O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez

16:? O EKSIKO ~~~ --~ aos seus esforços deve grand e som– ma de beneficias , entre os quaes o estudos preliminares das Estra– da, de Ferro de Baturité e Sobral. Durante a s ua adm ini strnção nes a prov incia, terminada a 17 de março de 1883, por motivo de licen– ça, o governo concedeu-lhe o titulo do Barão de Guaj ará, por decreto de 3 de março de 1883. Durante ella foram liber tos os captiYos de Acarape, hoj.e Redem– pção, o primeiro município do Brasil que libertou os seus escravos. Deixando o Ceará, foi pelo Im– perador nomeado para governar a rn·o,·incia dé Alagoas, a 23 do junho de 1882. - Tae foram os serviços que prestou em sua cul'ta gestão que em agradecimento, ao deixai-a a 6 de clezPmbro cio mesmo anno. foi dado o seu nome a um dos bair'. 1·os da Capital. A 20 de junho de 1884. coube– lhe igual incumbencia em S. Paulo. Ao saber da demissão do chefe d" policia, pessoa de sua inteira con– l t>lça. o Barão de Guajará imme– diatamente exonerou-se da goyer– nanç-a de S. Paulo. Baldadas foram as tentativas fei – taci no intuito de o clemo,·erem de tal re, olução; Psta, porem, elle a co11. ideeou inaba!aYel e. as8im se– guiu para o Rio de Janeiro , afim ele Yoltar para Belem. De passagem por aquella Capi- 1 ai, foi-lhe offerecicla com muita in– s isten cia a direcção geral da Ins– trucção Publica . Recusou pcrompto– riamente acceitar esse offerccimento e embarcou para o Pará. Em 1889 os seus conterraneos suffragaram novamente o seu nome para occl!par uma cadeira na cama– ra de deputados geraes. Em viagem para a Côrtc, ao che– gar em l'el'namhuco, teYe ronheci– mC'nto de quo havia cahido a insti– tui~ão monarehica, com a procla– mação da Republica. l\fonarchista, p..>r convicção, re– trocedeu para a Capital d'onde pro– cedia e, até á sua morte, aos 82 annos de edade, occorrida em Be– lem a 27 de outubro de 1912, con– servou- se completa rn ento afastado da política. Dias antes de seu fa llecimento, a prefeitura do Districto Fed e r al , tendo em conta os grand es mernci– mentos do Barão de Guajará, deu o se u nome a um a das ruas da ca– pital Federal. Varias e sign ifi cativas foram as homenagens posthumas prestadas ao emino11te brasi leiro: - o conse · lho municipal de Belcm seguindo o exemplo do Districto Feuera l. . ub– stituiu o nome da antiga praça da l\Iemoria pelo cio Barão de Guajarú; o da cidade da \ igia r eso!Yeu col– locar o seu retrato na sala das suas sessões: o Centro Patr iotico 15 ele Agosto, do Pará, pediu ao congrns– so do Estado a decretação de meios para o preparo de uma h emrn , em marmoro, para ser collocada em uma da nossas praças publicas; etc. O dr. Rayol era socio honorario dos Institutos Historicos e Geogra– phicos do Ceará e cio R io ele ,Jane i– ro, deste, foi por approvação ele 8 do noYembrn de 1866, alem de muita.:; outras sociedacleí:i seientificas elite– rarias. Alem rle grande numero de tra– balhos puul icados cm jornaes o reYis– tas, e (lo outras obras de que não tenho conhecimento, deixou o Da– rão de Guajará publicadas as , e– guintes : llfo tins voliticos: historia dos principaes acontocinrnntos politicos ela proYincia do Pará, desde o an– no ele 1821 até 1835. 4 Yolumes in- 8 °. O primeiro foi puhlicnclo no Rio de Janeiro , typ. do Imperial Instituto Artístico, 1865, 370 pag. com o retrato do auctor. O 2 foi publicado em S. Luii do Maranhão, ..

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