O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez

196 O ENSlliO ~ ~.r--.,~ ~ ~------~~~~~~.,.,_,~.,.._,'-"""___,..~~~ ~ ~~~~ Dv. coher en cia. - O professo r e nsina rá o alum no a ob ra r sempre d acco rdo com as suas pro pri as idé – .1 : a tel-as bôas, ponde ra das, ju5tas e a o bedecer-l hes sem olh ar aos inte • r es es de pessôa o u de moment o. Da energ ia. - Mostra rá o va lo r da energ ia, c itando exemplos ele v ul– t os histori cos, cuj a v icto ri a fo i de– ,·ida ao adm in:1 •.-el es fo rço pa ra ve n– ce re:11 as d ifficu ldades. A en e rg ia é H appl icacão pro \·e itosa da vontade . Da co r agem .-Aconse lha rá pru– d nc ia , afastando, en tre ta nto, do a lumno o medo inju stifi cado d e..: es– tar só, de o uvi r ru ídos , de esta r na esc uridão e na so mbra, mos t rando– Ih como o po,·o crê em muit ..1s co i– sas sem fundame nto algum . Quando o pe rigo se manifcsrn , é prec iso e n– (n ral-o com ca lma, procurnnd0 con– j urai-o po r me io de esfo rço in telli– gen te e adeq uado . o qual é sempre uti l e vantaj oso . Ser corajoso-não t'.· contar proezas ; ao contrario, o in– di ,·iduo verdade irame nte corajoso(· nrndesto, mas altivo, não se dobrnn - l. a humilhações nem affron tas . Da previdcncia .-Sempre qu e liou ,·e r ensej o, o professo r e ncarece– rá aprcv id enci a . De ve-se se r obse r– Yado r e pre vidente, c0nsidern nd0-sc ~ •mpre dé antemão ns consequ e ncias das coisa s. A previde nci a é o que ma is di stin gue o homem dosa n imaes infe ri o res . « Hom em preve nido val e por do is •, diz o prove rbi o. Tra ta ndo-se de hyg ie ne indi v i– dua l, não deve s r o utro o crite ri o segui do pe lo pro fessor, s inão o qu e .iclopta r na di sc iplin a a ntecedente. E-,ta, sobre tudo. está na ve rifi cação 1'essoal yue de \ crú se r f cita n cada dia de auh l 'm rap ido go lpe de ,·bta pelas bancadas te rá d.ido no prece pto r o pport unidade p,cirn pro– Yeitosas obse n ·aç(1es so bre o asse io que deve existir entre os alL1rnnos. Dece ncia e não eleganc ia, asse io e não coquelterie . Ass im deve se r comprehe ndida a ap rese ntação da cri ança em a ula. O alumno qu não c uid a das mãos, da bocca, da cabeça, do ros • te•, da roupa e dos sa pa tos, deve na– tural me nte d estaca r-se dos qu e, em– b0 ra pob reme nte t raj ados, compa rec em asseados. E. co nseque nt emen– te , me rece qu e se o ad v irt a. E' o qu e ca be ao pr:J fe ssor fa ze r, a pro– ve itanJo , e ntão . a o ppo rtunidade pa ra e xalta r o va lor da h~·g iene, qu e não de ve se r co ns iderada como o b– j eclo de luxo, mas de im presc ind i ve l necess idade . Fa lará da impo rt a n– c ia da saude e fac ilid ad e qu e enc on– t ra m as m o l e ti as pa ra irr0mp c r nos laga res o nde não ha asseio e de to– das as más co nsequ e ncias deco rre n– tes desse peri go reco mme nda rá guaes os me ios pa ra e v ita i-os, preco ni za n– do o va lo r elo ba nho , do vestua ri o lavado e lim po, do a r reno,·ado, elos pas e ios, da a limen tação sóbr ia etc. Combate r todos os yi c ios qu e pre – jud icarr.. o organismo , de paup ern n– do-o o u enfraquece ndo-o , sobretudo o fumo e o a lcoo l, cuj os e ffe itos sã> funestiss imos. · Emfim, para cada d ig ressão cle<·– tas e ncontra rá o profe sor ensej o , a cada passo, e não se rá, d e certo , co n– strangido ou com e nfddo , po is, redo – brada va li n a sua tnre fa obterá , co n– seguindo fo rma r o inte llecto de se us alumnos dentro de um co rpo li be r– to de v ic ias e impc rf içôes, apto a rcnl iza r os mais e l vados ideaes hu– ma nos. DESENHO Curso elementar Prime ir..1s noç <',~s de dese nho á mão li\·r e. O~ modelo-. ll(•,t1· :111,10, q ue é <• pri– me iro <lo curso, d cn·111 ~f-'r fl h_jec to dCl th U

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