O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez

O ENSINO 183 -"-.A,.,•~.,....,~~.,.._,.,__,.,_- ~-,-...,.~~ ~.,._,~~ ,..,_,~~"V",~--...,.'"""..._,._~~ - que se tornando llma dupla, a ou tra se tor– ne ig ualmente. A idade e o tamanho de um individuo não são, pois, pro porcionaes. Con– vem tirar exemplo na pro porcionalidade das figu ras geometricas ; o ra io e a circumfe– rencia, etc . .. 2. 0 ANNO R eg ra de ju ros simpl es. Commi s– são (ou po rce ntagem). R egra de com– pa nhi a s im ples (ou soc iedades ). C ambi o : t rc-ca de moedas . Nes te ul timo anno o pro fesso r fa rá re– yisão do e nsino mini strado, abordand o os diffe rentes assumptos, pela resolução de problemas, por meio dos pro cesso · algebri– cos, apro\·eita ndo todas as oppor tunidades para faze r a cri ança expôr os conhec imen– tos adqueridos. T ratando d'l juros, e cla re– cerá o fi m desta operaçiio bancaria, fri– sando que não se trnta siui:10 ele uma das muitas ap plicações da regra de tre . A re– g ra de commiss:10 serú apresentada como um caso especial da reg ra de juros, na qual o tempo é a unid ad e. A rngra de compan hia, uma aj1plic:u;ão da re petição pro po rcional, será tambem calcad11 sobre a reg ra de tres. Identico procedi mento se terá ao expl icar a troca de moedas. Não con ,·em repo rtar- e a pa izes com os quaes niio te rnos relações cumrnerciae mui to in timas; ba~tarit, pois, t ratar da con– versão de nossa moeda em refnencia á da Ing la ten a, F rança, Italia, Portugal , Esta– <los Un idos e Allema11 ha . Ensinando j nros, deduz ir as formu las do -cap ital, taxa e tempo das de ju ros, o que não constitt1i rá difficu ldade ao estudante, .porquanto deve e, tar habituado a transfor– mar igualdades (equaçõe ). QLLando o tem– Vº fô r expresso em mezes (ou dias), repre– sentai-o pela fracção (cuj o de nominado r seja 1~ ou 360), considera ndo de preferen– cia a et1uar;fto mn i simples des ta; as im 9 rnezes equivalem a.2..= .:!. . Tratando de cam- 1~ 4 bio, fazer lige ir.'l dig res í:to a pr('lposito de sua o cillnção. GEOGRAPHIA Curso elementar Idéa da Te rrn como corpo ce les– te e como o domin i do home m. Sua forma . Mo ,-ünento de rot a– ção. Eixo e pólos . P ontos cardeaes. A crosta da Te rra. Oceanos e continentes. A loca lidade; o Mu ni c ipio; o Es– t ado ; o Bras il. U ti lidade da geograp hi a . O docente preparará o espí ri to do alu– mnos para a cornprehen ão do objecto _prin– cipal da geographia : D, descripçrt o e o co– nhecimento da T erra como campo da acti– vidade h umana. Para as noções physicas transmit ir-lhes-á os co nh ecimentos necessarios, u ti li za11do-se do globo geographico e dos mappas. Como meio de orirn ta c;iw, exemp li fica rá pel1t dire– cção cio pon to do na cen te em re lação á pro– pri aescola .Evitfü•ú expliraçõe lon g·as e repe– t ir.\, os assumptos, de maneira a ficarem a crianças de po se das noç.ões mini tradn , variando -lhes conven ientemente a formn . Demonstra rá sempre a nE' cessidade do estudo da geog raphia, a sua grande utili– dade, para remate das licçõrs e do primei– ro a nno de estudo . Os mo-.'im ento pnnc,paes d a T e r ra. R e presentação da T e rra. O circulas max imos. Ho rizonte v isua l e rac io na l. Os hemisphc rios. Po ntos col lacteraes; me ios pra– t icas ~le ori e ntação. roções prat icas so bre os ,1cc i– de ntes p bysi cos. Aguas m8rinlrn s: os ocea nos, ma res, go lph os, bahias e po rtos; es– treito . Continentes· p enínsula s e isth – mos; cabos. C ostas e prai a . Aguas contine ntaes: fonte~, la– gos e rios. Ilhas e sua localização. R elevo do solo: pl a ní cie , mon• tanhas. va lles e de pressões . As cinc o partes do mundo. Li – ge iias noções das raças que nd las hahitam. A Ame ri ca el o Sul. O Bras il ; s u,t c,1pita l e c idades principaes.

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