O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez

~u o E n ~ i no qualquer elogio que porventura nos viesse a ser feito. E'. bem que o resultado de nossa adividacle e de nosso adeantamento ~urprehenda, <·om espanto, áquelles que se decidirem a nos julgar se-m nos conhecer , do que fazermos po1· 1·onta propria, collidindo em vitupe– rio, ou esperar que, por compado• dda 1011:,rancia. façam desdenhosa– mente menção do quo é producto t•xclusivo d(' nossa iniciativa e de llOSRO esfor<;o. . Foi rntão em 1906 que O ENsI~o iniciou a sua prinwira phasc. Nas- 1·eu elle da ne(•essida(le dd n•gistai· .1s pulsações do i1wo11testa\'al achi– antalllento a <tlll: haviru110::; atti11gi• do no ramo da in~!J•uc<;ào popular. A razão dP -ma existencia não Pstava em lev:11· a dda a m:1 or~a- 111srno mol'to .:u depatqwraclo, mas Pm surgir da pt opl'irt vida que esse eorpo il'radia, a. :\'iio era a revista uma cau:sa, llla,· ll!llU ('OllS('({ll<'ll('Ía. l'or i~so. os ·1•u:-: fundauore:-;. no 1·-- riposito si11cp1•0 de cooperar para , 1 :1• não fi(•as-;(• em olvicto tão uri• lh1rntf\ (lStádio. lm11:aram-n'a ú pu– hlicidade como um tPstemunho de admira<;ão. 11ue se podel'ia conside- 1·ar collectivo do professorado agra– dt•cido, ú obra Lenenwl'ita . E não fo~ Yã a tentatiYa Os de - ignios dos esfon; ados preceptol·es, que Sl' colluearam á frente da util propaganda. ti,•pra111 o coroamento ,la · melhon•s sympathirrs e <los ap– plou ·os mais calorosos, Youcendo O r 1 ;NsL ·o as asperezas da jomada que ·1• traçál'U, sem pn•tençôes unstar– t 1 m· gahos jactanciosos . l m triste eclypse, porém, de ca– pacidade adininistracti va veiu tur– var, acahrunhadoramente o expleu• dor do alYiçareiro renascimento. E com elle voltaram os desalentos, a negligencia. a falta de conforto e de apreço ao magisterio. Tudo o que de bom e fecundo E1xistia mirrou e amea<;ava afund~r– se no ,·61·tice de incrivcis desatinos, quando. por iuesperada fortuna. um bra<;o de patriota e de cida_dão, se• molhante ao de Christo abranflando os rngalhõe;.; do lago de Genezare– th, d<>t<•\'f' a acção malefiea e ini– ciou dPs1k logo a tarnfa rN·onstrn– ctorn . ~ão tardou . os mais l1ellos fru– ctos COllll'<;aram a l'l'})Ontnr pOlll)H'· antes de seh-a <' de d<'li,·ia . E eis de novo O Ex:-;i:•rn a n•gistar <•s;:;r. i'loresc•i111e11to . agora mais vivo <· certarnc•nte duradouro, pon1ue não 110s assustam os ''(:umulos" pn;munci• aclo1·<·s cln tcmpcsrade:-: scnwlhante:-; no céo das nos:-;a::; aspirn1:<H':-l l'i vica:-;. IIoje, qu<' se-- corn111em.01·a o 1. a1111i ,·crsal'io do n•apptt1·(•1·i11wnto do apreciado mc11sario. RPjam estas li– nhas uma <•vot·a1:ii o repassada dP saudade dos l.wndosos ('Ollcg-as mor– tos, a cujo espirito rondemos a mais · carinhosa hont(•nagP:n. <' lambem um t('stemunho <l<' 1·eal aclmirac:ão e agradc<:i<la amizade aos intl'epiclo · conti11uadores da nuzada o-loriosa. na qual se (•tnpe11ham C'Olll animo dP luetado1·(•s Yaro11i8, elH'ios de arden– te <'nthusiahlllO p!·la ,·irtoria do.– idéaes 1·epnbli(•a11os mai ,· pul'os e mais <'difica11t(•s . R. TRINDADE D sejaes um co11selho? - tnnparae. a infancia despro– tegida da fortunª, tornando-vos socios das <• Caixas Escolares do Estado "

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