O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez

O E:NSL O 161 ~~~~~~~~~~...,..__~~---~~ Vultos Paraenses (i) Nasceu Domin gos An tonio Roya l n a cid ade ela Vig ia, a 4 de março d e 1830 , sendo seu s p aes P edro An– tonio Rayol e d . Ar ch ange la Maria d a Costa Rayo l. Aos 5 annos de ed ade, vi u -se or– p h ão d e pae. uma das victimas da cabanageni. Pou co d epois, fa ll ecen– d o s ua gen itora, fo i en tr eg ue aos cuidados de uma tia, a q ual se en– carregou d e sua edu cação. De 1844 a 1849, cursou as aul as do an t igo Coll eg io Paraens o. obten– d o d istincção nos exames qu~ ahi prestou. Em outubro desse ul timo anno , seguindo para Pernambu co, ma tl"i– cul ou-se na Faculdad e de Dir eito do Recife , em 1854. Durante a s ua estad ia ahi , escre– veu frequentemente na imprensa clia ri a, p u blicando Yersos e artig os sobre assmn ptos hi s toticos. princi– palmente. A conv ite de seu amigo e paren– te Viscond e de Souza Franco, foi abrir escriptorio de advog acto na ca– pital do Imperio, em companhi a do mesmo , voltando ao Pará dois an– nos depoi s, e sendo nomeado pro– mo1or publico da Capi1aL (1) O orti~o 4u e hoj e es tampamos sob rfll r titulo fot rxtn1hifl o rl n 1,<> vo l11nw d o JJiccw11ar w Bio·-hi/Jl ioq,·apltíco Pa,·aPnsc, do nos– so collaborador prof. Raymundo Prornça, obra que se C()nser va inedita, e qae é um rai-tQ n• poRit<H'io <l o i nformni;i1<'!i HOIJr • os nossos homens e os seus trabalhos . Domingos Antonio R._ayol <Bacharel > Barão do Guajar á i\Ia is ta rde, cm 1858, fo i d istin– g ui do com a nom eação d e procura – dor fisca l da thezourari a d e faz en– d a. Alis tando-se nas fileiras cio par– t ido li beral, fo i e leito deputado pro– v incial em ,·ari as leg islaturas . Em 1864, eleito novamente d e– p u tado pelo Pará , mui to trabalhou pela abertura do Amazonas ao com– mor eia das nações a!11i g as , asp ira– c; ão que viu r ea li sada tr es annos depois. De fa cto, a 7 de se tembro de 1867, a bor do da corveta « Paraense ~, ao noroes te d e Cuti juba , fo i solenn e– mente r ea lisad a essa cer imon ia pe– lo presid ente da provincia e com– manda11 te das armas, v ice-almiran– te Joaqu im Ray rnu nclo de Lamare : cuja a ' ta, confer ida e subscr ipta p elo secr eta r io inter ino da Provín– cia, Domingos Soares F erre ira P en - 11a, entre outra s,traz a assi g naturade Doming os Anton io R ayo l. A 18 de fever eiro de 187 J , contrnhiu matrimon io com cl. l\laria Vi ctoria P ereira Chermont Rayol, de cujo consorcio nasce ram os· se– g uintes filho s : P edro o José P er eira Chermont Rayol , ambos bachareis om direito, e Amelia , faJl ecida pou– co depois <I n aHcid o.. A 15 de maio do anno seguinte, no caracte1· de 1° vice presidente, a aHumiu u JH' 1-1íd f' l1.ci a d n provinci a , deixando-a a 25 d e junho. Por carta imperial de 29 de ou– tubro d 1882, foi nomeado para presidir a prov íncia do Ceará, que

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0