O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez

O ENSINO ~~~~~~~~~~~~~~..........,._~~~ g ene rosas, da libe rtação do s olo d as garras do dominio hobandôs, t é a grande guerra que findt,u, na qual valente s s oldados. nortistas d e r a m inconcu ssas provas de h e roico valor~ Que devemos faz e r, que faremos, então'? Dividirmo-nos em zonas di s– tinctas ; fraccionarmo-nos em .p eque– n&s r epubli ca s, sob o protectorado de pod e ros a s nações extra n gelras? ~unca! contra is to protes te bem alto o nos~o patriotismo. Sofframos os e ffeitos d esastra dos dos rn á u s go– vernos , até que surja um novo Ba– rão do Hio Bra n co , o patriota dos patriotas, o bras il e iro dos bra s ilei– ros , o paladino da g rnn desa e inte– ~ rid a de patrias. Quem s abe se Ru y B a rbosa, p1·c– -:, id1' 1lte d a llopublica , n ã o estend erá a t(, nós , t ã o C'S(}uocid os <lo s ul do lfras il , um ful gôr d essa scentelha s a g rad a •1u e se irrad ia elo Genio o do 861, d o Hom em e de De u s. ful – gík quo nos dari a uma inte rnrn v ida nov a , o r oseo am a nh ece r d e uma ,,x is te neia me lhor ? Huy Ba rbosa p er sonifica o P a– tri o ti smo, a .Jus ti ça. a Lei , o Di r ei – to. LPml n·ai· o 'fU C fo i e o qut' é a s ua g ign ntPsC'a ind i v id nnlid a d <', n a juri s pnu le nd a , n 'a1·t<', n a s le tras, n a trihun a p op ul a r , 110 sPio rlo parla– nw 11 to , <' lll to (l as as memora v eis ('am– p a 11) ui:-, l' lll prn l d a Li bPt·dad c l' d a HPpuhli C'a , sp1·ia o l.H'a d <' t ama nh a mon t a, d e Jt rnpon;ão tão n 1Ituos a , qtw r PquP r <>t·ia <•s tudos mui d emo– rados . s(·rio:-; <> p tH'iPntos . E· lnm<•ntaYl'I <li z e r- s" qu e a 111aio r BH' ntnlidad e d ' Am eri ea la tin a, a aguia dP Jlaya . o condor el e Bu r- 11os- ,\ ire~, ft, s~P ol\'idndo p <> la ma io– l'ia dm, 1><u11Pdros da p o lítica 11 aci o- 11al. p1 •pcis anH•nte qu ando. pen etr:rn– do 110 dPdinio d a vicl ri <' no a p ogeu da gloria, vt· o f<' ll ll OIIH' aurPo la– do 1wla admi ra t;ão das ma is ('Ulta~ na•:iH•:-; da E11 1·01rn ! .\ marga~ i1·onia~ do destino ferindo fundo os amados deuses d'Olympo. Sim, conpulsemos a hi stori a. Lá es tá, na exactidão de de sua singela n arrativa, a exi s ten– cia desses portentos da sa bedoria humana: Fulton, Gallil eu , Cervantes, Chri stovam Colombo. Luis de Ca – mões , atirados ao vilipendio, á mas– morra, ao olvido, á mi seria, á morte infeliz e infamante, depoi s de con – qui starem para o seu paiz troph éus que valiam r einos , g lorias que \'a– liam mundos. E' que tinham s'e r– g uiclo al ém do que er a humanamen– te possível s'er g uer: torn a ram-se sóes, de uma rútil ancia tamanh a, que a immensa r écua d as bestas humanas- a maiori a imbecil el a hu– manidacl e de todos os tempos- não lhes podera sn ppor ta r a geni a l rú– til a ncia. E o :mpatr ioti smo, a inveja, d irei melho1·. completá r a a obra mi– i:, er a nda: c011 demn ar a-os ao os trn – cismo , olvid ando-lh es os fe itos . . . 1\leus conten aneos, sacud amos o torpô r <J. ne amole nta a!'l nossas patl'i oticas energ ias : fa çamos de Ruy Barbosa o apos tolo d a nova (' t·u sa– d a , o gui a d a nova f(> r epubli ca na . Ponhamos muito acima dos inte res– ses poli ticos o fu turo , a g ra ndesa. o <'Spl f' ndôr elo Brasil. E tudo i so é Ruy Barbosa , o Demosthcne8 h ra– s ilciro . * • • ~lmo. }lar ia Eu la li a Sampa io , um a bella al ma virtuosa e um holl o <~s pirito intelli gm1te. quo ama os li– vros bon s e utcis , prese n teou -me com a ultima obra el a di s tin cta prc– cnptor a e poetisa a lagoa na Rosalia Ra ndo va l. ..1/ravés da Jn fa ncia , que r cu11P nas suas for mosas paginas muito da r:;ecluctora a llll a de mulh er culta e qu <' procu ra rea li sar na vi rl a um supr emo icl c•a l de boll eza. (> um Ji . vrn de fP i ÇÜll did a('tica, vasado num Ps ty l o Pnra11 t a<l<1l', <la n<l o nos a cc>r·•

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