O Ensino Revista mensal de pedagogia, literatura, artes e officios 1918-1919. jan-dez

O I.;NSJKO - ~~~~~~~ de sou caracter são os prnfessore.. -do curso prim::irio. A criança é, por s ua idade, um ser som caracte1·i s tico algum ele ord<"lll moral; C'ntra na \'i– da ás cógns: ig nora tudo - o começo, os m 0 ios 0 os fin s d 0 HH !\ 0xi HIP111·i11: trai a alm a vasia d e id eia s , 11no eonlwco a!:! \'iaH do doH tino , J1 ào di s tin g u e o IH•m do mal, o •· ~lati,·o e o al>s0luto..\ justi<:a, a ca ridad e, u lto111·a, os Ll•t1 efi eios da ius h·ucc;ti o <' os mal es da ig no1·an cia , o patrio – ti s mo, a mod eração. sã o nome s srtn 'l i.gnificn!;Ho posi I i vii . \'i'. l H,I l ' OU!-lll H !JUI' lllll pl ' l !-llllH 111° fl ofiui clo: não raciocina nem ad \'Orle f}UO os livros que abre e lc\ os pa– Iacios. os monumentos, a ord em e a harmonia das rua s silo o resultado duma organi s a <: ão, e que essa orga– ni s ação é o producto do tra balho progross i,·o dos antepassados; a hi s– toria é um conto falrnloso. A nature– za uno lh e cl<'sp<'rta tamh<'m irl<'ias pos itivas sobre a sua r ealidad e e utilidad e. E' o pro fessor. qu e va i planta r na alma ela infancia a mys t~l'iosa a rvo r e qu e, cl esct e o mai-avilhoso p a r a iso, tem em s i a sciencia do br m e do mal. Qu ã o g rand e é, quão nobre a mi ssão d o mes tre! Hrecho a s Cl'i a nças inco nsriontes, d e in s tin cto puramon te animal , o v a i faz er d esabrochar c>m s ua confusa e p a llid a con sc iencia a luz , a rn rd a– d e ira luz que illumina o esclarece, povoa ndo o Ya euo do ospirito. in– fundind o n eli (' os prime il'OS rudi – Jn<'JÜOS d as cous ns, a r e ve la ção d e s u a p esi-oa in co n fundív e l <> ntre os sf> rrs huma nos, o d esct obra 111 ent o d a mys ter iosa v icia, tecida em sombras o em clarões q ue offusra111 e r nton– tee1•m, a legr am E' <'ntr is teeem ; Yn i apaga r ne ll as as infa n tis e ha naps li> 111 bra 11 ças q ue a colhem 110 l.>er<;o para erear em c;eu i1_1 ti mo u ma n o \·a JH'n·epção e <·01~cl uzJl-as c01~1 passos firnws os vest1bu los da vida rea l, da vida que S<' in icia; vai cr<'ar 11111 sm·con sc iont o, intelligonte, uma pes– soa mor:il, que se arrima a si pro– pl'ia e pl'oc ura l> ebe r 11:1 incipiente intPlligt1nria a in spira<;fío r a r:-t zão d e seu mo,·imento e d e sua s nes– <'OHK id n d PH; v n i fp1·111 n 1· lllll (' Ol'l ll: ã o que ap e nas SPnto e ama por in s tin- clu, apeuas por egoi smo , por· inte– •·<'sse; qu o ni'io se alte1·a nas 1·at as tro– ph rs 11101·1H•s o nos infortunios rlr se us selll e lhantos. Mas , romo pode rú d csPmp r- nli a r – se lw m ct PRR::\ R ftlll <'<:ÕPS lllll nws tre ru<l() , i111pi 1 ri lo ~ I >o JH n li u1 11 nl tH l o . ( > n 1u1--;i f3: lu 1·iu é u1n saee1·doeio , e o t:-ace rd ocio é uma \'O<·açii o; na voca ção a n a ture – za impl'ime a capac id a de s uffi ciente . V ' nhi se v ~~ eomo são g rand<>s a s 1·es po11 s abilidad es rlo profes::;0 1· pri– nrnrio e qn.io g ranct e copia ct e q ua– lidad c>s sr lh e exigem. .\ s 11a1;õcs ro ,·t·stem em sPus in – clividuos hu111an 0s a fe ição do en- · 8ino que lh es fo i mini s trado; porque ell e intrega-se em a 11 a turez a. O 0 11- s ill o é uma sc>g un<la n a tur eza. J-'arn confirma r a lei el e q u e um povo apresent a 11 0 mo ra l e até no phy 1:, ico a fe içã o dos r 11 s i11 a men tos da infa ncia, tc>mos e ntre o u tl'OS, o povo ing lez. ,\. s ua inicia ti\·a, a s u a o r g ani sa– ção, a s ua res istencia physica, o a 11101· ú lib e rd a d e, s ão o l'esul tado de s u a educa ção, n as escolas . n o lar . no propt'io a mbi ent e>. E ssa mesma fo ição se e11 eon tra orn s uas ob1·as )i tera ri as. E m todas a~ ma ni festa<:ües d e s u a actiYid ade, os in g lezes a presentam um caractPr d is tin elo que os dl'fine e o:-; sepa r a cios df' ma is poYos. ~ a Ing later ra ntr o fa llH' o u fo rm a da IPtl'll (' iclentiro. O fJ U<' sP torna o ,·idPnte. Jl() is, t• que a in:-;tnt r •:iio intensa. solida. Yerdade ira. (, a maior das ('Ousas H1 1 q111• a . ,-w11fa a <·i,·ilisa<:ãn ele um Pº"''