O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez
seus Estados , do Terri to ri o do Acre e do Districto Federal, sob os pon– tos de vista-physico, po líti co e eco– nomico. Dias e noi tes. O paralleli smo de eixo terrestre e a obliquidade el a eclípt ica: estações . Lua. Suas phases . Movimentos oceanicos: noções obre as ondas, as co rre ntes e as marés. Curneta .-Estrellas. No curo comp lementar o a lumno terá coubecimrnto dos paizcs dns cinco partes du mundo. A Geographia physica da Ame– rica e de Yarias regiões da Europa, elle a estudará pela importancia dos accidentes e n1io considerando estes em simple nomen– clatura. Conhecerá o Brasi l physico, p(,!i ti– co e economico, sendo que o Pará mere– cerá tambem cuidados eopeciae . Pelo j'lano desenvolvido, aqui, ver-se-[t que o pensamento dominantC' foi familiari– zar a criança, numv, ordem ascenden te e continua, com a nossa Patria. < Por isso a geographia do Paiz, iu telligentemeute com– prehend ida e ensinada, é por assim dizer a 1, -<' d~ toda a educação nacional bem di– r ,0ida ,. « Toda escola deve ter um ou mai map– pas muraes do Brasil, uma bóa carta do F:stado a que pertencet· a e.;;cola e, si fos– se po sível, uma planta eia cidade em que e~t{t e de suas visinhanças .> Ju.~é í"eris– ~imo. (A Educação nacional). Ligeir:H noções de cosmograph ia com– pletarrw o estudn, e o professor dará as 1•xplicações de maneira intuitiva, procuran– do dcse1,voh·<'r a ob ervação do alumno, razão 1ior que evitará sobrecanegar-lhe a uwmoria. Em g-eographia o mappn, e o glo– ho de forma alguma serão desprezado,_ o o doceutc e-xercerá este en ino praticamente < lendo a prclecção ou ouvindo.a, com a carta sob os olhos e a flecha na mão, com• rnentando-a, explicando a, alargando-a, caso seja uece~~ario; depois, interrogando e fazendo Nl i1ulicando os exercícios aptos a corroborarem o seu ensino, em uma pala– \'l'íl, convcrsnndo com seuti aluumos, g;ui- 1111do-os, trahalhando eon1 <·lles, ou provo– <·1\11do o tra halho de cudn um ... professan– do!• Bro11anl. (Ucções dl! Geogrnphiél). O pro•csrnr devrní te r e111 mente que de sua habilidade, paciencia e dedicação depende o interesse do alumno pelo estu– do _d a geogrnphia, o qual é rlos mais neces– sanos e proficuos, e será tambem ameno e inte ressat~te si o mestre o quizer. A:s viage ns fi g"ll radn s entre 1,ontos do Brasil, e deste 11am o estrnn o·eiro consti- º ' tuem excelleute methodo , sempre que acom- p_anhadas de narrativas pittorescas e histo– n cas. Um simples ob jec to de uso na escoln, serv1ri ao bom professo r para instruir seu · alumnos ~obre uma \'as ta copia de noções geogrnph1cas, não só neccssarias como fi– xadoras de muitas outras appar~ntemente aridas ou fa ticliosas. 'I'omará, P,0 1· exemplo, u111 espanador. 1\Iostrar-lhes-rL de quantas e quiio diversas materias primas é fabricado: a 11111deira do cabo; as penas, devidamente ting idas; o fio e _o breu qu e as prendem; o couro que lhes for~a a Cilp ula e a taxas ele cob re que as fi xam. Indicará os conhecimentos ,..eo– g ~·nphi cos do fabricnntr, que impo rto u~eu– mndo-as, aquell a ma.terias; fala rá nos po– vos que as produzem, na industria de que ellas se originam, no commercio e nas vias de transporte e na commun icaçíto civ iliza– dora entre os po,·0° mai long inquos da 'rerra. Nrto esquecerú o prores·or, falando de. paizes estrangei ros, de fazer comparaçiio com o .Brasil. HISTORIA DO BRASIL Curso elementar 2. 0 ANNO O Jogar uo na::,cimcnto ( da c ri– ançn, dos seus irmãos e dos seus pais ). A casa paterna. A cidade, a vil– la ou a povoação onde ella está si– tuada. O Municipio. O Estado. A nos– sa Patria. O Intendente Municipal. O Go– vernador do Estado . O Presidente da RE.pul°'lica . D. Pedro 11. Benjamin Con::,– tant e Deodoro da Fonseca ( a pro– clnmação da Republica .
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