O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez
O Er Slr O terminar o terço, cumpre di\'idir por ~– Ensinará a resol ve i· a cquaçflO pela multi– pli cação de seus doi s membros por 3, o que d:i x= 27. Formulará problemas em que a inco– gmta appareça ang·mentada ou diminuída de certo valor: x+3; x-7, etc ... Falará do excesso, da differença , noções já da posse <lo mesmo. Ana lysará trabalhos sob estas duas fe i<;ões, em conjuncto. Apresen– tará novos, tendo pareuth csis a. desemba– raçar. O dobro de excess o dn. quantidade ele li vros que tenho sobre 7 é 18. Interpretarít 2 (x-7)=18 donde 2x-14=18. Conven– cerá a criança por exemplos numcri cos da razão de ser da tr[ln sformação relativa. aos pare11tl1esis. Graduando a difli culd ade do problema, conseg·uiri1 uma appreudizag·em commocla e solida. Convem observar que li a. problemas para. os qua es a. ·olu,;fto algcbri ca. não offe rece vantagem. São ns que doconem ciuma de– fini ção, duma th eoria, imrnedia.tamente; us que 11i\o cc,mportam sinão urna erie de operações indi cadas em ord em no enun ciado; os que são mera appli cação da reg·ra de tres; os que repre e ntam c,1n versão de me– didas ou moerias. A grande mai oria, porem, é favorecida com o aux ili o al gnbr ico. Curso elementar PRIMEIRO ANNO ldéa da unidode e da quanticü1cle. Os nu meros, sua enun c iação e re • presentação graphica (até 10). o– ção da dezena. ume ros formados ele dezen CTs e unid ad es. Nocão da centena. Nu meros compostos de cen– t e nas, dezenas e uniLLldes . Exe r i– c ios corresponde ntes el e re presen– tação grnphica . Lige iros pr blemas sob re as quatro primeirns ope raçõc . l\lostrando {i criança um grupo de ob– j ectos ou indivíduos e um rl estes i olado, firma-se- lh e no esp irito, pelo contraste, a. idéa da un idade e da qunntidade (um e muito!<). Apresentam-se snccessivamente agrupamentos de dois, tres ... nove pessoas ou coL1sns e, simultaneamente, os nlgn ri 1110s que os repre~entam, bem como o um e o zero. Accre-ce,ntanrlo 11m novo objecto a um grupo de no ve, fo rma- e uma collecçào de dez: d:i-se a noção da dezena, re11resentandn-a gra11hica mente; refe rem-se a, oatras dez•- 11a ( \'Ínte, trin ta, etc . ) indicando o papel cio zero. E nunciam- e os numcrns constitui– rl os por deze nas e unid ades, ev idenciando a combin açi10 do s termos já emp regado , ex– cepção feita quanto ,is palavr:is onze, do– ze, treze, quatorze e quin ze, por isso mesmo que nes tas é ell a. dissimulad:a, só per..-:epti– vel mediante o conh ecimento das leis glot– ticas. Obedece ndo ao :11esmn cri terio, for– necer-se- á a no ção da. centena, pelo ac– cresc imo de uma coll ecçi:to de dez a nove ou outras; apresenta m-se os numerus abr.111 - g-e ndo as tre· ordens, fazendo o estud.w te apprender concomita ntemen~e o meca11i s– mn da nume1aç;io falad a e o da escripta . llabituc- e o alu urno á contagem, que r se– guidamentr., quer de dois em do is; do tre-. em tre , etc., sem comtuclo prolongai- a em d'lr11asia, servindo- o a principio de exem– plos materia e . Desde que sho con hecidos o primeiros numeros, forn ecem- e peque– nos e face i problemns, atra\'ez dos quaes se estabelece o conceito elementar das ope– raçõt:-s chamadas fundamentnes. Juntando a um ou dois objectns outro e successiva- 111ente pequenos g rupos Jelle , o mestre fa¼ comprehe nde1· a ad di ç[to. Sinmltanea.mentl' indaga. do a.lumuo, por exemplo, quantos li vro fi cam, tirando-se <le u111 grupo do doi~ um dcll cs; e repetindo a oprraçào eg·undn vez, quantos la.pi ~ deve reunir a um ;:i;rupo de doi s, tre ' , etc, p;Lra formar um de qua– tro, . eis, etc . .A , i111 offerece ensejo ü. com– prehen àn da ubtracção. E es problema são no primeiros tem– pos resolvidos ment.almente. E111 seguida o alumno npprende a indicar ns operaçõe ·, travando então con hecimento com os re~pr– ctivos sig nacs e com n de ig-11aldade. Da noçf1 0 el e ommar o profe5sor faz derivar 1i de multiplicar; apres(: nta problemas em que o menino truha de reunir collecções idt11- t icas, ropre entadns por nnmeros iguues, fazendo - o 111enciunar qi1a11tas vazes vae rt>– pPtir a mesma parcelln. Mostra como s,· ind ica abrev iadamente essa add içiw, dando a noção d1t multiplicaç!w. F'omece o respe– ctivo signnl, interpretando-o primciram~ntt• pelo termo i:ezes e mais tarde pPln. expre-– são multiplicado po1·. Os exercícios de mul– tiplicação não devem produzir v,ilores su- 1ieriores a 20. O conceito da divibão é <lado por meio de problemas concretos e simples. Repartindo um grupo de doi~, quatro,
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