O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez
O E~Sl~O :!i ~ ......................... _ ...__...__........_.....__,_, .- ,-~......._-...._,..__,..._. ~ ............... ~ Precisamos muito mai::; da ,w<:ão derisiYa dos goYernos que d<' dis- 1•ursos e festas tendentes a t'aze1· vibrar mome11ta11eamente a alma po– pular. mas de effeitos 'luasi sempre negativos. Sem o livro e o mestre. enviados tis longínquas paragens de nosso territorio. os resulta<los obtidos se– rão lentos ou, melhor, nullos. Impõe-se, portanto, o principio da ob1·igatoriedade escolar. Xão <' unicamente da creação do ,•scolas <1ue resulta o exigido eul- 1 ivo intellectual de uma populat.:ão inteira . Torna-se necessario que a <'rean,;a por lei seja obrigada a fre– '!ll<'ntal-as. La cr(!ation ctcs écoles n'est pas un rem(icle souverai_n contrc l'ig-no- 1·ance, !'ar il ne suffit pas d'avoir mw ,,eol<', p1•(,s d0 soi pour y aller , dizia ,Jules Simon ha mais d<' nH•io 'Í<-'culo. ~o Pará crinm-se ou extingnem– :-1> 1•asm1 de ensino publico porque os mappas 11unwricos. orgnnisados pelo professor da cacl<>i1·a. nerusam ,,xee:sso ou dccn•fwimo de m{•dia re– gulnmonl ar ele t'1·c•rim'n<·ia ..\ 0~- 1in1•1·i1O. na maioria dos <'l1S08, nao justifi,·a n auspncia ele r1·ca111:as ~m pdad0 P:-<'olar IH\ zon,t de funre10- 11anwnto ela <'srola; ao <'Oll11'nl'io, po– :-;iti\·a a JH'<'essidade de tornar o <'ll– sino rigorosam0nt" ohrigatorio. :'\o Bra:-il. <10 Yastissima o ri<>n ,•xt<'nsão tP1Titorinl, on:ando n sua popula1:ão Plll N•1·ea de Yi11t1• <' c·ineo milhües <fr hnhitant0i-., 1·· doloroso 1·onf<'8Sa J' <l U(' ci,woP.n ta )>OI' ('C!II to da mesma c·ompüe-:-w rl<' annlphnbe– tos,-poln e, hrnsih-h·os ignorantoi:; dos s1•118 d<'Y<•n•s ci \'Í<'o:--, Yi Yí'ndo ,•m 11hsoh1la a1wr1·hia. l>Pteuh:1111-:-10 os dnmni:-; Es1:11los d,1 F,•dN·a1;ão 1·1•lativanw11t1 1 ao pon- 11) por mim nl,01·dado J1C':•da:-1 dc's– pn't1•11dosas linhas, mas po1l«'l'«'lllOs 11/,:,: 1 p:i1·:w11..;1,s. to111nr a ,·nngu:11·da do 1111;.::--o. i1·n1:-1,,, 'Jll<' 111ais dl' JJPl'to ::c:e interessam pelo l'utm·o de' seu,– filho:-. ,Já o illustre dr. Huv Barbosa. por occasião da reform,i do ensino em 1882. opinaYa pela adopção de tão salutnr medida, existente na le– gi:-,lação dos po,·os cultos, r o E::;– tado de S. Paulo não hesitou em esposai-a, notabilitando-sc pPlos s~us progTessos como faC'to1· mnxi– mo da propagação do ensino 1 1 11h·e mo11ores. :'\a Fran(,'a. um deC'reto <la Con– Yenção, em 1793, estabeleceu a obri– gatorieda~le e a lnglah't'l'a, depois dr sucessl\·as tentati,·as, estntuiu-a ,~m 1880. A .\.ustria. abalada de continuo pela cliverf;idnde claa rni:as qu,, a habitam, ha mais dC'. um seculo, tor– nou ohrigatorio o ensino para 111e– no1•ps, senclo imi1ncla em 1684. 1wla Ruecia t' Dinamar<'a. . O _.Japi"to p1·ogl'ide em face d,~:-sl' prn11·1pio sa)yadol', seguido cm 1880, e propagado l'lll todoR os cantC,es da Ruissa. 1·ujo re.,im<'n <'scolar f'>S Estado:-; l'nidos ~p11lieurn111. De todo o hor1·01· drssa politka de, Jll'edominio ex01·cida p0lo colm,so gel'llrnnico, abntido no seu orgulho e podrr, resulta o dc>:--Yela,lo earinho p1·cHlig·ali:rn1lo ao preparo mental dos p<'qtwnino,,, do IJU<' St> deprt>– hende o PlPYado gr(m de 1·ultura at– tingido por pssa naçüo <lo centro t•m·opeu. Pal'a me não nlon"al' t'lll ou trns COll sid l'l'H<'t11 1 s a11011 n;l'.i t lll'l'i . ' qU<' clt) tGl :181 holll<'TlS illCOl')lOl'U · cios ao CXPl'cito, s,·1m0nto na Prus– sin, <'lll t!J07, ap<•nas .rn nfio sahinm lc>I' ll<'lll P:-;eJ'('\'<'I'. '.'\110 púdt 1 nxii-,ti1· altm,tado maio,; <'loq u<•n t•• do ad ia11 t amc!l to i n t l 1 llP.– du :1 I <l<' 11111 1111,·o. qn<' oxigo o tra– t,al110 commu 11 do muitas a lmu"' l!ªl'fl o H('U 1•xten11inio. numa !.!.'lH'l'l'n Sl'lll •·g-ual noR fa<"tos da l list'nrin. Ago1·a •·· d1~ l'l'al inkl'<'SSP clt'i-· )H'l't:~r '.' patriotismo no 1·nra1;ão cio-: l,rn..;Jlc11•0.~ p_a1·a o serYi~·o dns :11·
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