O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez

o BNSlNO De fa cto, a escravid ão dos negros era uma nodoa que :--0 d e via apagar. Por isso, em 1850, Euseblo de Queiroz, ministro da Jus– ti ça , teve a g loria d e pôr em execução a lei que prohibia a vinda d o africanos p ara o Brasil , lei essa qu e, embora existen– te ha al g uns annos . não tinha sido aind a cumprida . A 28 de setembro de 1871 , o Visconde do Rio Branco, sen~dor elo Irnperio , depoi s de g rande discussão no Senado, conseguiu a approvação da lei chamada do ventre li – vre, p ela qual e ram declarados li bertos (2) os filhos de rnulhe– rPs escravas, qu e nascessem desse dia em deante . ;\fas , os cspiritos libe r aos (3), con tudo , não es ta va m sa fü;– fPitos com essa g rand e l'efórma social (-!). Continuav am a trabalhar os homen s que se tornaram paladinos /5) d0ss a ca u s a , entl'c os quaes se sa li en tava m Joa– quim Nabuco. José do Patrocinio e outros. Doss0 modo, n o dia 13 de maio de 1888 foi sa nccio– n nda (6) a lei aurea (7), qu e considerou e xtincta (8) a escr a– vidão no Bras il. Coube a foli cidarl e d e. ass ig ua!-a á princeza D. Isabel , reg,mto do Imperio dura ntn a ausencia rl0 seu pae, D. P eclro TI, ,,11tão na Europa, em tratamento de saúd e . De u o po vo á J)l'in cPz a , po r isso, o titul o el e Redem– ptora (9) . , 1) Libertador - o 1p1e li bt•rta: n11 nc ll c L1u <· di1 li– lw rda<lc , que torna livrP. = (2) Libe rto - dizià- e do "~cra vo 1 1 11!:' fôrn libe rta do; li vre = (3) Libe ra l - p:u-ti – dnrin do pr in c ipi o ela l iberdade polit ic,t e civi l; que te111 id,;a, nw1111;11da:i em ' Ocioloµ;ia. =(4 ) Social -rr.lativo à Sot:iPdadP. (O tPrmo Sociedade i~,tá aqui empregad o no -t•nticlo de reuni it n ele homcu:i que tÍ'm a mesma orig-eru , as 111c,111a, le i~ e os m1",111 r• ~ ,·ootumcs). = (5) Pa ladino - dr fon ,o r rl f'di rn do. -(6) Sa n cc ionado - ra li ficndo; ('011firm1tdo. 7; Le i au rea - lc i de ouro; le i nob re, ,na ~·nifi ca, de muito vnlor. = (8 ) Ex tincta -terminada, acn bada . =(!)) Redemptor - aquell P q ue redime oure– rni11 , idtn 1\ ,pi e tira 011 ti rou ri o pocl Pr ,tll1 Pi o, danrlo lihr nl ude. 1 '.1111v1' r:-;,•-,;f' c-om P ,•,;eo lar , citand,1-•w-lltr alg t1111 ui:; i:;c•,•- 11as ,la 1•,;1·rava tura, para impre,;siona l-o de modo qne ell l' ,1 (' orn1,rPhP1Hla, P po:-;sa ava liar qua nt o em odiosa, e indi – "ll:t . ~lostrP-He a gen 'tw,idadc dt' qt1 n:ntos pugnaram para ~ iTa ll <'a r <h <l1> .:;g r.u;a1 los 11t'g1os ao 1•apth·ciro physico t· nwr,tl. 1~· chPgada a 01•pnrt un ida rh', l'lltüo , de evi<ler.ciu.1· a i.(lorio,;,t t1xt'fa <lt-> <J LW !'o ram prntag1mi~tas, entr~ ontro:-;, l~w..,•hi o ~'.1h11eo. P atroci11io, Hi o Hrnrwo P D. lsalwl.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0