O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez
128 O ENSINO CHRONICAS IV E ', n a· verd ade , mui to pa tri o ti co ◄ liz er bellas coi sas do Br::isil , maxi– mé firm ado tal diz er pela :m ctorida– d e de nomes conspí cuos. No emta nto, contra o imperio d a verdad e a bso– luta - 1u z diss ipadora das treva s ma is cali g inosas-ning uem ouse op – pôr "Ontradic<:ões q ue, no caso, vi – ri am acla rar o assurn p to qu e se ten– tasse e11cvbri1· com tin tas v is tosas, mui to 1J r ilh ante 0 , fa lsas e ep heme– r as, poróm. Ten ho a rd ente ido latri a polo r in– cão n ata l. O Br as il é tudo: ench e-me o pensamento , ench e-m e o co r ação. Acho-o ch eio de mag nifi,:en cias tão altas e tão 2randes , t r ansbo rda n te de fau ul osas r iq uezas in exp lorad as, O}J imo de fr uctos e de flores esplen– d iclas , rf'p letofi de deslumbrantes bell ezas natu raes-qu e, por ma io– r es e mais clura<loiras q ue fôssem aqu i as minhas ama r gaH vicissitu– des, ai nd a ass im não acharia ter r a melhor, mais bell a e mai s feliz , para nascer, luctar, ama i', sonhar, soffrer, morrer - cyclo em que se ence r ra tocl a a exi s tencia humana . Contudo , a grand csa de meu amõr cívico não deve ficar indifferente aos erros dos fal sos le vitas elo aug us to tem– plo da p a tri a bra s ileira. Se re i posi– tivo. Os homens que nos governam , r xceptuando b---m poucos, chafur– dam- se na pocil ga da politica lha e de ahi , desgraçad amente, os desa– tinos e os d esacerto-; comme tticlos á somhl'a d e uma cons titui ção li – herrima , dPsa tinm, e oesace rtos que põf'm n ~,s <l <'Rcnsos as _id(ia.s, as ini- cia tiva s e os invento::; do :.-; quaes d epei:idem o prog r esso, a prosperi– d a de , a riqueza, o l'enome de um p a iz. Mas tudo tem um limite , tudo deve te r um fim. Dia vil'á em (JUe o B rasil ser á qri entado po1· um go– ver no consciente d e su a r esponsa – bilid ad e mornl t· civica . olha11do com inter esse pe la s coi sas qu e possam torna i-o coheso , fort e, soberano, li– v r e. A tran s fo1 ·mação se1·á muito len ta . mas r ea li sar-se-á, bem certo, se a ella se aggr egarcm toda s as ener g ias fecund as , nasc idas d o to d as as vontades intelli gent<' s, que o reh abi li tem e o r ncaminh em por uma senda mPlh or , on cl e tod os po,-:.-;a m traba lh a r e us ufr u ir os frudo s de seu traba lho, com di g nidadP, ind<'– pendencia , nobre a ltivez - tt-n<:osca– racteri s t.icos dos l1 omens de qtt C' tan– to precisa a 11 a<:ão bras il e il'a ... A t é hoj e, qu e se ha fe ito 1wla grandesa dess<· colosso <'a hido qu e é o nort<! cio H1·aHil(' ~ ad a, quasi 11ad:1: uma inutil mi ga lh a dt' pão na d estra su pp lice <I P um mr ndi go. Os Es tados nor tis tas, venl adei– ros ga lé. ca ldeados :í g rilh e ta <l os sol'(l iclos interesses da polit ic ·a su lista . vivem de seu proprio rsfo r<:o. ven cendo empecilh os , transpondo banr irns, sómente eo11 fiado8 no p a – trioti smo de seus propl'ios gov111·nos, qu ando pat1·iorkos e houP:-;to,.:. Somos olhados <'Om dC'Heonfiu n– ças , des preso, ironias. Acaso nüo somos o Bl'i..1sil '? Niio nos ll•mo:-: . a trav(•s da histot·ia pati·ia , batido pelo triumpho d e todas aR ·<'an:;;a~
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