O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez

~eg1·0» e Jacolliot na sua ~ Africa .'.\Iysteriosa » pinta-nos, como Lery na sua «Historia do Rio Gcnaro nos pinta na bahia do Guanabara, os Tupynambás g uloso · de carne humana. ~ Sobre este ponto, as opm1oes entrechocam-se : o que não padece du ,·ida é q ue a inda hoje, em nos– sos dias. mesmo, apezar do ent.recru– zamento das raças , a diversidade dos costumes e o menor contin gente de tribus existentes por toda zona banharl1 pela potamographia ama– zonica , i1a ainda alguem que affirme, não obstante a inJole pacifica dos selvicolas, algumas tribus existirem, onde, se não imperam os antropo– phagos, pelo m~nvs são incontrover– tiveis os casos de necrophagia, tal– ,\ez por simples crcduli<Jade í11terior, instinctiva, ingenita, naquelies quo não soffroram o impulso benefico ~~-~ da civilisação manifestame nte com– provada na tribu dos Cachinauús (como o nome inclica-"comedores de · gente " ), habitantes dos in,·ios sertões do alto rio En,·ira. Ainda no tocante á di,·e rsidad,• d e opiniões soure a índol e elo pri· mitivo habitante das nossas terras , refere o Yisconde de Porto Seguro: «Foi a expc ricnein e 11ito o ar– bítrio, 11e 111 a tyrannia, que e n, i– nou os ve rdade iro,; modos tle lc\'ar os Barbaros, impondo-lhe,~ ú fon:a a necrosaria tuti•lla, !':ira acc1iita– rem o chri~tianismo e adoptare111 liabito5 ci,·ilisados, começando pr – los de alg·una rcsig;na <:üo <· cari– dade, fazendo-o;; moralmrntc rnr– lborcs: apro\"eitanclo-se de 111ni~ bens, in cluindo Oti da tranquillidn – de do espí rito e da ,1•g-urn 11 ç11 i11 - dividun l, ú i;ombra <l<' !ri~ protr– etorn-4. , Gemina Pinto .-.....-_~~ .,~~ -..,/"--''"'-.~-..,r--.....,/"-............,.......,f...-.....,,,-.....,..,__........,,r~ '-"'~ ... _,........,. - -4-..f-"--' O ENSINO iniciará em seu numero de juHllo a sua parle illust1·a<1:,, fa – zt•ndo inserir em suas paginas clichés dos principaes estabelecimentos d1• (•11sino pI'ima rio e sc>cundario, quer publicos quer particnla1·1•s, do fosta-.; escolares etc. etc. , para o que pede a coa<lju,·ação dos l:'.il'S. dirPl' torns <1<• •~asas de instrucção e dP toda s as pessoas qm• s1• int<>rPssam p<•ln <·ausn do en s ino. Ini ciarcmm; essa sPc<;ii.o pelo grupo escLdar Barão do l{io lfra1H·o, seus <·orpos cloecntP e disce nte e va r ios aspectos do modelar estahel1'('Í– nwuto, :tco n1p a nh ado d o um res umo hi s tot·i<·o Hobrt> a Yida dPssa Impo1· t ant c ca,;a de ed ucação, d ir ig id a pela csfor<:ada professora i\Iaria 1.niza Pi11 lo do Ama ra l. ..., ..,f' .J • ....,,......,.... ..._... ....._,r .... ..._,,,... r .-.. ...-........,,- J........,,,. '-"'./--....,/ - ...,/ _.._, - ✓ _,,.......,,. ... _.,

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0