O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez

O ENSL.\l'U Um pOYO instruido é um p ovo li– vre; é um povo p r ogressivo ; é um povo que não tem a soffre r outra tyra n ia senão a da lei e a do dev er . A pro pcrid a de da Grecia e de Ro– ma, mais do quP. nas a rmas , esteve nas le tras e n as sciencias . e SP cah i- r am, se d esappa r eceram, foi pela ignorancia, pelo domín io d a espada sobre a mor al e a p hil osophi a dos seu s i 11 ustl'es sa bios . Anna Sarah de Mattos Ei,sil)o Profissiot)al Bemaven turado os ser e::; r1ue se a bri g aram á µrot ec tora luz do au reolado p r opul sor do unive r so p a r a as u b limicJacloR d o::; irrevog a– ve is d es ig nas da n a tureza . Almas pcrennes de bc-> nçãos , es – SRS que nos seu s fl ex íveis corações d err amaram o ton il'ica nte b a lsamo ct a re li rr ião do amôr , e ed ifica ram o mais sumptuoso temp lo d a felici– dade humana, a li cer<:ado n o des– lumbramento el o magestoso e C➔spi­ ritu al lemma - Paz e Laoôr - la – haro de fé e de esper ança, ata la ia de luctas e ele vi ctorias, r educto das im111 arccssi veis pelej as con t r a os vendavaes adven tícios d a no;:;sa l!Xistencia. Luz rad iante e pu ei ficadortt d as gTa ndes almas e dos grandes icleaes, felicidad · uprema e magn ificencia divina, és o e:4plendoroso trabalho e a decantada deusa da inspiração poetira e dos gr:rnde v ul tos da ,-abe<loria, que nos appa r ecestcs r e velada na substancia l ill usão ela vi ela, e eneandecestcs a propl'ia natureza despertando-a d a sua p rimitiva le– thalgia para não perecer na incom– prPhensivel flôr do seu nada. Errante quem nas resp landecen• cias do nuc;tero lahôr, divulgou o fernri::;simo es1 igma da mal Jade e se ueleitou nas eon::;onancia8 mor- bidas do r eµe ll ente diapa zão q ue med e ia a voz do s uicíd io moral A mate r ia l entre o a môr ás luctas e ás victo ri as a lca nc;aria s p elo en – g r a nd ecimento da human idad e, e n esse obscurant ismo de idéas e pa i– xões impresentidas se lhe avu lta o d esejo el e haurir o socego espiritu– al rl.a v ida. Nad a ma is de tes ta ve l e ene r van – te, qu e pl'esen tir--se nesse s r adian– tes dia::; que se esvaem; n essas bellas noutcs que se e vapornm , 1 fi n al– mente, n esse infind av e l cortejo de cousa s qu e assom am á luz dos nossos conh ecimentos e af loram á ton a d os nossos se ntimentos, com– moventes e arre bataclorns, o irncun– do vacuo e a tri s te cles il lu são, a espe– r ar-nos p a ra sole nnisar o e terno es– q uecimento d a nossa jomacla . I cléa vi l, a que se tran sviou do immac ulado sentimento d a razão e se ateiou d as fl ammas rubras do s a– bô r d a ig no rancia, <las b a ixa s cr en– ças e d as offensas ás irnmutaveis le is d a notureza, pa ra não sentir, n a l'i g id ez asp er a do trabalho , o contac to a moroso d as oman açõ('S d as Celi cidadcs <lu l<; urosas. Loucura imeompara vel. a do ce– reb rn que concebe o sacrificio sem e:forço, a ao1H 1 gação sem res peito , a oh r·igação sem d ever, a fe lid d ad t>

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