O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez
120 O BNSINO A 7 de setembro de 1822, vindo de S. P aulo (7) , aonde fôra acalmar cer tas agitações politica s , r ecebeu D. Pedro va– rios desp achos de Lisbôa, annull ando seus ultimos actos e res– p onsabili zando p or elles os seus ministros. A leitura d e taes p apeis causou-lhe viva ind ign ação. Esteve o principe alg uns momentos indeciso e , por fim. a rra ncan do do ch apéo o laço com as côr es portug ueza s (8), soltou o g ri to de <, lndependencia ou Morte li>. F icou o Bra– sil desde esse momen to defini tivamen te desli gado do P ortu– g al e constitui do em nação independente , sendo D. P edro ac• clamado imper ador com o titub de D. Pedro I. E m a lg umas provincias hou ve opposição p or p arte d e funccion arios portugw:izes á nova s it uação do paiz. Jo Par á, p or exemp lo, sómente a 15 de agosto de 1823. fo i ell a accoi ta e r econhecid a. ( 1) .{Yletropole - naçiw, eo nsid e rnda 0111 relac;ito ús suas eolonias. As im, pois, e ra Portug·a l a met,·opole cio Bra ii. = ( '.:l ) Algarve - provinc ia qu e íica ao S . de Po rtug-al e qu e, unida ao Brasil , fo nnava um rnino com aque ll e paiz. = (3) Separatista -rela– ti vo ,i se pa raçfLO , (1 inde pend c nc i:i ri o E t:i do. = (,J ) Restringir-diminuir; C'stre itar; red uzir; lim itar.= (5) Attribui ção --C'nrargo, rompeü• neia parn prnti– r at· a lg um a ctu. = (6) Influenciar-influir: trr po– der sobre outre m ou sobre certos factos ou negoeio, ; p re– pond e ra r; presti g iar; ter :mtoridad e moral. = ( 7) S, Pau– lo --V . no mappa . = (8) Côr es portuguezas -C'ram, a ntig amente , o a:,ml e o brnnco: ho_je , o v<•rdP f' o ,·,•1·– mell1 0, côres de sua bande ira. lJi .·semos qne o Brasil, dei:: de o grito dP lncle pe11de11- 1·ia on .\ lortc !,,, fi cou <tdefinitirn111 r11fe desli gado de Portn– gêdN porqnr, segundo a opinitio c] p hons a utorr s, j,i rx is• ti a , de facto, a, noss[t inclrpcndc1ll'ia, des rk ,L, ind a d r D ,Jofw VI, cm 1 '08. O acontecimen1o de 7 dP sC1trmhro não foi senfto a, proclamaçiío da, inrleprndencia offida l. ÜH vultos qne d vem ser po. tos em relern. 11Pstt• pon• to, sã-o os tl c Josr Bonifaeio e D. Pedro 1. fnetorr s prin– t ipues ela nossa nutonomi a política. Fn lr o profrssor tio-; hPneficios r1ue pan1. JHÍ · advieram ria 110,·a situaçüo VISCONDE DO RIO BRANCO. - PRINCEZA D. IZABEL -A LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS Disso um h i stori ado!' q ue o ímperio tJll <' feira ao Para– guaj como lilJ~r~aclo1· (1) vexav a -se <l e <] U f' no propri o terri– tori o ai nda P.Xt~t1ssem Psrravos
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0