O Rio Tapajoz

:ipeza r disto , que os terrenos são fertillissimos e apto pa ra todo e qualquer genero da grande e pequena cultura. VII. · Avariedade e abundancia de mui tos fru ctos· oleosos, drogas, especiarias, gomas, resinas, leites, fi~ras~ pai_nas emadeiras que seenc?ntram_nas matas do no 1 apaJ~z, fa cillitando assim ao rnclustnal a acquisição pouco d1s– penclios:i de materia prima, pôde concorrer para que sejam melhor exp lorad os e consumidos de prompto no • pa iz, ele preferencia a outros procluctos simillares que nos vêm do es trange iro. 'III. A navegabilidade comprovada de uma parte de seu curso, desde a foz.até á cachoeira l\faranhãosinho , na ex– tensãode 278 ki lometros, permitte que vapores, de mais de 200.000 kilogrammas ele porte e dous metros e meio de ca lado, eITectuem yiagens regulares, pondo ass im em immediata communicação a capital com todos os povoa – dos do baixo e alto Tapajoz IX . Santarém, cujo porto é esca la r egular de todos os va – po res que sobem e descem o Amazonas, torna-s~ de fa cto e de direito o entrepos to de todo o commerc10 elo alto Tapa joz. X. Removidas as causas que concorrem para que a popu– lação indígena não procure os centroshabitados por gente civilisada, o industrial agricula encontrará nos indivi• duos de muitas tribus do Tapajoz, especialmenLe nos das dosMun lurucús e Ap iacãs, um poderoso auxiliar para o serviço braçal ele seus es tabelecimentos, e mesmo no da cultura a que es tão afe itos. XI. Os terrenos comprehendidos entre o Cur uá e o Tapajoz, comuma superfi cie de mais ele :1.0.000 kilometros qua• drados, possuem todas as condições para o esta beleci– men Lo de colonias agrícolas e industriaes, e a pratica nos ensina que devem ser preferidos, como ma is aprovei ta.. veis e lrnbilitados, os emigrantes procedentes dos Es– tados-Unidos da America do Norte . Já conhecem as van– tagens elo solo e de seu clima, tanto mais que foram os iniciadores da colon isação existente ao S de Santarém, ·Parã , H de l\laio de -1S7õ.- Ru(i1io L1â4 Tavcires. · 1