O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez
• • O EN IKO ' i ~-~--------~~~,._,.~~~~ ~ -~~~~~_,.__,"-"-~~~_,,___,.__,.,._~ som o ardot· das luctas, e pres umo p erco rrer o caminho florído da e xis– tencia, desviado da la rga estrada da viJa laboriosa, pela qual so 1n e n– te so pod e ria attingir essa ditosa v e ntura. O trabalho, portanto, é a . prin– c ipal condi ção ela nossa Yid a o ca – lôt' do uos o sa ng ue. os nossos dias d e prazere e as nossas noutes elo r epouso. E' a ca nção mais p at rioti– ca, o hymno 111ai s enthusia s ti co do nosso eE'pirito, a doutrina ma is sa n– ta da nossa s ubsta ncia, a e vocação ma is scin tillante e e vange li :.dora cios nossos pensamen tos. Doce har– monia que fortifica a a lma e robus– t •ce o e pirito, virtude som ig ual, mora l mais pul'a. que coug r ega, ni– v ell a e un P- touos o po,·os e. todas as cla sses sob o mesmo pendão de direito, paz, li berdade e frnternicl a<.le. Trabalho! és os dourados ten– daes elas escola s li tterarias e profis– sion aes, es. a. officinas da al'te da educação, onde se lap id a ram os clari– vident es eflp iritos d e Ruy Barbosa, Rio Branco, Sil va Jardim; se ar– ma1·am os pote1 tes braços d e Gur– jão. Caxias, Osorio; se amestr aram Santos Dumond, ,Tu li o Gozar, Au– gusto Severo, Aure li o de Fig ue ire– do, Pedro .Ameri co o muita . outras notabilidades scientif1cas, mili tares e artíst icas bra sil e iras ! A fe li cidade do um po vo ou i c uma nação , clisseram-n 'o jú os ma is emin entes estad istas, estú na pl'ofu– são d e ensin amentos e na di ssomi– nn. ção ci o escolas de vidamente ap– parel hadaR, na s quaes todas as pes – soas . indí s ti11 ctament<>, t >nli am dr receber a !ui da necessa ria educa– ção <'spiritua l e profis::; iona l, d<'bai– xo ela mesma commnnh ão !e vida. cte congraçamento el e idéas o d e as– pin1ç-ões, que Sf\ tornem forte:,;. mo– ral, phys ica o inte ll octualmentc. E' portanto, desses tabernaculos da in struçc;ão, que tem de sa hii· o d iplom ata, o estad ista, o scienti. ta, o bacharel , o medico, o pro fessor e o artista emeritos, a quem tudo lhe confiamos e de quem tudo esper a– mos que o façam em b eneficio da no'- sa terra. Educação e inst.rucção é- o "a n– to ma-v ioso de todos os insta n te , que e xpl óde em cada pe ito, r efe1To em cada cora ção pa trioti co e reper– cute el o no rte ao s ul cio nosso paiz. E' a aspiração s ublime que e ap1·0- fundn em todo o s entime nto huma– uo e eng randece a alma nacional . Educação e ins trucção, pois, são o trnbalho ma is nob ilita nte e a con – d ição mai s virtual do nos o ser, e o organi smo mais intrinsol O dn na– tur eza. Almas cheias el e es per anças! Co- 1·ações pe r enn es de ternura ,' ! E - pirítos <>iv aclos elo sã patriotismo! Qual d e Yós não vos sentío extasia– do ele emotivas satisfações, d eante d a· mimosas ,·oz es, dos encantado– r <> orrísos e elas me igas alegrias ela a lm a in Eantíi , cspa r g iclos ness a í11 esqu eciv el manhã em que ella com– memorou o ini cio das li d do RPU novo a nno ('SCo lar? Qu e impressão foi essa que sen– ti . tes, p ensamento que ti,·este e idéas que se apoderaram de vós, senão essa communicaç.5.o carinho– sa que li gou o vos::;o coração ao coração da vo:;sa id olatrada mãe patria 1 Que festa foi essa q ue presen– ceast es, senão puramente a do tra– balho dos no::;sos fut uros su cc0s– sorPs ! Bemcl i to s j n o c01·açiio vi 1'1 uoso e o braço generoso que levaram a fim tão altruistico e 111p1·chendinH 1 n– to e tão a lovantadn iciéa, como um g r a ndi oso exemp lo c!igno do imita– ção cm todos os recantos territo– riaPs d a no sa conc::te llação brnsi– leira . _Rereb0 i, poi , 0xc0I a gloria do unW<'l'nO, no lnmpad ejar do sol qtH' YOS impuls iona, no ci ciar da hrisn
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