ Em suas cabecitas-mixto de r e– bellião e el e clocilidade,-as idéas mal esboçadas, misturam-se. con– .fundem-se, morrem muitas yezes ao nascer. A infancia, de espirito ôco e co– ração vasio, não tem o ent endimento preciso para calcular os benefício s salutaríssimos da Instl'Ucção - a :Mãe benefica da humanidade.- E ' ao mes tre que cumpre abrir os olhos da infancia, a illd a baços , cegos mesmos, que não sa bem ver , que não sabem olha r . O mestre tem de es tudar estas almas pe(lueninas, t:ultiYar-lhes as bôas tendencias. pulir-lhes o espi-– rito - diamante brnto-e transfor– mai-o em brilhantes cari ssimos. Explicar-lhes que o. bem e o mal estão no lwmein: se qntzcre in o bem, n bem Cte{>nlccerá; se o m a l , será t1 m a l p or l'ÚS e 11ara l'Ó S. f 11/a ximo Gork i) . Dizer-lh rs como Tamonaga Shun– suy, qu r o m a is forl<' n em sempre ,. o mais sab io. Faz er com que as suas almas se– torn em propensas ás sua vidacl es de uma moral nle \·ad a, de uma edu– cação segura. Acos tumai-os aos sacrifi cios d as propri as paixücR, educar-lhes com ardo1· a vont ade, most rar-lh es as deli cias do Hem e as mise ri as do Mal. Dizer-lhes como Yi cto r Hugo que ,t dcs_qr aça faz , muita 'IJ<'-Z, a cclu– caçüo ela illlell ig cu<'ia . É este, pois, um dos pontos mais críti cos da missão do mestre escola, missão que é minha, missão de ro– sas e es pinhos . ct e sorrisos e lag ri– mas. Da propria indol e do professor, depende g randemente a educação de seus di scípulos . Um alumno é uma miniatura de seu mestre . A creança mole.l a a sua a-lrn::i. pela alma cio profe sor . Ei s porque es te de n " ter a sua crys tallina , de fa ces de espelho. É por tudo isto q ue a Sc icncirt d a a lma influo soberan amente so– brP o professo rad o e sobre o apren– diz ado -apostolados unidos pela ,– ag ruras dos mesmos sacri fícios · trabalhando d<' mãos da das . num a con s ta ntp e s ublime dedi cação. Coni g ir a infancia é um do~ no::;sos principacs deveres, m as cor– ri g ir de acconl o com a se ns ibi li – dade mor al de cacl a um . po r bon. modos, rom ca l'inho, sem ma ltr ata r, sem humilh ar .. . Con-i g ir a alma pela pr opr ia alma. É c.lifficil . .. d ifficil demais! i'\O emt ant0, cor agem, 1llissionar ios do B em 9. uc (: d as cliffic uldades q ur nascem os 11, i lay res ( Smil es) Üu<;amos re li g iosamen te, o q ue nos diz Vi ctor Hugo: Destr u í a cova da Jy 1wrnncia e lereis destr u íd o a toupeira do Cri m e. Esmeralda Monteiro ~~-"-..,~-....,~- ~.....,-~~ uSó os medicos devem estudar as doenças e ler os tratados que lhes são consagrados. pelo contrario, o estudo da saúde, isto é, da hygiene. deve ser feito por todos, razão porque consideramos huma– nitaria a diffusão dos livros especiaes a esta magna questão. " •
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