O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez
titude cm que se encontram, onde d o minam fl o ras e populações dive r– sas e vegetaç00s supe rpostas. Tal se vê nn Suissa, d 'ondc d esce a impetuosa torrente fria da neve alpina diluída, para r ega r o solo; e.o Mexico , com as admiraveis cul– turas rumes das haciendas e suas colonias agrícolas Llos planaltos d o norte, onde são braço e c le me nte fortes os 11wr11wns, e mi grados da a n– tiga patria; nos paizes americnnos Jo Pacifico, na Cachimira, em qu e, domin,indo as gnrndes campinas das gram11, ~' as, vivificadas pela lavo ura rntensa que as avassala, avultam os porte,, altaneiros dos platanos e sy– comoros, regiões ct·aspcctos riden– tes. como o encantado Smila, onde o .i'"1ck é o companheiro fiel do ho– mem, nas em inencias dos montes. Quanto ao Brasil, a sua exte n – são cunsidcravel <lá-lognr a tres cli– mas, pelo menos, como ainda a maior numero de bem definidús regiões agricolas, posto que aquelles o estas se subdividem cm outros tantos tra– ctos differentes entre si, por moda– lidades tambem varias, com inc– gualavel regímen bathymetrico e eoleo soprado dos alizeos, do mi nu– a no e da suest:1 la violenta, com seu cortejo do gcad<t e granizo':,. Como parte integrante Lle~te es– tudo interessante o vasto Ja Geo– grnphia ilgricola, a que nosso piliz dava exccllentc materia, nos offe– rL"ce grande auxilio a cartographia <::,pecial de mnppa e cart,1s econo- // . . . . . . . micas e agrícolas, em suas variadas cspecies, em que são tão férteis os nossos mestres da Geograp!1ia ex– trange ira. completados com dados de Corographia eco norn.ica até que possamos te r os ute is e aíamaLlos atlas co111mc rcia e s e agricolc1s. em uso no ensino europt!o. __., util e in– t e ressante o manuse io dos mes tre::. qu e de ram o sopro vital á Geogra– phi8 moderna, entr, os quac:, .\lar– tonnc, Maurctle, V\'. R.o:,icr, Bru– nh s, Andrews e outros, orientando o rccenlc estudo da materia na Fran– ça, Suissa e lngbterrn. Os rnap~1a:, economic.:os, dos quaes temos feliz– mente já alguns no Rrns1l, dizem bem alto do es tudo da Geogr.1phi ,1 agricolil, do paiz, com progr,1mma::, delineados, constituindo uma dis– ciplina ou cadeira a11to11oma. Foi este assumpto objecto de dc:hates no 5.° Congresso de Geographia da Bilhia, pedimh-sc então a crcação da cade ira <lc Geographia ag:-icola nos cursos ngroncmicos, com l'slu– do espec ial sobre 0 Brnsil. cncar.111- do o paiz nas suas regi<ks natur,1es, " physi ca l rl!gions .. , rnethodo hoje triumphantc nos cursos de ( ~cogr,1- phia da França, depois do hr.idu de reforma dado po r La BL1cl1c, no :,L'u magnific o progr,tmma do cn::,ino de Geographia no mai s cminenk do::, paizes d e 11ossa raça, cm cuj,1 gr,mdi– OSé\ língua Victor l lugo ft.:z a dt.:s– cripção dos lpe::. e Tninc a do.., P_\TÍllC(h. Misael Seixas Dóe, mas cumpre dizei-o sem rebuço: não é a formidavel resis– tencia passiva das hostes illettradas. cuja conquista é o nosso escopo. que poderia fazer periclitar o exito da campanha salvadora:-o balu– arte da ignorancia não resiste as fléchas de luz das lettras do alphabe– to, assim trabalhem os archeiros.,,
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