O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez

G O E:NSI):0 Notas de Arithmetica <•) ~a cxplana~ão das differentes operações sobre numcros inteiros , <~ intuito nosso fazer um trabalho de <>oncatena<;ão. adoptando por n_ol'ma passa r systematicamente do simples para o complexo. Vamos , pois. abrir o es tudo dessas opera– <;ões com as mais simples, dcYendo P1werral-o com as que marcam o termo limite, alem elo qual não Yão os recursos ela ..\rithmetica. As in– te1·111ecliarias representam os élos que se succedem. numa cadeia, em ordem de comp liea<,:ào crescente. . Qualqu er opera\ão pode ser rea– lizada. <>m theoria, pelo menos, por dous 1wocessos: o processo espon– f rrnro ou 1rnfl(rrtl, consistindo na opera<;ão c1ue antecC'cle immodiata– mente em comp lexidade a de que se tr~t_a e o (H'O<·csso ,c;:y.r;fp,malico, que u_t1hza os meios de simp lificação en– s111'.1dos p~la Arithmet i<'n. O pri– me11·0. muito simples em fheoria, é de u_so penosbsimo e, ás yez<'s, im– praticaYel; o ultimo. menos s imples e! em eertos casos, um tanto diffi– cil nu eoncep•:ão, ,~ na pt'atif'a com– modo f' vantajoso, por ser br(W<' e expedito. ~·foste ,~ qnP consistem e;..senci – ahnPnte as opPraçõ0s a1·ithmeticas, 'll_ 1 ~ . podem ser definidas como os <lll lerc12frs prur·es.-;os s1;stemrtf icos cfo df'tr,•núuro· 1uwIcrns ·dP-sconheci- . ( 1 )_ 1':111 c•o n tinna.-:io ao •H·inwiro fas- <·1< ·11 lo J ·1 1· • ' 1 . , , • 1111_11 IC'.:tdn, dos F:,1saios Jlath.e 11,1- ,r,i- (Lt\Tin•ia 1':wú Tntc>ll<'rtual ). I Numeros inteiros-Operações --- - ----- - - dos por meio das r efações que o;; ligam a outros dados e, portanto , conltecidos. Toda e qualquer 01')eração r ea– liza uma composição ou uma decom– posição ele numoros , conforme se visa do tratamento ele numeros mais simples passar a outros mais com– postos ou vice-versa; clahi o se clas– sifica1·em Pllas em operações el e com– posiçc7,o e opernções de decomposi– ção, achando-se cada uma claquellas 1·is-a-vis duma destas ultimas. que lhe é inversa , participa elo mesmo oTáo de complexidade e lhe sen-<> ~o mesmo tempo de verificação. A verificação d e uma operação d enomina -se 1n·ova o em geral con– s iste na operaç>ão i1n-ersa da quf' sp v0m d e e ffe ctuar. Xosta ordem do idéa:-; , o nosso ponto d0 partida deve ser a olonrnn– tarissima operação de contar, que posto se j a . em ger a l. omittida pelo~ autores, merece que lhe dediquemos algumas palaYras neste Jogar. não s<> por· constituir o processo espon– taneo de sommar. como vemos, mas principalmente. por ser a operaçã~ al'ifhmetica fundamental poe excel– lcncia. Esta operfü:ão tom por fim dc– trrminar o I11uIIc,·o que resulta rto ajuntnmenlo de wna dada colh– eção de unidades. consideradas w1ut a uma, successivmnenlP. O processo espontaneo d e contai· consiste na rep<>ti<;ii.o d e s i,!.maes id<•nticos, representando cadà- um uma das unidades da collecção. · L______

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