O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez

134 Ó ENSINO ~~-~~~·~~~---~~~ O SOLDADO MODERNô O EN3INO no 47. 0 de caçadoves A gentileza do sr. _tPnen te..coro– nel Raymundo Rodrigues Barbosa, commandante do 47 batalhão de ca– çadores, proporcionou á redacção d'O ENSI~O o ensejo de visitar aque l– la disciplinada e mod elar unidade do Exercito Nacional. E, o que nos foi dado observar durante os agra– daveis momentos em que lá perma– necemos, vamos relatar, em synthe– se, C'Olll a maxima fidelidade. .\ maioria dos nossos leitores não conhece, certamente, o sr. com– mandante Barbosa, esse espírito cul– to e no,,o, num corpo tambem ain– da muito novo, drnio de victa, de uma actividado invPjavel e digna de ser imitndo pelos que desejam. <·omo elle, um Brasil pocleeoso, rPs– peitado e acatado. Pois bem, conhecidos que somos, dê longa data .. daquelle distincto militar. re-;olvemos. romo org:io da imm·ens:-i, visitar o 47 de caçadore!". Er:1111 11 horn~ <la manhã do dia 31 do março. Fomos encontrar o com– mandante Barbosa cer·eaclo do seu cst1do maior, rssistindo a uma aula de franc~z que era dada aos infe· riores do batalhão. Xão prcC'isamos dizPr da fidal– guia com íJ.UC' nos receberam o joven offi<·ial e HP.US companheiros ele ca– sc•rna. Ap,ís alguns minutos ele pales- 1 l':1, passamos a porcotTC'r o vasto . cazat·i'io da pt·aça ,Justo f'hC'rmont, o qnal Pstá pnssando pot' absoluta reforma, adaptaçÕ<'S rigorosamente hyg-ienirn!=l, prnpl'iaR para a~asalhnr o nosso soldado, digno que ó, sou toJos os títulos, de cal'inho o con– forto, pois a e lle está confiada a defesa da soberania nacional. Á nos– sa passagem pela soldadesca, esta perfilava-se e fazia a continenda regulamenta r devida aos seus supe– riores que nos acompanhavam. Francamente , se ntimos um bem– osta l', uma qualquer coisa estranha ; sentimos mesmo que havíamos pas– sado de civis a so ld ados e tivemos a grata e agradavel imp!'essão dC' que o nosso pesado fato d e casorni – ra fôra transformado na comrnoda e leve carni8a de Kalci, ultimam011 IC' a~loptada no Exercito. i\Ias , continuemos a nost>a vi::,it,1. Da 1." companhia, passamos á 2. ' e depois :c'í 3.ª e ao estado menor . Urna transfol'mação comple ta se ope– ra alli - dosde as paredPs. outl''ora de uma cô1· escurn o quasi fu1wbr1•. atü o proprio so ld ado, que t'<'C 'C.dw . meio risonho, satisfeito o al<'gre, a preseni;a do se u <·0111111anda11t<•. Ao passarmos 1wlo xadl'cz, in– dagamos si ltavia alguem alli-Nào foi a resposta, o 47, actunlnH•nft'. tem um effectivo de mo<;os dignos e capazes d <' enverc,·at· a farda do Exercito. ,., O rn1who está installado 11unrn vasta sala, em compartirnonlo ::in– nexo ao do quartel. E' to<lo asrnalhado <le pau ama– rello e acapú, com pNJuena<: mesas para uma e::,quadrn. <'a<lc1 urna ou Ht•· jam 9 homens. As mesas foram con– ~tl'lli<las pPlos solcladoR e obed<'C'<'rn

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