O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez
O EXSfüú Escolas Profissionaes ____________ ...,..... _______________ ........,_......._...............--.--.._,.... .\ aucrtura de e::;colas profiss io– naes pelos districtos das principaes cidade::; do paiz, é uma u ti l med ida que se impõe com o poder das r a – zões indiscuti,·e is. Para realisa i- a é prel:iso apenas quo os a ltos pode– m~ publicas attcndam :.ís neccssida– <lr:-; impre~cincliYeis ao soergu imen – to moral e efficicntr cio povo, afim de que a sua collaboração nos e le– rndos destinos da nação seja toda <·onsciente e fecunda. Xão conhecemos entre os gt·an – dc,:; problC'mas nacionacs nenhum outro de actualiclade tão pal1,itan– t e ele significa(io social tão inli– mc.1 .í Yi<la do t·cgimcn quC' adopta– mos. Em tudo quanto observamos no 1,,1iz C' ,·emos 1m conjuncto dos llOS· :-os artigos, o que ha de inco11Ycni– ente ií. ordem eYoluti,·a da~ cousas ou ele to::camC'nte imperfeito, trm 11 e1·almente por l.!ausa a falta de prc– Í,aro que ainda se Yerifica nos di– ,·rrsos elrmc1lto:,; socin<·s o especi– almrnte nas classe;:; operarias. E' positivamrnte um g1·ande em– ku·a,;o ao con11,leto aproveitamento das nossas energias ciYicas e ao desdobramento do trabalho util, a drficic11cia dos conhccinwntos preli– minarrs que <'xiste infclizrnentP no seio dessas classes. ,\ afflidiYa lentidão com que ,·a– mo.s pas~:rndo :;odalmonto dos ve– lho: e oi, ,1sos hauitos impel'ialista:, pai a as L,i,as uormas cli·mocraticas ,. a 110,3 · a t'L'('ttada posi,:iio ?lO mu11do a rtí st ico e ínclu!:'t l'i al , :-;J.o a con fir – mação cabal d o qu e con s tra ng idri – men te asse ,·eramos. O descaso Yota d o pelos pode r es s up eri or es da R<> pub li ca ao e n s in o profo;s ion a l, tem co nco r r ido u astai 1- te parn q ue o no~so p o ,·o perma ne– ça a in da n um d e pl oraYcl rs t a d o d e~ atraso q ue o aea bl' u nh a, q ue o fa z ind iffern n te n ão s<í ús magn as cau– sas nac ion aes . como ao seu p r opri o ape r fe içúamento nos d i,·cr sos ra mos do conlt rc imeutos p r ofis,- ionacs ou industr iaos cm q ue ompregn as s u as energias. cm f!U<' cxcrre a s u a nct i– vidade. Fa ltam-lhe os im p ul:-;os indispen– saY(•is ao in icio de um clese1wo l• vimcnto bem orientado . liberto dr rntina, pl<mo de Yan tagens rca<>s para a sociedadC', qu<• s<ímente o ensino pcí<lr• p1·oporciona r . E' rvid<•ntc q u e sc111 o coHcm·so cio escolas profission ac:,; não h:we– rú cffcctiramentP, pPla n1idosa es– phera do trnhal h o. prog1·ossos po– siti nunenio n1liosos, surtos capazes de Cl'Oat' IIOYOS Cfllll[>OS <l<• actiYi– dades, iniciativns qn<' Jr,·ant<>m 011- tl'as fontes d<• riq u<•za:-. porque a raridade dP aptidõc•~ adquiridas po1· e~tudos apropriados r cnrit1ueciclos rwlas obs<•n·tu:11l'S feitas nos cxe1·– cidos ennobrcccdorrs dn pratica. não p<>rmittC'm a 1'(•alisação de tfio edifirank8 commotti111e11to:-- Bel,,m, mm. Simplicio Torres r'<, ,r-.._;-,.. ./' .......... ,,....._ - ./"' ..... ,...,,,__.-.......... .r--r,.. ,...._,.....,--~......._,,,..........,,,-J"',....,_ ~~ ..... ,...__.. - , ,,.....__ ~llrãmos escolas ao pnvo e tmmoR conll ihuicto p~ra o proure'.'O e e11ura11dec1111e11to do Bra~il.
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0