O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez
114 O EKSlNO ~-..,....,......~ ........... .......,..._~~~~-- E SEU ESTUDO . A {)l~ase moderna da Geograph ia ·c1entif1ca, em que tanto se dilat ::>U o conhec imento do uni\·erso e do am– biente que o envolve, ao inll u xo de profurnlos estudos e novas orientil– ç<;>es, l' 111ob receu e realçou as pa– gtnas de seu periodo aureo com a creação da Geogrnphia das plantas. ViaJank illu stre das regiõ es equi– nociaes da America, onde te\'e vi– !óÕCs de deslumbramentos que a na– tureza lhe proporcionára á alma pantheista, Alex. de Humbolelt de– lineou os fundamentos da larga e ad1_11iraYel sciencia üa phytogeogra– J?.h1a, que, sob a egide ela notavel t1gura desse naturalista, no inicio de um seculo que se caracterisou pelas grandes theor ia s da gcophy– s1ca. SUigira nas ridentes plagas dos planaltos americanos , ante o mais ubertoso scenario que, no orbe immenso, era pn~siYel ter por berço a Geographia l)utanica. A força poderosa que regiB seus primeiros postul:-1dos vigorantes hoje aind.1, determinava a obcdicn– ~ia restricta do mundo vegetal ás 111f1uencias, que se annunciaram preponderantes, dos meios physi– (O v humano, cm suas multiplas rclaçtics, pelas diversas regit>es geo– graphicas do globo. Recentemente, traçando-se: principios reguladores, determinaram-se os habitats eco• lr,gic()s, a extensão ' a-;socia\·ocs da u,lonia vcgdnl, ns nrcas geographi– cas das cultnras, as relações physi– c.1s e physiologicas, intimas, que ligam o Bio ú Agrogc•ographia, 11<> largo campo da vida organil-J, in– lcgrndos no vasto assumpto da< ;eo- gra phi a humana, d ec larando-se' " plallta producto inse pDra\·el Ja luz, força mater de ::iua cx istencia, e· cios e lementos que constitu em a Physi– ca do g lobo, no variado o hj ec t,i da meteorolog ia agricola. A natureza é creadora e transfor– madora, por excclle ncia: orn tend o. para cada estação, nas divisões zo– naes do esphéroide, s ua es pec ie ve– getal e agraria, transportando, para o ar, a agua, em forma de \·apor, invisi\'el e diaphano. rasgando. e111 profundas crozôes, o se 1u gran íti co das monta1 drns , contemporaneas de idades paleozoicas; or,: pondo cm moYimento as co rren tes aereas, que> fazem do vento poderosa forç,1, im– pulsionando os moinhos para q trn– halho da industri a agríco la, na pro– ductiva vVestland, levando pan1 além o pollen e a semente, dcrru– indo, a talhos das lufadas, os cimos rochosos e produzindo a subhnw fluorescencia da luz polar das a u rc,– ras. A variedade das rcgi<'ies vegc– tati vas. qu se affirma ex istir nos outros corpos, é precisamente um facto em o nosso plane ta. A cstcppa salitrosa ela Taurida e das terras ou– ralo-c,1spias, as tou11dras da Fura– sia, como <> JcsL:rto arido. por ondL· corre o Jordão, ,iutr'orn a fccund ,1 terra vermelha que fl,z ,1 historicH riqueza da Palestina. e rr1l'smn n:,, parngens ndu:-ta:c- dl' 110!:-sc,.., (aa– tingas ccntracs. (Olltrnst.im. por su,1 feição phytologica v gcogrnphiu cultural, com o soherho espcctnculr, elas florest.1::i c\.jUHloriaes, em LjlWI quL:r das artes cm LJUL' r) ,: ircu l<• ,1:_-. <:>nlnce. n;1 ~unwtrn. 11.-1 i\'ya:,,~,1. 11,1 f
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0