O Asilo D. Macedo Costa 66º Aniversário (1902 - 1968) Estudo Histórico

partir de 1931 , tendo passado o instituto para a órbita es– tadual, a entrada no mesmo passo•.1 a ser cont rolada pelA. Diretoria Geral de Saúde Pública, à qual ficou afeto o es– tabelecimento. Mais tarde, em 1933, foi deslocado para o âmbito da Se– cr~taria Geral do Estado, posteriormente desmembr ada, tendo ficado "o Asilo D. Macedo Costa" sob a alçada da Se– cretaria do Interior e Justiça . Tratando-se de um hospício destinado a agassalha1 pes– soas desvalidas que , pela idade avançada ou circunstâncias especiais, não possam manter-se, porém desaparelhado para assistir a vítimas de moléstias contagiosas ou mentais, são os candida tos à entrada nesse instituto submetidos a rigoroso exame de saúde, não podendo ser admitidos de acôrdo com o art igo 6 9 do respectivo "Regulamento" as seguintes pessoas : 1 - os loucos ou os que sofrerem das faculdades ment ais; 2 - os portadores de moléstia . contagiosa; 3 - os que , embora não sofrendo de_moléstia conta– giosa, apresentem condições físicas que imoonha seu recolhimento a hospitais ou asilos apropriados ; 4 - os menor es, a exceção dos filhos de asilados. . · Essa última proibição não foi cumprida, a princípio. em face das n ecessidades assistenciais do meio . Além de filhos menores de asilados, que tinham de segufr o destino de seus pais, foram aceitos muitos menor es, _de pais iisnorados ou paupérrimos, embora n ão asilados . Para isso, honve ne~es– sidade de _or ganizar secções especiais para êies e ministrar-l he8 inst r ução primária, r azão por que funcionou no ~c;ilo . l=l,t P. 1923 , uma escola, mantida pelo Município, a qual e·ra su– pervisionada pela Diretoria do Ensino Municipal, cuia t itular duran t e vários anos - Professor Evaristo Vasconcellos, s~m– pre lhe dispensou especial carinho . · · Da primeirâ à quarta série os exames eram prestados no própr io Asilo, de acôrdo com os pr ogramas oficiais . sob a crientação e fiscalização daquele saudoso educador. Os exa– mes da 5~ série (finais) realizavam-se em diversas Escolas Mu– nicipais, às quais o Diretor do Ensino Mun icipal en<!aminhava os alunos do Asilo, que, ger almen t e, revelavam bom apro– veitamento. Em casos especiais, discentes cuj os recursos permit iriam aprendizagem em outro local freqüentaram as salas de aula do Asil9. No.dia 15 de março de 1912, por exemplo, segundo anotaçoes feitas no registi-o "Detalhe", foi autorizada a ma– t.rícula das menores Raimunda dos Santos Pinheiro e Maria do Carmo Nascimento Pinheiro, sobrinha e filha do Dr. Enéas - 40-

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