O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez

194 O EKSIKO O Ilymno e a Bandeira se rão objectos de constantes pales tras do professo r, pois nesses do is symbolos es tão resumidas a concepção e a imagem da Patria. Elle tud o fará a fim de que os discipulos jama is os afastem do pensamento. Na celebração das festas civicas , dentro ou fó ra da escola, ant es 0 11 depois dns auléls, nas lições, nos passeios . em t erra ou no mar , ba :;empre occasião para se dizet' á cri– ança da reverencia, do culto, da ve– neração que aqu e ll es dois symbo los lhes merecem. As datas nacion,1es, os vultos dos he róe , os nossos triumphos e a nossas glorias, tudo será inc id e n– temente abordado pelo professo r, quando se der ensejo, tira nd o pro– ,·eito da lição para exemplo e es – timulo aos co llegiaes. Não serão, de ce rto, esquecidos os direitos e deveres e.los cidadãos que desde a infancia f-e impõe fazer conhecidos, procurando-se salien ta r , principalmente, aquelle que investe 1, -:idadão d<1 bonra insi gne ele de– fender a Patria quando ameaçada de lrnmilhaçãoou clesmembrnrnento. O professor falará, como indis– pensa,;eis a todos, da ordem, da obediencia e disciplina, do domínio de si mesmo, da bondade, da gra ti– dão, da verdade, da justiça, da mo– deração, do trabalho, da perseveran– ca, da economia, do habito, do brio ~ dignidade, da coherencia, da ener– gia, da coragem e da previdencia. Da ordem.-Mostrará ao alu– mno a necessidade da onlern, a fim de que elk diviLla o tempo que con– venientemente, sem prejuízo nem dos seus deveres, nem dos seus brinquedns; a conveniencia de ser methodiL-v, cuidando com zelo assim dos objectos necessaarios á vida escolar, como dos que dizem res– peito á vida domestica. Um logar pa.rn cada coi:-.a cadn coisa no seu loga r. I a ordem se comrpehP-ndem a promptidão e a pontualidade. Da obediencia e disciplina.– Encarecerá como necessaria ao a lu– mno a obedíencia, tan to a seus pai s, como a seus professores e superi o– res e em gernl aos adultos, porque lhe faltam a experiencia e a pratica da v iua, e só aq ue lles, poi s, o pode– rão g ui a r lina nclo das más ac ções . ás vezes até da desgra~·a Da obedien– cia se chega, na idade adulta, á dis– ciplina, que é a obedi e nc ia ao deve r e á lei, e o respeito á bi e rarchi a das fun cções, inão h averá desordem e a narcb ia com prejuízo gera l. Do do111i11io d e si m esmo.-Mos– t rará como a desg raça em muito s casos vem ele uma acção impensada ou v io le nt a, que se póde ev itar por por me io ela re flexão. Soffrear, po!·· tant o, todo os excessos, r eprimir a colem, o od io, a inveja, as ambi– ções injustifi cave is, o luxo e a gula . Ma is fe li z é o que menos nece ssi– dade tive r de satisfazer cap ri cbo . Sú é v e rdade iramente p obre qu em precisa do superfluo para viver. Da bondade .--Ensinaní como a bondade é um àttributo nobre, e como d e ,·emos usa r dell a, em t odo. os ac tos da ,·id~, para com os nos – sos s imilhantes e até para com os animaes Ma lt ratar os animaes é in– dicio de mau car.1c ter, sendo tam– bem e1n determ inadas occas iões, con– travenção á le i. E' um deve r de solidari edade humana prestar aux i– lio aos que prec isam ou soffrem. Fazer, poi s, o bem sem ostentação e nunca ser grosseiro com os 5cus inferiores, tratando com mod eração e respeito aq uelles cujas con dições são sen·ir e obedecer. Da gratidão.-Desper tará no es– pírito do alumno a idéa da ~ratidão. mostrando como esse é um sen ti – mento que não humilha, antes ele ,·a, pois que corresponde aos fayorc , r ecebidos do5 pais, dos professores.

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